11 de novembro de 2014
OS "EXECUTIVOS" DO FUTEBOL EM NOSSOS CLUBES, INVARIAVELMENTE VEM DO SUL?
Fico me perguntando o que acontece aqui em nossos clubes de futebol, se prestarmos atenção, nos tres clubes da capital, invariavelmente os executivos vem do sul, exceto os do Santinha, que são daqui mesmo (atualmente). E se atentarmos um pouco mais para isto, veremos que desde que tomaram esta atitude que o Santa só fez melhorar (pode até ter perdido o Campeonato Pernambucano em 2014), mas, já vinha de tres conquistas consecutivas além de vir subindo nacionalmente.
E vamos nos aprofundar mais um pouquinho, é o clube com menos poder de fogo (entenda-se), dinheiro, até porque não tem o que todos deveriam ter, alguém profissional com conhecimento nacional e internacional, para poder trazer novas ideias e outros meios de faturamento. Então, (mesmo que modestamente), vamos ver que eles estão indo pelo caminho correto, quando contratam executivos (pessoal do futebol), que são daqui, conhecem nossas virtudes e nossos defeitos, além de saberem realmente e com profundidade, o que move esta paixão em nosso estado.
Trazer executivos que não nos conhecem, não sabem nossas tradições, não sabem nossas necessidades e muito menos as virtudes, e principalmente, nossa história, como se pode querer que as coisas deem certo. Vemos jogadores de nossa base sendo enviados pra fora e chegarem jogadores de base dos clubes sulistas para virem crescer e ganharem fama, aqui, e depois irem embora, nada deixando para nós.
Como alguém que nasce do outro lado do Brasil pode conhecer nossas necessidades, pode saber e entender o que pensamos e o que queremos. A verdade deles é outra, completamente diferente, lá eles tomam "chimarrão", quente, pelando, vá fazer isto aqui, pra ver no que dá, além de que, aqui, tomamos água de cocô verde e gelada(de preferência).
Será que nossos presidentes não enxergam isso? O que será que os move para tão longe! A necessidade de fazerem algo escondido? Longe de nosso conhecimento. Esperamos que não, porque acima de tudo, acreditamos que eles também são torcedores.
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2 comentários:
Estes cargos deveriam ser preenchidos por pessoas envolvidas ao clube. Aqui em São Paulo por exemplo, o XV de Piracicaba colocou como supervisor de futebol, Marlon Tadeu, ex jogador que atuou pelo clube por mais de 300 jogos.
Vale a dica.
Aqui em Recife, apenas o Santa Cruz, acordou para este pequeno, grande e relevante detalhe. Tem o Ataide e o Sandro, ambos ex-jogadores em seu departamento de futebol. Todavia precisam de alguém que olhe o futebol macro econômicamente, que tenha conhecimento não só emprico mais cientifico para poder criar com seus contatos uma sinergia nacional e internacional, carreando ao clube negócios internacionais, tanto no marketing, quanto nas transferências de jogadores formados no clube (clubes de Serie A e B, não podem e nem devem "dispensar", jogadores), é jogar dinheiro fora.
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