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4 de dezembro de 2014

O NOSSO FUTEBOL CONTINUA APRONTANDO NA MESMICE E NOS ERROS, ATÉ PARECE QUE ESTÃO COMEÇANDO.


Estou escutando e vendo os acontecimentos no nosso futebol e fico incredulo ao ver que de nada adianta os erros e tropeços do passado (recente). Estamos entrando na epoca das eleições e novamente a mesmice se repete, pessoas que não tem tempo nem cacife para serem presidentes de clubes, entram para se candidatar ao cargo apenas para sastifazerem seu ego.

Então vemos as mesmas babaquices acontecerem, estão dispensando os jogadores que com certeza tem mercado, aqui e la fora, andam em círculos, continuam com as mesmas bizarrices do passado e o resultado, os clubes parecem cangorras que sobem e descem de divisões, e o que é pior, tem alguns clubes que descem e ficam la por baixo. Temos exemplos de clubes que tem torcida e décadas de fundados, afundando (desculpem o trocadilho).

Tem um que em alguns dias, dispensou 12 atletas, e pergunto, eles chegaram sem nenhum custo e quem pagava seus salários eram os outros clubes, (entenda-se, estamos cada dia que passa sedimentando esta imbecilidade, descobrir jogadores para os mais espertos, ou seja, sendo barriga de aluguel), além disso, como não foi resolvido seus salários, pois todos só vem e jogam com suas bases salariais acertadas, não demora muito e o clube começa a receber as devidas ações trabalhistas (quem mandou contratar sem responsabilidade e sem nem ao menos saber como!E porque). E alguns irão questionar, mas, não temos dinheiro para trazer jogadores de peso, então, temos que aceitar estas imposições.

De maneira nenhuma, vejam os exemplos, enquanto procuramos jogadores nos 20 clubes da serie A, atletas com um suposto "status", eles, é exatamente isto, eles os clubes da Série A, vem aqui e levam os que se destacaram nas Series B, C e D, (mas, aqui não tem isso), tem que chegar de avião, e como não temos em nenhum clube, diretor de futebol com experiência no mercado nacional e internacional, com experiência e conhecimento encarregados desta função, lá vamos nós novamente, ladeira abaixo, e como sempre, quem paga é a instituição.

Escutei que um ex-atleta de um dos nossos grandes clubes da capital, e que jogou menos de uma hora está pedindo 150.000,00 de indenização na Justiça. E que está errado, ledo engano, e nem preciso saber do contrato, isto é resultado do contrato laboral feito pelo clube para uma temporada e como o atleta teve seu contrato quebrado foi dispensado (e provavelmente nem ao menos recebeu um salário), e diga-se, sem a minima responsabilidade, age corretamente procurando seus direitos e deve sim, receber o que foi acertado previamente.

Os clubes não sabem ou não entendem que o futebol hoje é uma indústria e ele deve saber o que fabricar, o custo da matéria prima e o que é mais importante, o custo da fabricação e a margem de lucro que deve colocar para que não entre em processo falimentar ou no minimo, em descenso. Isto é uma indústria de sonhos, que usa o fanatismo como matéria prima, fabricando sucesso nas competições. Então, não se sabe como lidar com isto, porque então, se candidatar ao cargo.

Temos história de meia decada que nos mostram toda uma história de sucesso em relação aos nossos tres grandes clubes de Recife, basta olharem isto, mas, precisamos nos adequar a uma nova situação, Exemplo: naquele tempo não havia internet ou celular, é mais ou menos por ai, hoje temos, e nossos ilustres dirigentes não notaram isso (quanto mais saber usar).

Sem falar que a FIFA criou um profissional para cuidar disso (Agente Credenciado), para trabalhar dinamicamente na prospecção de novos valores para os clubes, e ou de gerir a carreira deles. Resta saber até quando alguns clubes irão teimar em continuar usando a velha formula de nomear conselheiros e amigos (torcedores dos clubes), para serem os "profissionais de futebol", sem atentar para o detalhe que todos eles tem seus afazeres e dificilmente tem condições de serem o que dizem ser ou saber ser, uma coisa é uma coisa e ouytra coisa é outra coisa, então, fica-se nesta de começar toda temporada como se fosse a primeira.

Comentário: Roberto Queiroz.





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