29 de março de 2010
A maldição do gramado da Ilha/A incompetência dos dirigentes da Ilha(eu diria isto).
"O gramado está sendo muito prejudicial a todos os atletas que jogam aqui e mais ainda ao Sport. Prejudica todo o espetáculo e acaba sendo uma falta de respeito ao torcedor.
Já perdemos vários jogadores e a diretoria tem que ter consciência que o gramado não ajuda". A avaliação foi feita ontem pelo atacante Ciro. Artilheiro do time com 12 gols no Pernambucano e decisivo no clássico contra o Santa Cruz, domingo, na Ilha do Retiro.
O jogador foi a última vítima do péssimo gramado do estádio rubro-negro. Torceu o tornozelo direito e não enfrenta o Paraná Clube, amanhã, pela Copa do Brasil. E não foi só ele. O volante Daniel Paulista também sofreu entorse no tornozelo e também não deve jogar.
Mas se olharmos para trás, a conta de acidentados no gramado da Ilha do Retiro é bem mais extensa. Nos últimos quatro anos dez jogadores tiveram lesões decorrentes da má conservação do piso de jogo ou com uma participação indireta dela.
E, por sinal, todos atletas do clube rubro-negro (veja a relação). Alguns desses atletas ficaram afastados por longos períodos de suas atividades. Caso de Daniel Paulista (nove meses), Adriano Pimenta (só retorna na Série B), Wilson, que vai ficar fora do restante do Pernambucano e Nádson que só deve voltar na reta final do Estadual.
O prejuízo do clube está sendo enorme. Perde rendimento dentro de campo com o afastamento destes jogadores para tratar suas lesões. A direção do clube faz vista grossa. Sabe que precisa fazer um trabalho completo no palco da Ilha do Retiro. Usa a desculpa da falta de tempo para resolver o problema. E, assim, segue realizando paliativos no gramado. A cada intervalo de jogo os funcionários entram em campo para tapar alguns buracos com areia.
Na véspera da estreia do Sport na Copa Libertadores da América, o Diario flagrou o gramado sendo, literalmente, pintado de verde para maquiar as sua imperfeições. O jornal trazia na capa a manchete: "Pintando a esperança". O texto que abria o caderno esporte total, em 4 de março de 2009, tinha como manchete: "Gramado fica verde em um passo de mágica". Foi exatamente na Libertadores, que Daniel Paulista rompeu os ligamentos do joelho em uma partida contra o Palmeiras.
Trabalho - Gustavo Bruno é um dos sócios da empresa Ecoflora, responsável pela manutenção do gramado da Ilha do Retiro, diz que vem fazendo o possível para melhorar o local de jogo. "O nosso problema é mesmo tempo. Temos um gramado com uma série de deficiências. Para se ter um idéia, o time jogou no domingo, treinou hoje (ontem) e vai jogar na quarta novamente", explicou o empresário. De acordo ele, para fazer um trabalho satisfatório no campo precisaria de, no mínimo, 60 dias. "Nesse período podemos refazer todo o processo de drenagem, trabalhar o solo e replantar a grama. Lá na Ilha são mais de 30 anos de paliativos", lamenta. O custo para tal processo não sai por menos de R$ 500 mil. Mas será melhor parar enquanto é tempo para o prejuízo, no final, não ser maior com a perde de mais atletas.
Vitimas
Jadilson ..... (atacante)
Xinho ........(meia)
Everton Felipe .... (atacante)
Gabriel ........(zagueiro)
Daniel Paulista .... (volante)
Adriano Pimenta .... (meia)
Luciano Henrique .... (meia)
Wilson ....(atacante)
Nadson ....(atacante)
Ciro ....(atacante)
Fonte: Diário de Pernambuco.
Eu estava falando na “Confraria do Café” aqui em Garanhuns, hoje à tarde, sobre a incompetência dos dirigentes do Sport Clube do Recife e do descaso para com os atletas e para o gerir o futebol profissional. Todos nós sabemos que o futebol (pelo menos aqui no Brasil) se pratica exclusivamente em gramados naturais e os do clube rubro-negro há muito não se prestam a isto (campo do estádio e auxiliar).
Veja a relação do custo e do benefício e o pior, o custo destas contusões, quem pagou por isto? Certamente que foi o amadorismo e a falta de conhecimento dos seus dirigentes e o pior é que o presidente é médico, mas foi o Clube quem está pagando e os próprios jogadores que podem até parar de jogar profissionalmente. Gostaria de ter alguma coisa do “saudoso” Armando Nogueira que faleceu hoje, porque poderia escrever com arte e com graça, sem precisar atacar os “cartolas” da Ilha do Retiro, mas não sou.
Então tenho que baixar a lenha nesta falta de visão. Temos já há algum tempo uma empresa que trata disto, acho que se chama de “GreenGrass”, sei que fez o gramado do Engenhão, substituiu o gramado do Maracanã, fez o gramado da Arena de Barretos e tantas outras praças, parece-me que até a do Arruda foi feita por eles. E por favor, não venham com “chorumelas que tenho a solucionática”, isto não leva todo este tempo para se fazer um novo tapete.
Não se planta ou "replanta" mais grama, se traz pronta, em rolos e esta companhia apronta isto em 48 horas, pois somente se coloca em cima do terreno pronto (a famosa drenagem feita) e isto não custa esta soma toda, eu iria fazer isto no Sete de Setembro de Garanhuns por 10 vezes menos. Não falo mais porque é até indecente escrever sobre isto.
Morre com câncer no cérebro, o grande Armando Nogueira, se perde um ícone do Jornalismo Esportivo Brasileiro, vai-se uma das grandes mentes do futebol, de uma genialidade espantosa, mente das mais brilhantes, implantou entre grandes programas o Esporte Espetacular, que permanece vivo no nosso meio. E está sendo velado onde gostaria de ter jogado, o “Maracanã”, mas como falava; “as bolas nunca quiseram nada comigo”, pois sabiam que ele não sabia tratá-las com carinho em sua intimidade.
Infelizmente, o futebol pernambucano também está morrendo, falecendo de um tumor maligno no cérebro que é a própria FPF ajudada pelos nossos dirigentes e ninguém faz nada. Que tal se o Sport perder o campeonato Pernambucano invicto, seria isto póssivel? Certamente.
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