29 de março de 2010
A demissão de Leivinha.
O atrito com o superintendente remunerado de futebol timbu, Gustavo Mendes, custou o emprego de auxiliar técnico do Náutico a José Edson Marcelino de Oliveira, mais conhecido como Leivinha.
Aguardada desde a saída dos diretores de futebol Sérgio Lins, Eduardo Loyo, Gustavo Rêgo e Renato Cunha Lima, ocorrido sábado, após o jogo do Náutico contra a Cabense, a demissão foi anunciada ontem e deixou o profissional surpreso e cabisbaixo. "Infelizmente, o pessoal da casa não tem o devido valor por aqui.
Valorizam mais as pessoas de fora. Não entendi a atitude", lamentou.
A suposta perseguição de Gustavo Mendes começou com a insatisfação de Leivinha por receber apenas 50% da gratificação pelas vitórias (o popular "bicho") - montante repartido, inclusive, com alguns dirigentes, ao contrário do habitual. O ex-auxiliar técnico externou o problema aos antigos diretores de futebol. Conseqüentemente, a notícia chegou aos ouvidos do superintendente, gerando o mal estar. O estopim - ou, quem sabe, a oportunidade - para a dispensa teria surgido com o fato de Leivinha não ter ido a Araripina para observar o jogo contra o Porto, domingo retrasado, quando ocorreu o Clássico das Emoções - o Bode era o próximo adversário dos alvirrubros.
"Ele (Gustavo) mandou eu resolver a questão da viagem com o gerente de futebol (Vulpian Novaes). Mas não se chegou ao acordo de viabilizar a ida a Araripina, devido aos custos. Então, pedimos para um profissional filmar a partida", explicou. A medida tende a trazer insatisfação entre a maior parte da torcida alvirrubra. Os apelos do público para a valorização da prata-da-casa são constantes. O zagueiro Diego Bispo e o volante Nílson, apesar das atuações convincentes, só costumam ser acionados por desfalque de outros jogadores. No único duelo deste ano sob o comando de Leivinha, o grupo ganhou titularidade.
O Diário chegou a falar com Mendes. O dirigente alegou estar jantando em Salvador e pediu para retornar a ligação após meia hora. A reportagem passou duas horas tentando o contato. Sem sucesso.
Leivinha assumiu o cargo de auxiliar técnico do time profissional em 2000. Três anos depois, teve a chance como treinador e conseguiu evitar o rebaixamento do clube à Série C do Brasileirão - quando assumiu, a quatro rodadas do final, venceu todos os jogos. Chateado por não ter sido efetivado durante o Estadual seguinte, deixou o clube. Em 2009, aceitou o convite para o retorno. "Quero seguir minha carreira como treinador. Não como auxiliar técnico", afirmou. Agora, Thiago Alves é o único assistente de Gallo.
Fonte: Diário de Pernambuco.
Não preciso escrever mais nada. A incompetência dos dirigentes do Náutico está bastante explicada(s). E isto realmente é constrangedor, não tenho nenhuma “procuração” para defender Leivinha, mas isto é absolutamente o retrato da falta de conhecimento do “jornalista” que veio do Rio para dirigir o departamento de futebol profissional do clube da Rosa e Silva, contratado que foi pelo nobre presidente da instituição.
E agora salve-se quem puder, nesta quarta feira, deve dá adeus a Copa do Brasil e penar para conseguir ficar entre o G4 do nosso campeonato. É uma lástima e a instituição não merece isto.
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