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13 de agosto de 2009

20 NOMES DA SERIE “B” BRASILEIRA.


Veja o que dizem os analistas no futebol MUNDIAL acerca do MERCADO BRASILEIRO, agora eles vão vir prá cima desta divisão que como a 1ª. Divisão Brasileira é administrada “amadoramente” há de ressaltar que,não são todos os clubes que ainda dormem em "berço explendido". Já imaginaram o que pode e deve acontecer? O estrago já está sendo grande na 1ª. E agora vai acontecer na 2ª também e não vai ser somente o alinhamento com o calendário mundial de torneios que pode e deverá parar com o êxodo do jogador brasileiro.

E muito menos se colocar um teto em salários de jogadores (esta medida, sim, daria uma conotação de que estaríamos vivendo num estado de autoritarismo e não numa república democrática).

Precisamos é de gestores esportivos nas direções dos clubes, um marketing esportivo, alinhados internacionalmente e especiicamente diga-se, do futebol e mais, uma revisão completa do Ministério do Trabalho em suas Leis de regulamentação quanto aos contratos para os jogadores profissionais, bem como, no que diz respeito aos clubes formadores de jogadores em suas divisões de base, aliás, como a FIFA tem quando manda repassar uma percentagem dos valores conseguidos por transferências internacionais aos clubes formadores.

Há, sim, muito trabalho a ser feito, para se regulamentar estas transferências que mutilam nossos campeonatos, mas, que não podem deixar de existir, pois atualmente são elas que trazem a maior fatia de renda para um clube formador de jogador, desde que esteja em sinergia com o que manda a FIFA.

Pode parecer estranho, mas a segunda divisão do Brasil não é propriamente um “mercado” bem explorado pelo futebol português (e muito menos o brasileiro). Trata-se de uma liga que, para além de altamente competitiva, tem muito potencial individual. Mas, no entanto, o preço médio dos jogadores que nela alinham fica numa espécie de "terra de ninguém" no que respeita aos clubes nacionais. Desprezível para os grandes, (VEJA O QUE ELES FALAM) inacessível para os pequenos. Parece-me, claramente, um caso de potencial perdido e do qual os "grandes" do Brasil tiram grande proveito (OU NÂO).

Aqui fica uma lista de 20 jogadores a merecer revisão. Uns mais do que outros. De qualquer modo, note-se que esta é uma escolha baseada apenas no que pude ver, sendo por isso natural e expectável que faltem alguns nomes igualmente interessantes. Por outro lado, apenas foram considerados jogadores mais jovens, enquanto que os talentos do Vasco não foram tidos em conta, por ser um caso de um clube “grande” fora do contexto geral deste "mercado". Finalmente, posso lembrar outros casos de “craques”, entretanto já transferidos para outros clubes de maior dimensão, como Bill (Corinthians), Gil (Cruzeiro), Luan (Toulouse) ou Roger (Cottbus).




Maranhão (23 anos, Lateral direito, Guarani) – Lateral ofensivo, como é característica no Brasil, tem grande iniciativa ofensiva e capacidade de desequilíbrio. Um dos destaques de uma das sensações do inicio da prova.

Caíque (22 anos, avançado, Guarani) – Médio ofensivo, extremo ou avançado móvel. É alto e elegante, mas destaca-se pela velocidade e capacidade de desequilíbrio no 1x1. Um jogador muito interessante e a merecer revisão.

Gum (23 anos, Defesa Central, Ponte Preta) – Central alto e dominador é um dos principais destaques em termos de defesas centrais, podendo perspectivar-se o “salto” para breve.

Edilson (22 anos, Lateral direito, Ponte Preta) – Grande pé direito e vocação ofensiva. Desequilibra com grande facilidade devido à velocidade e técnica e tem grande qualidade nas bolas paradas, incluindo um pontapé temível. O seu problema é, claramente, ao nível de recuperação defensiva. Aliás, um dos problemas típicos dos laterais do futebol brasileiro.

Tinga (18 anos, Médio centro, Ponte Preta) – Um dos nomes mais jovens em destaque na competição, ao ponto de ter sido chamado à Seleção sub 20. É trabalhador, ligeiro e bom sobre a bola mas tem ainda de evoluir para atingir o nível que se exige nos principais palcos europeus.

Marcão (23 anos, avançado, Atlético Goianiense) – Algo estranho o fato de não ter sido sempre titular. Marcão é o melhor marcador da equipa e um dos melhores do campeonato. É forte e alto fisicamente, e muito agressivo na zona de finalização.

Ygor (25 anos, médio defensivo, Portuguesa) – Estranho estar a jogar na segunda divisão depois de, há um ano, ter sido titular do finalista da Libertadores. Joga à frente da defesa e é um jogador, sobretudo defensivo, destacando-se pela forma como mantém equilíbrios, protege a zona central e, com bola, joga sempre fácil.

Fellype Gabriel (23 anos, médio ofensivo, Portuguesa) – Em Portugal deverá ser lembrado pela boa passagem que teve no Nacional, apesar das lesões. Hoje é um dos jogadores mais criativos e tecnicamente dotados da série B e um valor a merecer, claramente, outras andanças...

Héverton (23 anos, médio centro, Portuguesa) – Outro jogador com qualidade inegável e com passagens em clubes de maior dimensão. Héverton tem tudo para merecer uma oportunidade noutro nível.

Lucas (21 anos, Ala direito, Figueirense) – Será provavelmente o jogador que melhor cruza na liga. Essa é a sua principal virtude mas é também um jogador forte tecnicamente apesar de alguma fragilidade em termos físicos.

Rafael Coelho (21 anos, avançado, Figueirense) – Deverá ser o jogador mais caro da Série B (excluindo o Vasco da Gama). É jovem e o principal goleador da liga e o Figueirense não deverá desperdiçar a hipótese para tentar encaixar vários milhões de euros. Fala-se do PSV, mas a única coisa que é certa é que Rafael Coelho é de fato um alvo apetecível até para os melhores. Mobilidade, qualidade técnica e certeza na finalização são as virtudes de um avançado completo.

Marcos (19 anos, Lateral direito, Bahia) – Uma das revelações mais jovens da liga. Regular no Bahia e com boa capacidade física é um jogador promissor e que merece olhar atento.

Tiago Renz (20 anos, médio direito, Juventude) – Bom tecnicamente e muito jovem é um médio que pode jogar na direita ou na zona mais central. Dá nas vistas pela forma como bate as bolas paradas, seja direta ou indiretamente.

Zezinho (17 anos, extremo, Juventude) – Jogador da Seleção de sub 17 não deixa de ser aposta na equipa principal do Juventude. Próprio da idade, ainda comete bastantes exageros e más decisões, mas é inegável que possui talento e sente-se a confiança com que tenta desequilibrar.

Lucio (25 anos, avançado, América RN) – Um jogador que aparece algo tardiamente nos primeiros escalões, mas que impressiona em diversos aspectos. Bom tecnicamente e muito forte em termos físicos, sobretudo na forma como “embala” de forma poderosa. Interessante verificar se consegue continuar a subir na carreira, depois de um inicio de campeonato muito bom.

Adoniran (23 anos, médio defensivo, Paraná) – É um médio defensivo bom tecnicamente e que já teve passagem pelo Santos. Apareceu muito bem no Paraná, a mostrar qualidade e um fantástico acerto no pontapé de meia distância.

Davi (25 anos, médio ofensivo, Paraná) – é um dos mais dotados jogadores em termos técnicos do campeonato. O problema de um jogador deste tipo é sempre o seu enquadramento táctico. Se Davi conseguir, ele e quem o orientam, um bom trabalho neste plano, tem tudo para dar um grande salto na sua carreira.

Roger (23 anos, médio, São Caetano) – Jogador ágil e bom tecnicamente teve este ano a oportunidade de reaparecer numa das principais divisões. Creio que poderá ter muito potencial, embora me pareça que não é como ala (aonde vem jogando) que as suas qualidades serão mais potenciadas...

Willian (23 anos, avançado, Vila Nova Goias) – Joga como avançado móvel com muita tendência para cair sobre as alas. É um jogador de grande qualidade técnica e capacidade criativa, no último terço. Fez formação no Atlético Paranaense.

Gil (18 anos, avançado, Vila Nova Goias) – Apareceu recentemente no onze e promete tornar-se num caso sério para o que resta jogar. Ganhou familiaridade com os gols e espanta sobretudo a capacidade de explosão que tem com apenas 18 anos.




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