Um
relatório confidencial da FIFA obtido pelo jornal New York Times levanta sérias suspeitas sobre a manipulação
de resultados de partidas na Copa do Mundo. O relatório, que não foi divulgado
publicamente, faz parte de uma investigação interna do órgão que rege o
campeonato mundial de futebol.
Segundo
o relatório, em maio de 2010, às vésperas da Copa na África do Sul, um juiz
chamado Ibrahim Chaibou depositou US$ 100 mil em notas de 100 dólares em um
banco sul-africano. Mais tarde, naquela noite, Chaibou apitou uma partida
amistosa entre África do Sul e Guatemala. Sua arbitragem foi considerada
suspeita até mesmo pelo espectador mais indiferente. Chaibou marcou dois
pênaltis por considerar que jogadores botaram a mão na bola dentro da área, mesmo que a
bola tenha passado longe das mãos dos jogadores.
Segundo a investigação da FIFA, Chaibou, nativo do Níger, havia sido comprado
por uma empresa sediada em Cingapura que manipula resultados de jogos.
O
relatório concluiu que essa empresa conseguiu se infiltrar no mais alto escalão do futebol mundial para
pré-determinar resultados de partidas e tirar vantagem em sites de apostas. A
investigação dá amplos detalhes sobre as maneiras inteligentes e ousadas com
que os delinquentes aparentemente manipularam “pelo menos cinco jogos e
possivelmente mais” na África do Sul. De acordo com entrevistas e emails
incluídos no relatório, até 15 partidas foram alvo de manipulações, incluindo
um jogo entre EUA e Austrália.
Estamos
chegando à Copa do Mundo de 2014, em nosso País e lemos em quase todos os
jornais que aqui existe corrupção endêmica, políticos ladrões, que o nosso País
não é sério, etc., mas, infelizmente, vemos com pesar que é no mundo todo, não é
uma questão endêmica brasileira, é uma questão de desonestidade mundial do ser
humano.
Onde existe falta de corrupção é porque o dinheiro oferecido foi pouco.
Fonte:
New York Times. Comentário: Roberto Queiroz. Foto: net.
A
confidential report obtained from the FIFA by the New York Times, raises
serious suspicions about match fixing of games in the World Cup in Africa. The
report, which was not disclosed publicly, is part of an internal investigation
of the governing body of world football championship.
According
to the report, in May 2010, the eve of the World Cup in South Africa, a judge
named Ibrahim Chaibou deposited $ 100,000 in $ 100 bills in a South African
bank. Later that night, Chaibou whistled a friendly match between South Africa
and Guatemala. His arbitration was considered suspect even the most indifferent
spectator. Chaibou scored two penalties for players to think they put a hand on
the ball inside the area, even if the ball has passed out of the hands of the
players.
According
to research of FIFA, Chaibou, native of Niger, had been bought by a
Singapore-based company that handles gaming results.
The
report concluded that the company managed to infiltrate the highest echelons of
world football to predetermine results of matches and take advantage of betting
sites. The research gives ample details about smart and daring ways that criminals
apparently manipulated" at least five games and possibly more "in
South Africa According to interviews and emails included in the report, up to
15 matches were targeted in manipulations, including a game between USA and
Australia.
We
are coming to the 2014 World Cup in our country and we read in almost every
newspaper that here are endemic corruption, politics thieves, etc. But
unfortunately we see with regret that is worldwide, not a Brazilian endemic
problem but is an issue of global human dishonesty.
Where there is lack of
corruption because the money offered was little.
Source : New York Times . Comment: Roberto Queiroz . Photo : net .
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