Bicampeão olímpico dos 100m rasos, dos 200m rasos e do 4x100m, o jamaicano Usain Bolt manteve a seriedade durante quase toda a entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, para falar sobre o Desafio Mano a Mano, que ele disputará neste domingo, no Jockey Clube.
Mas um assunto descontraiu o homem mais rápido do mundo: a goleada de 7 a 1 da Alemanha sobre o Brasil na Copa do Mundo de 2014. Quando questionado sobre sua relação com o futebol e o que teria achado do duro golpe sofrido pelos brasileiros, Bolt até abriu um sorriso:
– Achava que vocês iriam preferir não falar sobre isso aqui (risos) – disse, antes de dar sua opinião – Foi um jogo interessante. Chocou não só o Brasil, mas o mundo. Foi uma daquelas aberrações que mexem com as pessoas em todos os lugares. O mundo inteiro pensa que o Brasil é o maior país no futebol.
Bolt já venceu o Mano a Mano em 2013 e 2014. O evento terá uma novidade este ano, já que não acontecerá mais na Praia de Copacabana. O intuito da disputa é reunir astros e estrelas do atletismo em palcos pouco convencionais. Além dele, o evento terá nomes como a sete vezes medalhista olímpica Veronica Campbell Brown e o paratleta brasileiro Alan Fonteles.
Sem pensar no tempo que espera correr no domingo, o jamaicano garante que dará o seu melhor. Para frente, quer quebrar o próprio recorde dos 200m, de 19s19. Mas sabe isso não deve acontecer tão cedo.
– O 100m é das minhas distâncias favoritas. Estou me sentindo em melhor forma do que nos últimos anos que vim ao Rio. Não sei quanto tempo vou fazer, que seja abaixo de 10 segundos. Meu técnico é quem decide qual prova irei correr e qual será o foco da temporada. Acho difícil eu bater o recorde nos 200m e correr abaixo dos 19 segundos esse ano – admitiu o atleta, que tem o recorde mundial dos 100m, com 9,58s.
No domingo, ele competirá contra o holandês Churandy Martina, o americano Ryan Bailey e um atleta brasileiro, que será definido em bateria classificatória no sábado. Os concorrentes são José Carlos Moreira, Haiko Bruno Zimmermann, Sandro Ricardo Rodrigues Viana e Fabiano Gilberto da Silva. A prova masculina começará às 11h30 (de Brasília).
Infelizmente ele não foi feliz em sua declaração, pois falou que "pensamos ser o maior País do futebol no mundo", nós não só pensamos como somos, e já estamos provando que o acontecido foi apenas um acidente de percurso e um equivoco do técnico Luis Felipe Scolari que se acha (ou achava), ser maior que o Brasil e que sua vontade era onipotente. Já estamos provando que isso não é a verdade, temos que ter alguém como técnico que seja sensato e tenha consciência que está dirigindo uma Nação e não um time somente (não tem que escolher jogadores por amizade ou até por cumplicidade), tem que ser convocado os melhores na época e sem nenhum tipo de pacto ou conchave.
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