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26 de fevereiro de 2015


Times europeus irão pedir compensação se a FIFA decidir realizar a Copa do Mundo de 2022, no Catar, em novembro e dezembro, e as ligas da Europa disseram que essa alteração de calendário causaria "um grande dano" ao futebol em seus países.

Enquanto isso, a Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol (FIFPro, na sigla em francês) declarou que qualquer discussão sobre um encurtamento do torneio deve incluir seus membros e que continua igualmente preocupada com a questão dos direitos humanos na nação do Golfo Pérsico.

Uma força-tarefa da FIFA que examina datas para a Copa recomendou uma competição mais curta, realizada nos meses mais frescos de novembro e dezembro de 2022, após a última de suas três reuniões em Doha nesta terça-feira.

A recomendação será encaminhada para o comitê-executivo da FIFA para uma decisão definitiva em Zurique no dia 20 de março, pondo fim a uma saga de quatro anos a respeito do período adequada para o Mundial.

"Para a família do futebol, o reagendamento da Copa do Mundo da FIFA de 2022 apresenta uma tarefa difícil e desafiadora", disse Karl-Heinz Rummenigge, presidente da Assocção de Clubes Europeus (ECA, na sigla em inglês), em um comunicado.

"Todos os calendários de partidas do mundo terão que acomodar tal torneio em 2022/23, o que exige que todos estejam dispostos a ceder".

"Não se pode esperar que os clubes e as ligas da Europa arquem com os custos de tal reagendamento. Esperamos que os clubes sejam compensados pelo dano que uma decisão final causaria".

A Associação de Ligas Profissionais de Futebol Europeias (EPFL, na sigla em inglês) também discordou do evento em novembro e dezembro, afirmando que a proposta iria "perturbar e causar um grande dano ao andamento normal das competições nacionais europeias".

A EPFL reiterou que escolher maio seria uma opção mais branda para evitar o calor sufocante de junho e julho, período que foi descartado apesar de o Catar ter garantido que conseguirá erguer estádios naturalmente frescos.

O executivo-chefe do Campeonato Inglês, Richard Scudamore, disse ter havido pouco discussão no encontro desta terça-feira.

"Praticamente nos comunicaram, daí a decepção", afirmou.

A liga alemã declarou estar preocupada com os jogadores.

"Realizar a Copa do Mundo em novembro e dezembro é um fardo organisacional, assim como financeiro, para as ligas europeias", disse seu diretor-gerente, Andreas Rettig.

(Por Mike Collett, em Londres, e Karolos Grohmann, em Berlim)

Reuters

Palmeiras tem 28 jogadores emprestados e lista ainda vai aumentar

Seria possível preencher todas as 28 vagas permitidas para o Campeonato Paulista apenas com jogadores que estão emprestados pelo Palmeiras. São exatamente 28 atletas cedidos temporariamente a outros clubes e a lista ainda vai aumentar.
Na negociação que levou Robinho ao Alviverde, o clube emprestou Mazinho e se comprometeu a ceder mais dois jogadores ao Coritiba para a disputa do Brasileirão. Os nomes ainda não foram definidos. Além disso, o goleiro Raphael Alemão, o zagueiro Gabriel Dias, o lateral-direito Weldinho e o meia Lucas Morelato treinam em horários alternativos à espera de propostas.
Até atletas que estão no elenco principal do técnico Oswaldo de Oliveira ainda podem sair. Era o caso do lateral-esquerdo Mateus Muller, que participou do jogo-treino contra a Portuguesa, na segunda-feira, e nesta quarta assinou por empréstimo com o Atlético-GO - embora o clube goiano diga que o vínculo vai até o fim do ano, o Palmeiras e o estafe do atleta garantem que é só até o fim do Estadual.
Alguns jogadores perderam espaço com a chegada dos 19 reforços e recebem assédio frequente. São os casos do lateral-direito Ayrton e do atacante Maikon Leite. O primeiro voltou ao Palestra Itália em janeiro após empréstimo ao Vitória e teve algumas propostas recusadas pelo clube, mas agora está atrás de Lucas e João Pedro na preferência de Oswaldo. Já Maikon, sempre procurado pelo futebol mexicano após boa passagem pelo Atlas (MÉX), começou o ano como titular, mas nem tem entrado.
Entre os emprestados, alguns retornarão ao clube muito em breve. O atacante Luan já até treina na Academia de Futebol e nem deve retornar ao Sharjah FC, dos Emirados Árabes, com quem tem vínculo até o meio do ano. O também atacante Vinicius foi emprestado ao Capivariano só até o fim do Paulistão.
Outros nem voltarão ao clube, já que seus contratos terminarão junto com o empréstimo. São os casos dos goleiros Bruno e Deola e do atacante Tutinha, que nunca jogou entre os profissionais. Felipe Menezes, Mendieta, Patrick Vieira, Tiago Real, Rodolfo, Bruno Dybal e Mazinho estão entre os jogadores que terão de se reapresentar novamente na Academia em janeiro de 2016.
Veja a lista de jogadores emprestados:
Mateus Muller - Lateral-esquerdo (Atlético-GO)
Luan - Atacante (Sharjah FC)
Tutinha - Atacante (Volta Redonda)
Caio Mancha - Atacante (Guarani)
Diego Souza - Meia (Paulista)
Deola - Goleiro (Fortaleza)
Emerson - Atacante (América-RN)
Felipe Menezes - Meia (Goiás)
Chico - Atacante (São Bento)
Gilsinho - Atacante (Paraná)
João Denoni - Volante (Atlético Goianiense)
Ramos - Meia (Rio Branco)
Julio Cesar - Atacante (Independente de Limeira)
Rato - Volante (Grêmio Esportivo Osasco)
Patrick Vieira - Meia (Náutico)
Rodolfo - Atacante (Rio Claro)
Tiago Real - Meia (Bahia)
Vinicius - Atacante (Capivariano)
Bruno - Goleiro (Santa Cruz)
Bruno Oliveira - Lateral-direito (Penapolense)
Bruninho - Volante (Santa Cruz)
Fernando Carlos - Zagueiro (Barra Mansa)
Tinga - Volante (Avaí)
Miguel - Atacante (Bonsucesso)
Mazinho - Meia (Coritiba)
Bruno Dybal - Meia (Ventkoret Kofu-JAP)
Edilson - Meia (Juventude)
Mendieta - Meia (Olimpia-PAR)
Este é o nosso futebol, alguns feitos com improvização e outros (mas, muito poucos mesmo), com planejamento sério e responsabildade financeira. 

25 de fevereiro de 2015

Em primeiro projeto como deputado, Andrés quer criar 'Dia do Corinthians'

Eleito com 169.834 votos, Andrés Sanchez (PT-SP) apresentou à Câmara seu primeiro projeto como deputado federal. Em texto formulado ao lado de Goulart (PSD-SP), o ex-presidente do Corinthians quer instituir o dia 1º de setembro como o "Dia do Corinthians" em todo o Brasil.
O projeto de lei de número "324/2015" foi apresentado no dia 11 de fevereiro e aguarda envio para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para ser votado pelos demais parlamentares ou arquivado. Não existe qualquer prazo, contudo, para isso.
Parceiro de Andrés na elaboração do projeto, Goulart também é figura conhecida no Corinthians, tendo sido apoiado oficialmente pela torcida organizada Gaviões da Fiel, a maior do clube alvinegro. Ele foi eleito com 92.546 votos nas últimas eleições.
No texto do projeto, os dois deputados contam brevemente a história do Corinthians e lembram que a cidade de São Paulo instituiu o dia 23 de abril como "Dia do Torcedor Corinthiano", na lei 14.399, de 5 de maio de 2007, proposta também por Goulart, então vereador.
"A história do Corinthians se funde com a própria história do esporte brasileiro e de sua sociedade, já que o Clube foi fundado por um grupo de operários e foi o primeiro clube de futebol paulista a aceitar jogadores pobres, além de ser o segundo no Brasil a aceitar atletas negros. Portanto a história do Corinthians, e sua contribuição para a sociedade brasileira, é muito maior do que simplesmente o jogo de futebol", justificam os deputados.
Para ler, na íntegra, o projeto de lei de Andrés e Goulart, clique aqui.

Corinthians e Caixa acertam a renovação de oito dígitos \ Corinthians and Caixa pen eight-figure renewal



Corinthians renova sua parceria com o banco estatal Caixa Econômica Federal, estendendo assim o mais lucrativo negócio de camisa patrocínio em um clube do futebol brasileiro.

A renovação de um ano é relatado para ser no valor de 30 milhões de reais (US $ 10,4 milhões), a mesma quantidade que foi acordado para cada uma das duas últimas temporadas. As negociações sobre o novo acordo estava em curso há vários meses, com o Corinthians pensando e esperando para ter um aumento deste valor.

Como parte do acordo, que se iniciou em 2012, ao branding da Caixa, tem orgulho de estar no lugar da frente na camisa do Corinthians da Nike.

Ao longo dos anos a Caixa tem apoiado uma série de times de futebol brasileiros, incluindo Flamengo, Vasco, Coritiba, Atlético Paranaense e Figueirense, Sport Recife. O negócio com o Corinthians, no entanto, fica como a maior e mais cara parceria do banco.

Corinthians paulistas terminou em quarto lugar no ano passado, Campeonato Brasileiro Série A, ao mais alto nível do futebol brasileiro.

- Veja mais em: http://www.soccerex.com/news/2015/02/corinthians-and-caixa-pen-eight-figure-renewal#sthash.V1AKq0wC.dpuf

Tradutor: Roberto Queiroz de Andrade.

Corinthians have renewed their partnership with state-owned bank Caixa Economica Federal, thereby extending the most lucrative shirt sponsorship deal in Brazilian club soccer.
The one-year renewal is reported to be worth 30 million reals (US$10.4 million), the same amount that was agreed for each of the past two seasons. Negotiations over the new deal had been ongoing for several months, with Corinthians thought to have been holding out for an increased fee.
As part of the deal, which began in 2012, Caixa branding takes pride of place on the front of Corinthians’ Nike-made kits.
Over the years Caixa has supported a number of Brazilian soccer teams, including Flamengo, Vasco, Coritiba, Atlético Paranaense and Figueirense. The Corinthians deal is, however, the bank’s most expensive partnership.
São Paulo-based Corinthians finished fourth in last year’s Campeonato Brasileiro Série A, the top tier of Brazilian soccer.
- See more at: http://www.soccerex.com/news/2015/02/corinthians-and-caixa-pen-eight-figure-renewal#sthash.V1AKq0wC.dpuf

FIFA tem como objetivo melhorar a situação dos jogadores de futebol, no dia 01 de março de 2015 \ FIFA aims to improve the position of football players as per 1 March 2015


O Advogado Thomas GEUKES Foppen da Brantjes Advocaten descreve as alterações dos regulamentos RTSP e as regras processuais que entrarão em vigor em 01 de março de 2015.

Intro

Durante suas reuniões de 18 e 19 de dezembro de 2014 o Comité Executivo da FIFA decidiu, em várias e importantes alterações dos regulamentos relativos ao Estatuto e Transferências de Jogadores (RSTP) e as regras processuais. Estas alterações foram publicadas numa circular da FIFA. No. 1468, de 23 de Janeiro de 2015. A adição mais notável diz respeito a uma nova disposição de protecção para os jogadores de futebol (e, em certas ocasiões, até mesmo clubes) que têm de lidar com pagamentos em atraso. A maioria dos processos da FIFA envolvem pagamentos em atraso dos jogadores e, como tal a FIFA está tentando reduzir a enorme quantidade de processos através da introdução destas novas medidas. O novo artigo 12 bis do RSTP da FIFA entrará em vigor em 1 de Março de 2015.

A situação atual.

Como advogado de esportes que lidam regularmente com casos em que (na maioria das vezes) os jogadores que não estão sendo pagos em tempo hábil, ou em que eles não estão sendo pagos em nenhum momento. A versão atual do RSTP pede muita paciência do jogador. De acordo com o artigo 14 RSTP um contrato de trabalho pode ser rescindido unilateralmente por qualquer das partes em caso de uma causa justa. A FIFA tem implementado o requisito mínimo que um jogador pode rescindir unilateralmente o seu contrato de trabalho, logo que ele não recebeu seu salário por 3 meses. Antes de encerrar o contrato de trabalho do jogador deve, contudo, ter colocado o clube devedor em mora por escrito.

Como consequência da rescisão com justa causa o jogador terá direito a uma indenização que será calculado com base no valor remanescente do contrato de trabalho, bem como - obviamente - o salário em atraso. Ao calcular o valor de compensação, a FIFA terá em conta a situação do emprego do jogador no momento da decisão da FIFA (geralmente mais de um ano após o término do contrato de trabalho). E se o jogador conseguiu um novo empregador, a FIFA vai levar o novo salário em conta no cálculo do montante da compensação.

Os atuais regulamentos da FIFA podem causar situações muito frustrante para os jogadores de futebol. O 'período de espera' de 3 meses é um período extremamente longo em um contrato de futebol. Ocorre que, além disso, regularmente um clube pagará somente o salário de um mês após, por exemplo, 2 meses e 3 semanas. Em seguida, ele de repente fica difícil de convencer a FIFA que o jogador tem uma causa justa de rescindir unilateralmente o contrato de trabalho. Depois de lidar com uma quantidade substancial de queixas, a FIFA apresentou, recentemente, uma tentativa séria de resolver esses problemas através da aplicação do novo artigo 12bis RSTP.

Alterações mais importantes

O âmbito de aplicação do artigo 12 bis RSTP é obrigar os clubes membros da FIFA para cumprir todas as suas obrigações de pagamento. Os termos deste novo artigo são, sem prejuízo da aplicação de outras medidas de acordo com o artigo 17 RSTP (que artigo prevê as consequências de uma rescisão unilateral sem justa causa). Por meio do Artigo 12bis RSTP FIFA prevê as seguintes medidas:

Os clubes são obrigados a cumprir as suas obrigações financeiras, em conformidade com os termos estipulados no contrato assinado com os seus jogadores (e nos acordos de transferência);
No caso em que um clube é encontrado com seu pagamento atrasado por mais de 30 dias, um jogador pode colocar o clube devedor em mora por escrito. Entretanto o jogador deve conceder ao clube um prazo de pelo menos 10 dias para cumprir com suas obrigações financeiras;

Se o clube ainda não está em conformidade, ou seja, não pagou, o jogador pode solicitar à FIFA para aplicar as seguintes sanções cumulativas: uma advertência, uma repreensão, multa, e, finalmente, até mesmo a proibição de registrar novos jogadores para um ou dois períodos inteiros de registro consecutivos.

Consequências

O aditamento do artigo 12bis RSTP fornece uma possibilidade rápida para jogadores de futebol para que os clubes sofram pressão para cumprir as suas obrigações de pagamento. Esta é uma boa notícia.

No entanto pode-se questionar se a FIFA irá agora ser aliviada da quantidade substancial de reclamações que ela já tem de lidar. Na minha opinião isso não é bem o caso. A FIFA vai talvez ter que lidar com ainda mais (embora a curto prazo) os pedidos de jogadores submetido a pagamentos em atraso. Só podemos esperar que a FIFA seja capaz de lidar com essas solicitações decorrentes do artigo 12bis RSTP com a maior possível (e necessária) velocidade.


A dica mais importante para os jogadores e agentes de jogadores é manter uma estreita vigilância sobre os pagamentos de seus salários por parte dos clubes. No dia 31 uma carta de advertência já deve ser enviadas para os clubes. Posteriormente, no dia 41, uma petição com base no Artigo 12bis RSTP pode ser arquivada na FIFA. Um jogador não deve abster-se de fazer uso dessas novas possibilidades para instar os clubes não-pagantes em cumprir as suas obrigações de pagamento.

Fico sempre monitorando isso, pois recebo do jogador, então quando ele atrasa o meu pagamento, já entendo que tem algo errado. E então, trato de entrar em contato com o clube, talvez por isso não seja muito bem visto pelos clubes, que em sua maioria tem um dirigente estagiário e amador.

Tradução: Roberto Queiroz de Andrade.

Attachments:Circular no. 1468 Amendments to the Regulations on the Status and Transfer of Players; and the Rules Governing the Procedures of the Players' Status Committee and the Dispute Resolution Chamber (3.32 MB)



Thomas Geukes Foppen attorney at law at Brantjes Advocaten describes the amendments of the RTSP regulations and Procedural rules that will come into force on March 1, 2015.
Intro
During its meetings of 18 and 19 December 2014 the FIFA Executive Committee decided on several important amendments of the Regulations on the Status and Transfer of Players (RSTP) and the Procedural Rules. These amendments have been published in the FIFA circular no. 1468, dated 23 January 2015. The most notable addition regards a new protective provision for football players (and in certain occasions even clubs) that have to deal with overdue payments. The majority of FIFA proceedings involve overdue payments of players, and as such FIFA is trying to reduce the massive amount of proceedings by introducing these new measures. The new article 12bis of the FIFA RSTP will come into force on 1 March 2015.
The current situation
As a sports lawyer I regularly deal with cases in which (most often) players are not being paid in a timely fashion, or in which they are not being paid at all. The current version of the RSTP requests a lot of patience from a player. According to Article 14 RSTP an employment contract can unilaterally be terminated by either party in the event of a just cause. The FIFA has implemented the minimum requirement that a player can unilaterally terminate his employment contract as soon as he has not received his salary for 3 months. Before terminating the employment contract the player must however have put the debtor club in default in writing.
As a consequence of the termination with just cause the player will be entitled to a compensation that will be calculated on the basis of the remaining value of the employment contract, as well as – obviously – the overdue salary. When calculating the compensation amount, FIFA will take into account the employment situation of the player at the moment of the FIFA decision (usually more than a year after the termination of the employment contract). If the player has found a new employer, FIFA will take the new salary into account when calculating the compensation amount.
The current FIFA regulations can cause very frustrating situations for football players. A ‘waiting period’ of 3 months is an extremely long period in a football contract. It furthermore regularly occurs that a club will pay one month’s salary after for example 2 months and 3 weeks. It then suddenly becomes rather difficult to convince FIFA that the player has a just cause to unilaterally terminate the employment contract. After dealing with a substantial amount of complaints, FIFA has recently made a serious attempt to resolve these problems by implementing the new article 12bis RSTP.
Most important amendments
The scope of Article 12bis RSTP is to oblige FIFA members to fulfil all of their payment obligations. The terms of this new article are without prejudice to the application of further measures in accordance with Article 17 RSTP (which article provides for the consequences of a unilateral termination without just cause). By means of Article 12bis RSTP FIFA has provided for the following measures:
  • Clubs are required to comply with their financial obligations, in conformity with the terms stipulated in the contract signed with their players (and in the transfer agreements);
  • In the event that a club is found to have delayed a due payment for more than 30 days, a player can put the debtor club in default in writing. The player must however grant the club a deadline of at least 10 days to comply with its financial obligations;
  • If the club still does not comply, the player can request the FIFA to impose the following cumulative sanctions: a warning, a reprimand, a fine, and finally even a ban from registering new players for one or two entire consecutive registration periods.
Consequences
The addition of Article 12bis RSTP provides a swift possibility for football players to pressure clubs into fulfilling their payment obligations. This is good news. One can however question if the FIFA will now be relieved of the substantial amount of claims that it already has to deal with. In my opinion this is not quite the case. FIFA will perhaps have to deal with even more (although short-term) requests of players subjected to overdue payments. One can only hope that FIFA will be able to handle these requests arising out of Article 12bis RSTP with the greatest possible (and necessary) speed.
The most important tip for players and players’ agents is to keep a close watch on the payments of their salary by the clubs. On day 31 a reminder letter must already be sent to the club. Subsequently, on day 41, a petition on the basis of Article 12bis RSTP can be filed with FIFA. A player should not refrain from making use of these new possibilities to urge non-paying clubs to fulfil their payment obligations. 

I am always monitoring this because I get my commission from the player, so when it slows my payment I already understand that there's something wrong. And then, I try to get in touch with the club, so maybe I'm not well regarded by the clubs, which mostly has a trainee and amateur president.

Attachments:Circular no. 1468 Amendments to the Regulations on the Status and Transfer of Players; and the Rules Governing the Procedures of the Players' Status Committee and the Dispute Resolution Chamber (3.32 MB)

24 de fevereiro de 2015

FIFA investiga transferência de Cléber do Corinthians para o Hamburgo

A FIFA quer saber todos os detalhes da transação de Cléber, vendido pelo Corinthians para o Hamburgo, da Alemanha, em agosto do ano passado. O zagueiro foi negociado por 3,1 milhões de euros, R$ 9,3 milhões, mas o alvinegro não teve direito a nada.
A entidade máxima do futebol, por meio de seu comitê disciplinar, enviou um questionário ao clube paulista, no fim de 2014, para tentar entender como se deu a transferência.
Depois que rescindiu com o time do Parque São Jorge, o jogador ainda foi inscrito pelo SEV/Hortolândia, principal alvo do interrogatório da Fifa. Pelo registro da Federação Paulista de Futebol, a equipe conta com apenas 13 inscritos.
A desconfiança é de que o clube tenha servido apenas como uma ponte para a transação. A negociação foi feita pelo empresário do atleta, Fernando Garcia. No ano passado, cinco times sul-americanos foram punidos.
"Não posso falar sobre esse caso, porque não o conheço. O que posso dizer é que a FIFA sancionou no ano passado dois times uruguaios e três argentinos. Eram clubes que federavam sem intenção desportiva, o que configurava uma operação ponte. Isso gerou sanções para os times, por irem contra as regras", explicou Marcos Motta, advogado especialista em direito desportivo.
"Eles tomaram multas que variaram entre 50 e 150 mil dólares e estão sem poder fazer registro de jogadores por um ano. A Fifa agora está olhando o que o Brasil está fazendo e deve divulgar punições em breve", completou.
Infelizmente o nosso País está se tornando uma espécie de Nigéria onde tudo é possivel.

Por dívida com Edmundo, Justiça impede Fla de pagar salários de Luxa

O Flamengo está impedido de pagar o salários de Vanderlei Luxemburgo. Tudo por conta de uma briga judicial entre o treinador rubro-negro e o ex-atacante Edmundo. Luxa é processado pelo ex-jogador por conta de uma dívida que não teria sido quitada. Com isso, a Justiça obrigou, em janeiro, a depositar o valor destinado ao técnico em juízo. A notícia foi dada pelo portal UOL.
O clube confirma que Vanderlei Luxemburgo já foi informado sobre o assunto, mas preferiu não comentar se o valor vem sendo depositado em juízo ou se o técnico está sem receber desde então. Como é praxe no meio do futebol, Luxemburgo recebe os salários do Flamengo via pessoa jurídica, com sua empresa, a WL Sports SS Ltda.
A briga entre Luxemburgo e Edmundo se arrasta na Justiça há quase dez anos. Tudo se deveu a dois cheques sem fundos que teriam sido dados pelo treinador para quitar uma dívida de cerca de R$ 400 mil. Sem acordo, Edmundo recorreu à Justiça e o valor, corrigido, gira em torno de R$ 2,8 milhões. A reportagem tentou contato com o advogado de Edmundo, Luis Roberto Leven Siano, mas as ligações não foram atendidas.
Esse é o futebol amador e cheio de picuinhas, onde se diz que é profissional e onde pessoas que não tem nada a ver com este esporte, conseguem entrar vendendo até a alma para o gabirú, e quem paga somos todos nós.

CIDs, dívida de R$ 80 milhões e ação no MP; entenda guerra do Corinthians com a prefeitura

Na semana passada, foi manchete a briga do Corinthians com a prefeitura de São Paulo por conta da liberação dos Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento (CIDs) para a construção da Arena erguida em Itaquera.
Mas o que são, de fato, os tais CIDs, que têm causado tanto desconforto no clube, que alegou inclusive ter aumentado sua dívida em R$ 80 milhões apenas em juros bancários?
Com base em apuração feita pelo ESPN.com.br, a reportagem elaborou uma série de perguntas e respostas para ajudar a entender a questão. Portanto, confira a seguir algumas explicações que podem auxiliar a compreender melhor o ponto que tem gerado imbróglio na obra da Arena Corinthians.
De onde surgiram os CIDs?
Para entender do que se tratam os CIDs, é preciso voltar um pouco no tempo. Mais precisamente em julho de 2011, quando a Câmara Municipal de São Paulo aprovou o substitutivo ao projeto de lei 288/2011, que trata da concessão de incentivos de R$ 405 milhões ao Estádio do Corinthians por conta da abertura da Copa do Mundo de 2014 - essa, aliás, foi condição obrigatória para a liberação do dinheiro.
O que previa o projeto de lei?
Resumidamente, incrementar com esses tais certificados o fundo de investimentos que foi criado pelos empreendedores do complexo esportivo. Ou, no caso, o Corinthians e a Odebrecht, empreiteira responsável pela obra em Itaquera. Em outras palavras, seriam papéis emitidos pela prefeitura para que o clube vendesse e arrecade os R$ 420 milhões para pagar parte da obra em Itaquera, que custou cerca de R$ 1 bilhão.
Como funcionariam os certificados?
Os documentos, a partir da incrementação do fundo de investimentos, poderiam ser vendidos pelas partes no mercado financeiro, com desconto ao comprador sobre o valor de face. Com esses títulos na mão, os compradores podem abater valor de impostos. A vantagem é que isso poderia significar um desconto, já que para o pagamento dos impostos valeria o valor de face. Por exemplo: um CID de 100 reais poderia ser comprado por 90 reais, mas na hora de pagar o imposto valeria os 100 originais. O clube receberia os CIDs no valor de 50 mil cada um, válidos por 10 anos. 
Por que foi necessária essa alteração na lei?
A concessão foi uma das pré-condições para que a Fifa pudesse aprovar a então futura Arena Corinthians como palco do primeiro jogo do Mundial, além dos R$ 400 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que tem deixado grande parte da sede social do clube, o Parque São Jorge, ou 45 mil m² do terreno, hipotecados pela Caixa Econômica Federal.
Mas onde estão os CIDs?
Os certificados foram liberados pela prefeitura ao Corinthians. Até o momento foram emitidos R$ 405 milhões CIDs que já podem ser negociados no mercado desde o fim da Copa do Mundo. Só que os documentos não foram convertidos em dinheiro até agora, e essa é a reclamação do clube.
Por que os CIDs ainda não foram convertidos em dinheiro?
O Corinthians cobrou a prefeitura pela liberação dos CIDs. O governo, por sua vez, alega que nao houve interessados em adquirir os certificados por conta de uma ação no Ministério Público contestando a legalidade do acordo que dava isenções fiscais à obra.
Que ação é essa do Ministério Público?
Foi movida pelo promotor Marcelo Camargo Milani, da promotoria de Patrimônio Público do MP-SP no dia 25 de maio de 2012 e é contra o ex-prefeito Gilberto Kassab, que deu sanção ao projeto de lei, a construtora Odebrecht e o próprio Corinthians, além da gestora BRL Trust e Arena Fundo de Investimento Imobiliário. A acusação é de improbidade administrativa, e o promotor pede que os envolvidos desembolsem uma multa de R$ 1,74 bilhão, com base na lei 8.429/92.
O que é improbidade administrativa?
É um ato contrário ou ilegal à administração pública cometido por um agente público enquanto em exercício de uma função pública. Segundo o MP, o ex-prefeito Kassab não tinha respaldo legal para poder renunciar ao ISS que seria arrecadado pelo município com a construção do estádio, que giraria na casa dos R$ 40 milhões. De acordo com a ação, a prefeitura não estudou como compensar essa perda.
Por que a ação no MP dificulta a venda dos CIDs?
Pois ela afasta eventuais compradores por conta da insegurança jurídica com relação à obra. A ação ainda deve demorar cerca de dois anos para ter um desfecho, o que vai continuar dificultando a venda dos títulos.
Por que não vender os CIDs prejudica o Corinthians?
Sem conseguir negociar os CIDs, a dívida do clube com os juros bancários vai crescendo. O Corinthians alega que, até o momento, já foram gastos mais de R$ 80 milhões por conta dessa dívida.
O que quer o Corinthians ao pressionar a prefeitura?
Conforme apurou o ESPN.com.br, ao divulgar nota oficial atacando a prefeitura, o Corinthians buscou basicamente duas coisas. A primeira delas era que o governo municipal pressionasse o Ministério Público a desistir da ação que questiona a legalidade da lei que permitiu a emissão desses certificados para o time do Parque São Jorge, visando acelerar a venda dos CIDs. A segunda é pressionar o município a comprar esses títulos de volta, ou ao menos garantir as quantias ao clube. Só que o prefeito Fernando Haddad sequer cogita a operação por considerá-la ilegal.

AGENTE FIFA #94 ROBERTO QUEIROZ EM ENTREVISTA NA TV MEIO NORTE EM PIAUÍ.

O agente da FIFA, Roberto Queiroz, credenciado pela Confederação Brasileira de Futebol, esteve no Programa Agora, falando de projetos de inserção de jovens em esportes com a finalidade de impedir que estes se envolvam em crimes e abuso de drogas.
O foco atual do projeto é no Piauí Esporte Club, mas a CBF tem interesse em procurar talentos em todo o Piauí.
“Estamos aqui tentando profissionalizar o esporte no Piauí. Vamos começar a fazer isso com uma base forte no futebol, para que possamos ter bons jogadores em grandes clubes do Brasil. Sabemos que é necessário ter recursos, e a CBF tem dinheiro para isso, o que falta são projetos”, disse Roberto Queiroz.
A FIFA determinou distribuição de verbas para aplicação de projetos esportivos em vários Estados do Brasil, incluindo o Piauí.
“O melhor caminho para protejer nossas crianças e jovens é o esporte. Vamos começar um trabalho com crianças de sete anos”, finalizou Roberto Queiroz.

22 de fevereiro de 2015

BIG 5: Transfer Window Analysis Summer 2014

This new report analyses the international transfers involving clubs from England, France, Germany, Italy and Spain during the summer transfer window of 2014. 

These five markets accounted for 82% or USD 2.3 billion of the total spending (USD 2.7 billion) realised by the 26 countries that saw their transfer window close on 1 September 2014.

The report provides unique insights into this summer’s transfer window including key trends and comparisons with previous transfer windows. The topics include:
  • New record highs in transfer spending and number of transfers – England and Spain driving the market
  • Types of transfers – A steady increase in the number of loans
  • Intermediary involvement – Increase in intermediary involvement and commissions
  • Transfer streams – Spending concentrated within the Big 5 countries
  • Average fee per player – Based on the country engaging and the age of the player
  • England – Average fee per player; a steady growth over the last four years
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BIG 5: Transfer Window Analysis Winter 2015

BIG 5: Transfer Window Analysis Winter 2015 is available for download. The 2015 winter edition examines the international transfers involving clubs from England, France, Germany, Italy and Spain. Based on official data inputted into the International Transfer Matching System (ITMS), the report highlights key trends and provides peer-to-peer comparisons for the BIG 5 countries.
Highlights of the BIG 5 report include:
  • New record high in transfer spending at USD 466 million – all countries but France increased their spending this winter compared to last year
  • Number of players engaged by the BIG 5 stabilised this winter transfer window at 452 incoming transfers
  • Out of contract remains the most widespread type of contract among the BIG 5 countries
  • Conditional transfer fees continued to increase this winter, representing 23% of the BIG 5 total transfer fees
Available only in English.
  Add to Basket    EUR 39.99 EUR 19.99

21 de fevereiro de 2015

Prejuízo de ‘elefantes brancos’ da Copa já supera R$10 milhões


O legado da Copa do Mundo de 2014 já conta com um prejuízo de pelo menos R$10 milhões para os contribuintes de Brasília, Manaus e Cuiabá desde o fim do Mundial. A informação é da BBC Brasil. A conta é uma estimativa, já que os dados são incompletos e de difícil acesso. Manaus, Natal, Cuiabá e Brasília não são cidades com tradição no futebol. Por isso, ao serem escolhidas como sedes da Copa do Mundo, despertaram críticas pelo alto investimento público em estádios que corriam risco de ficar sem uso. Arenas da Copa receberam até casamento coletivo para fugir do rótulo de elefante branco.
Mané Garrincha (Brasília)
O então secretário extraordinário da Copa em Brasília, Cláudio Monteiro disse à BBC Brasil em dezembro de 2014: “O custo de manutenção (do Mané Garrincha) é praticamente insignificante perto do que está arrecadando”.
A conclusão do novo governo é um pouco diferente. Afinal, o estádio custa R$ 600 mil por mês, e o valor arrecadado no total desde sua inauguração, em maio de 2013, foi R$ 5,5 milhões. O prejuízo em 19 meses seria de R$ 5,9 milhões. “O custo do estádio? Essa é a pergunta que não quer calar. Nosso levantamento está em R$ 600 mil, mas pode aumentar. A gente ainda está querendo saber qual é a cor desse elefante”, afirmou Jaime Recena, secretário deTurismo do Distrito Federal, que é a pasta responsável pela administração do Mané Garrincha. O estádio em Brasília recebeu 28 eventos desde o fim da Copa até dezembro de 2014, sendo 12 relacionados ao futebol.
Arena da Amazônia (Manaus)
O estádio, que foi inaugurado às vésperas do Mundial, atualmente, tem um custo mensal de R$ 700 mil e conseguiu ter bons públicos em jogos de times cariocas. No entanto, apenas sete partidas aconteceram lá desde a Copa. Em seis meses após o mundial, foi arrecadado R$ 1,5 milhão até janeiro de 2015. O prejuízo até aqui seria de R$ 2,7 milhões.
“É a coisa mais simples fazer evento aqui”, disse Aly Almeida, um dos responsáveis pela administração da Arena da Amazônia sobre o estádio. “Todos esses que já aconteceram eu nem levantei da cadeira para ir atrás.”  Em dezembro do ano passado, ele disse sobre as contas da arena: “Está havendo um equilíbrio tranquilo”. No entanto, segundo o atual governo do Amazonas, a ideia da administração é abrir licitação para privatizar o estádio ainda no primeiro semestre desse ano. A cidade também entrou na disputa para sediar jogos de futebol na Olimpíada do Rio em 2016.
Arena Pantanal (Cuiabá)
A Arena Pantanal recebeu 15 jogos de futebol em 2014 após a Copa. O lucro, no entanto, foi pequeno, já que a arena cobrou apenas R$ 50 mil de aluguel para os jogos da primeira e da segunda divisão e não cobrou pelos outros para “incentivar o futebol local”. Atualmente, o governo do Mato Grosso gasta R$ 300 mil por mês em manutenção com a Arena Pantanal, inaugurada em abril de 2014. Para piorar, o fluxo de receitas para cobrir os custos foi interrompido no fim de janeiro depois que a arena de 42 mil lugares foi interditada por conta de “irregularidades”. A empresa Mendes Júnior, responsável pela construção, voltou ao local e está fazendo reparos.
Segundo a atual administração de Pedro Taques (PDT), a Arena Pantanal é “o menor dos problemas deixados pelo governo anterior”. As outras obras prometidas para a Copa do Mundo, incluindo o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que foi licitada por R$ 1,4 bilhão e ainda está atrasada, não foram entregues e preocupam a atual gestão. Pelos cálculos da BBC Brasil, somente a arena já gerou um prejuízo estimado de R$ 1,4 milhão.
Arena das Dunas (Natal)
A Arena das Dunas é a única das quatro citadas que não é 100% pública. O estádio foi construído através de PPP (parceria público-privada) com a construtora OAS, que atualmente administra o local. A concessão vale por duas décadas, e o Estado pagará por ela durante os próximos 17 anos. Nos primeiros 11 anos, o governo arcará com uma prestação de R$ 9 milhões mensais; do 12º ano ao 14º, serão R$ 2,7 milhões; e nos últimos três anos, R$ 90 mil. Ao final de tudo, o governo terá pago mais de R$ 1,2 bilhão pelo estádio, apesar do custo da construção ter sido de R$ 423 milhões.
A Arena das Dunas foi um dos mais utilizados entre os chamados “elefantes brancos” após a Copa. A média de público nos jogos de futebol foi de pouco mais de 9 mil pessoas, enquanto sua capacidade é de 31.375 lugares.
Que pena ver o que está acontecendo, os gerentes ou administradores destas arenas, são simplesmente pessoas apontadas por politicagem, e este é o resultado. Quando deveríamos ter pessoas com conhecimento e competência, isso é o nosso País.

Real sai na frente para contratar brasileiro Danilo, diz jornal espanhol


Não são só as atuações do brasileiro Casemiro no Porto que o Real Madrid monitora à distância. Além do volante, cujos direitos econômicos pertencem aos espanhóis, o compatriota Danilo é outro que interesse ao time merengue. O lateral direito, que surgiu nas categorias de base do Santos, deve ser a maior aposta do Real para a próxima temporada, já que o contrato do jogador em Portugal termina em 2016.

De acordo com informações apuradas pelo jornal Ás, um agente do jogador foi a Madri na última semana para começar a negociar com o clube espanhol. Ciente de que Danilo desperta interesse não só do Real no continente europeu, o presidente Jorge Nuno Pinto da Costa considera a possibilidade de revalidar o vínculo do brasileiro para aumentar a multa rescisória, assim como fez com Falcao García em 2011 – quando aumentou sua multa de 30 para 45 milhões de euros antes de vende-lo ao Atlético de Madri.
Contratado do Santos em 2011, após a disputa do Mundial Interclubes, por cerca de 13 milhões de euros (cerca de R$ 42 milhões), Danilo atualmente tem o passe estipulado em 50 milhões de euros (cerca de R$ 163,2 milhões). As tratativas entre Porto e Real Madrid já tiveram início e, até o momento, os merengues são os únicos a oficializarem o interesse no atleta.
O brasileiro chegou a ser cogitado por vezes como novo reforço do Barcelona, durante a janela de transferências do inverno europeu. O clube catalão, que deve perder Daniel Alves ainda nesta temporada, segue a procura de um lateral direito titular – já que Montoya não agrada, Douglas pouco pôde mostrar serviço e Bartra por vezes atua improvisado –, mas não pode contratar até o início de 2016 por conta de uma sanção expedida pela FIFA.
Confirmadas pelo jornal lusitano A Bola, as informações dão conta que Danilo chegaria para disputar posição com Carvajal e Arbeloa na lateral direita do Real, que na esquerda já conta com o brasileiro Marcelo. Os rivais de Manchester (United e City) também são especulados como possíveis destinos, mas sequer apresentaram uma proposta de compra oficial.
Vejam novamente aquela situação que sempre estamos escrevendo, os atletas saem do Brasil à preços de banana, e depois, seus valores são corrigidos e quem sai ganhando é o clube que o transferiu primeiro. Os daqui, parecem até pedintes (aquelas pessoas menos favorecidos e que vivem pedindo ajuda "esmolas" ), sinto pena de ver nossos clubes sendo esfacelados assim abertamente e sem ninguém tomar providências.

7 de fevereiro de 2015

Gobbi se diz traído, detona Paulo Nobre, FPF e Ministério Público.

Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, o presidente Mário Gobbi detonou todo mundo. Revoltado por até então não ter conseguido os ingressos de visitantes para o clássico Palmeiras x Corinthians, o mandatário atacou Paulo Nobre, a FPF e o Ministério Público.
"Espero que o Nobre reflita até domingo e dê os ingressos do Corinthians. Se não, a disposição nossa é não entrar em campo. Se vierem os ingressos, entraremos em campo e acabou o problema. Se não vierem, a situação é outra", bradou Gobbi.
"O presidente da FPF não teve pulso de tratar o Corinthians com o respeito que merece. O Corinthians é a maior torcida do Brasil. A maior audiência de São Paulo. Tomamos um 'passa moleque' da FPF e do presidente do Palmeiras. Só há uma forma de retratação: dar os ingressos do Corinthians", continuou o dirigente.
O principal alvo de Gobbi foi Nobre, a quem o corintiano tinha antes como um amigo. O presidente alvinegro, agora, disse que se sente traído e exige os 1800 ingressos de visitante.
"'Tudo que lutamos para acalmar Corinthians x São Paulo está indo para Corinthians e Palmeiras', disse ao Paulo Nobre. Disse Paulo Nobre para mim: 'O estádio dele não foi feito para receber a torcida do visitante. E que para colocar o visitante ele deixa de vender 12 mil cadeiras à torcida. E que é um prejuízo que ele não pode arcar'", expressou Mário Gobbi.
"Acho que o futebol dirigido desta forma acarreta um prejuízo irreparável. O jogo deixou de ser a atração e passou a ser o ingresso do visitante. Fico muito triste com o Paulo Nobre. Tinha como um amigo, um dirigente leal. Tive na minha mão o Alan Kardec. Não contratei em respeito ao Paulo Nobre. Mas armar isso aqui por causa de um prejuízo de 12 mil cadeiras... Me sinto traído", acrescentou.
"Saio amanhã da presidência sem nenhum parceiro. O que me diziam é verdade. Não tem parceiro, coirmão, G4, G20, nem nada. É cada um por si e Deus por todos", filosofou o presidente alvinegro.
Outros alvos foram o Ministério Público e a Federação Paulista.
"O Coronel Marinho não precisa dizer as consequência do Corinthians não entrar em campo. Ele deveria ter convencido o presidente da FPF a dar os ingressos. Segurança pública é problema da polícia, não dos clubes. Eu quero os 1.800 ingressos que pertencem ao Corinthians", gritou o corintiano.
"Paulo Castilho disse que o Corinthians é refém da Gaviões da Fiel. Quem tem competência de fiscalizar as torcidas organizadas é o MP, não os dirigentes de clubes. Então feche as organizadas. Não sou refém de ninguém", finalizou.
Posteriormente, a Federação Paulista acatou ao pedido de Gobbi e cederá os ingressos aos torcedores alvinegros.
De uma coisa nós todos estamos sabendo, que o problema destas pessoas que se dizem "torcedores" e entram ou estão, nas torcidas organizadas (TO), é um problema sério e não somente do MP, mas, dos clubes (principalmente de alguns dirigentes que armam isso para ficar na mídia e estarem sendo lembrados diuturnamente), além é lógico, da Policia que deveria trata-los como o que são, marginais....., e se detidos em flagrante, cabe à Justiça mante-los atrás das grades.