UNIFICAÇÃO DOS CALENDARIOS NO FUTEBOL NACIONAL E INTERNACIONAL.

O próprio presidente LULA acabou de solicitar ao Ministro dos Esportes, ao presidente da CBF e a FIFA que se juntem e façam o possível para alinhar os calendários esportivos brasileiros com os da Europa e do resto do mundo. Como se somente isso fosse suficiente para conter a debandada dos nossos melhores jogadores.

Acho uma boa medida, alinhar nosso calendário mas penso que estão mal informados sobre o calendário de abertura de transferências internacionais, cada região no globo terrestre através de suas Confederações, tem suas datas e as vezes a prorrogam. Então não adianta somente acompanhar a temporada de competições européia, o problema é muito mais profundo e merece análise detalhada e uma profissionalização do futebol profissional.

Que isto se faz necessário, acho que ninguém mais tem dúvidas, porém, parar com as “transferências”, com o êxodo dos jogadores que buscam melhores salários e sua independência econômica, nunca. Precisamos de outras medidas e estas devem ser tomadas por “conhecimento” e com “transparência”, além do cumprimento das determinações da FIFA em relação ao que ocorre no Brasil.

Muitos “empresários” estão migrando da bolsa de valores, rendimentos de renda fixa, caderneta de poupança, e de outros tipos de rendimentos para encherem o bolso com dinheiro ganho à custa da falta de recursos dos próprios atletas, de sua deficiência educacional, da necessidade de sobrevivência e de até de seus clubes formadores que na maioria não tem recursos e não seguem as normas do Ministério do Trabalho, da Previdência social, etc., por exemplo, na europa não se tem todos estes encargos e esta burocracia para se ter uma escola formadora de atletas, (este negócio de carteira de trabalho só tem aqui) falta uma gestão desportiva atualizada e alinhada com o 1o. Mundo, falta planejamento, falta decência dos dirigentes, falta o próprio governo mudar as regras quanto à formação dos futuros atletas, este negócio do futuro atleta ter uma Carteira do Trabalho, assinada e com encargos recolhidos todo mes, etc., enfim uma nova mentalidade deve ser formada e estruturada para que possamos continuar revelando valores, para que os clubes continuem ganhando dinheiro, para que os atletas consigam ter sua independência financeira (já que aqui é praticamente impossível, pelo menos na atual conjuntura do futebol profissional).

Quem sabe se mudando isto, as coisas não se ajustam nacionalmente e internacionalmente, porque discriminar, restringir ou proibir nunca foi solução de nada.