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14 de agosto de 2009

Argentina está perto de ter futebol gratuito na TV.



O futebol argentino está prestes a ficar ao alcance de todos os telespectadores do país. O Governo Federal acertará a compra dos direitos de transmissão do campeonato local, repassando-os para emissoras abertas a todo o público.


O ex-presidente da Argentina e deputado eleito Néstor Kichner aprovou a mudança, criticando o atual monopólio de transmissão. A Tele Red Imagen S.A. (TRISA), pertencente ao Grupo Clarín, é a única detentora dos direitos televisivos.


– Meu ponto de vista é de que é muito importante democratizar a Argentina, em todas as estruturas. Para mim, o futebol tem claro conteúdo de cultura popular e, por isso, não pode ter práticas monopolistas – disse Kichner, marido da presidente do país, Cristina Kirchner.


Atualmente, os jogos do Argentino estão disponíveis apenas em pacotes Premium de TV por assinatura. O mais barato – inclui jogos de Boca Juniors ou River Plate, além de duas outras partidas por semana – custa 25,80 pesos (R$ 13,60) por mês.


Coma mudança, o emissor estatal Canal 7 concentraria a maioria dos jogos. Porém, outros canais abertos também receberiam, gradualmente, direitos de transmissão.


A situação ganhará contornos jurídicos em breve. A TRISA confirmou ao LANCENET! que acionará a Justiça para recuperar os direitos de transmissão do Argentino.


– Recebemos uma intimação da Associação do Futebol Argentino (AFA) dizendo que iria rescindir o contrato, supostamente por não termos cumprido alguns pontos. Entendemos que não houve isso e vamos à Justiça para brigar pelo contrato que não foi cumprido por parte deles – explicou o gerente de relações institucionais da TRISA, José Ignacio Lladós.


Clubes defendem mudança


Os clubes são favoráveis à mudança por conta do aumento das cotas de televisão. O governo argentino deve pagar 600 milhões de pesos (R$ 287,2 milhões) anualmente à AFA pelos direitos de transmissão. Atualmente, esse valor é de 268 milhões de pesos (R$ 95,7 milhões). Ao contrário do especulado, há irrestrito apoio dos clubes.


– Essa questão está concentrada com a AFA. Todos os clubes deram respaldo para que o presidente Julio Grondona tomasse a frente nesse assunto. Não há outros comentários a se fazer – disse ao LANCENET! O porta-voz da presidência do Boca, Alberto Fernández.




Está na hora do Presidente LULA também começar a pensar nisto, além de melhorar a arrecadação para os próprios clubes brasileiros, daria uma oportunidade a todo o povão de assistir o que, mas se gosta neste País, que é o futebol. E para nós aqui no Nordeste, poderíamos assistir nossos próprios clubes jogando, ao invés de termos de engolir jogos de clubes do sul e sudeste, quando temos jogos dos nordestinos no mesmo horário.

Por isso temos visto facções de torcidas organizadas de outros clubes em nossos estádios (porque a antena parabólica somente mostra os clubes daquele eixo) que não os nordestinos, o que é uma lástima ver um nordestino torcendo contra nordestino e apoiando um clube que não tem nada a ver conosco, ao contrário, nos discrimina todo o tempo. Ten-se que louvar o "bairrismo" Pernambucano para nossos clubes da capital, Santa Cruz, Sport e Náutico e até para o América, Ibis, Ferroviário, pena que Olinda não tenha seu clube e do interior, Central, AGA, Sete de Setembro, Salgueiro, Cabense, etc.


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