2 de dezembro de 2009
Former Arsenal CEO David Dein has delivered a robust defence of the English Premier League’s ban on third-party ownership of footballers.
Ex-presidente do Arsenal, sai vigorosamente em defesa da Liga Inglesa quando proíbe uma terceira parte envolvida no futebol
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Fonte: Sport Business, tradução: Roberto Q. de Andrade.
Speaking at the Soccerex Convention in Johannesburg he described the practice – by which a player’s contract is owned by an individual or company rather than a club – as akin to slavery.
Falando na Convenção da Soccerex em Johanesburgo hoje, ele descreve a prática que um jogador é comprado por um individuo (empresário) ou companhia, ao invés de um clube de futebol, ele compara isto a “escravidão”.
While third party ownership has been banned by the Premier League it is commonplace elsewhere and Dein told delegates he wanted a worldwide ban.
Quando esta terceira parte de propriedade foi banida da Liga Inglesa, e é uma decisão que deve ser tomada em todo o Mundo.
“Third party ownership removes money from the game,” he said.
“Esta terceira parte envolvida como proprietária remove o dinheiro do jogo”, ele falou.
“If a club buys a player from another club the money circulates within the game and works its way down the system. With third party ownership the sale of a player benefits individuals and companies,” he said.
“Se o clube compra um jogador de outro clube o dinheiro circula dentro do negócio do próprio jogo, e trabalha para o sistema. Com o envolvimento de uma terceira parte, os benefícios vão para partes individuais ou empresas,” falou também.
“And when money goes out of the game it inhibits the progress of clubs and their ability to invest in players, facilities and stadiums.”
“Quando o dinheiro sai do futebol ele inibe o progresso dos Clubes e suas habilidades em investir em outros jogadores, em outros negócios do próprio futebol, como estádios e equipamentos, etc..”
Dein also pointed to integrity issues and said it was possible that the same third party could own players on opposing teams in the same game.
Dein também apontou a integridade do assunto e falou que era impossível que esta “terceira” parte possa possuir outros jogadores em clubes ou times diferentes no mesmo jogo.
“This practice is enslaving players, particularly those from South America and Africa,” he said.
"Esta prática de ter jogadores como escravos é comum particularmente na America do Sul e Africa," acrescentou.
In a wide-ranging address, Dein urged the game’s authorities to think hard before introducing a blanket prohibition on the transfer of players under the age of 18.
Em um discurso abrangente. Dein, instou as autoridades do jogo, ou seja, a FIFA, a pensar muito antes de introduzir uma proibição geral sobre a transferência de jogadores menores de 18 anos.
While sympathetic to many of the concerns over the potential for the ‘trafficking’ of youngsters, he wants exceptionally talented young players to be able to benefit from moves to clubs where their skills can best be nurtured and developed.
Enquanto é simpático a muitas das preocupações sobre o potencial para o "tráfico" de jovens, ele quer excepcionalmente poder transferir talentosos jogadores jovens para poder beneficiar seus clubes onde suas habilidades podem ser mais bem nutrido e desenvolvido.
“There has to be some sort of carve out (exception) because we have to let talent come through,” said Dein who likened a ban to preventing supremely talented young artists or musicians from realising their potential by attending the best schools and academies.
"Tem que haver algum tipo de esculpir (exceção), porque temos de deixar vir através de talento", disse Dein, que comparou a proibição para a prevenção extrema, de talentosos jovens artistas e músicos de realizar seu potencial, freqüentando as melhores escolas e academias.
Pois é acabamos de escrever sobre esta “terceira” parte está envolvida e mandando nos clubes brasileiros. Tanto empresários quanto empresas que hoje estão “apoiando” os clubes profissionais brasileiros, comprando e vendendo pessoas, como se estivessem atuando na Bolsa de Valores, comprando participações de empresas colocadas lá para captar recursos.
E logicamente que eles não estão nem um pouco interessados na saúde financeira dos clubes, estas instituições dirigidas na maioria das vezes por pessoas despreparadas, e sem escrúpulos em realizar tais transações em seu interesse próprio. Temos a maioria dos clubes profissionais brasileiros atolados até o pescoço em dividas, mas mesmo assim, vê-se uma feroz luta para se assumir o controle e quando conseguem chegar à presidência, para deixar, dá trabalho e muito.
Além de que, estas pessoas ou grupos, compram e distribuem indiscriminadamente profissionais, colocando em diferentes clubes, que jogam na mesma liga e na mesma competição, o que lhes interessa é apenas ganhar dinheiro e quanto mais, melhor. Então, além de imoral é ilegal.
Sobre a transferência de “menores” o Dein, está simplesmente puxando a lagosta para sua mesa, cabe a nós brasileiros, sabermos lidar com estas mudanças, nos adequarmos ao que é importante e interessante aos clubes, jogadores, federações e agentes. Que País pode ensinar melhor que o nosso? Nenhum, somente nos falta capacidade de enxergar e preparar o futebol de formação com a “opção” de transferir nossos
profissionais no tempo certo e no valor correto.
Quero ver até quando vamos ser motivos de mau exemplo, todos sabem disso lá fora e aqui se age como se tudo estivesse andando na maior e perfeita ordem. Temos os Agentes Credenciados que foram criados pela FIFA e autorizados pela CBF, para regular o mercado, tirando os “charlatães” como a própria CBF e FIFA determina, e ela tem todo o direito, pois quem torna um atleta profissional é a própria entidade, que regula, orienta e tem a obrigação de fiscalizar.
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