Shakhtar Donetsk (UCR) tentou levar a jovem promessa santista de 19 anos.
Os "dias de inferno", como nomeou o técnico Dorival Júnior o período recente no Santos, em que chegavam propostas por todos os jogadores, ainda não acabaram. Depois de o Alvinegro receber ofertas por André, Wesley (ambos vendidos) e Neymar, foi a vez do meia Alan Patrick ser pretendido por um europeu. De acordo com o empresário do atleta, Bruno Paiva, o Shakhtar Donetsk (UCR) oficializou uma investida de E $ 5 milhões de euros (R$ 11,1 milhões) pelo jogador nesta terça-feira, mas o Peixe recusou o dinheiro.
Segundo o agente, houve uma reunião nesta terça-feira à noite entre ele, o pai do jogador e Fernando Silva, assessor do presidente, Luis Álvaro Ribeiro, e dirigente que normalmente negocia pelo Santos, para discutir sobre a proposta.
- Tivemos uma conversa e o Santos tem uma expectativa muito grande sobre o jogador.
Prova disso é que, sem uma sequência de jogos, ele tem uma proposta nesses valores.
O Santos acha que não é o momento de negociá-lo e enxerga que com uma seqüência de partidas ele será mais valorizado. Nós entendemos o projeto do clube - declarou.
O LANCENET! Apurou que a decisão de manter o jogador no Peixe foi unânime entre o Grupo Guia (Gestão Unificada de Inteligência e Apoio ao Santos), empresários que tomam as decisões do clube junto de Luis Álvaro (o mandatário, por meio de seu assessor pessoal, confirmou a rejeição da proposta).
Além disso, o clube renovou o contrato de Alan Patrick há duas semanas. Com o novo acordo, salário, tempo de contrato e multa rescisória foram reajustados. Agora, o jogador de 19 anos tem vínculo com o Alvinegro até 15 de dezembro de 2014, com uma multa para o exterior de 20 milhões de euros (R$ 44,7 milhões).
- Comentaram comigo (sobre a proposta), é bem recente. Tenho um carinho grande pelo clube e vontade de fazer História aqui - afirmou o meia.
A intenção do Peixe é manter Alan Patrick, cujo direitos econômicos são divididos entre Santos (50%), DIS (40%) e o próprio atleta (10%), até a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil.
Veja só que quando você tem um trabalho de base razoavelmente decente os resultados aparecem, e bons resultados, mais é preciso dar um “follow-up” a isto, não se pode simplesmente ter a base funcionando, e um técnico que não esteja em sinergia com isto, se faz necessário um plano bem definido com planejamentos de curto, médio e longo prazo para que se colham os frutos deste grande investimento que é investir na base, formando futuros jogadores.
Tem-se que saber por que e para que se produzem craques. E depois, não se ter que fazer esta pergunta? Como faremos? E daí saem outras questões que já deveriam ter sido estudadas, como as viabilidades e a logística feita para gerar dividendos de títulos/conquistas e de dinheiro, através da venda destes direitos econômicos, ou seja, dos jogadores, no tempo e lugar certos.
Não são somente estes atletas que estão chamando a atenção, se tem outros com grande potencial e que breve deverão ser lançados no time principal e todos eles têm que ter planos de gerenciamento já definidos e acordados bem como seus contratos avaliados e definidos; salários, duração, valores de transferência, etc.
Do contrário será um Deus nos acuda na temporada de transferências internacionais, como falou o técnico atual do clube, quando deveria ser um período esperado com muita alegria, para captação de recursos, onde o clube (fábrica de craques) colocaria seus produtos à venda, onde ao invés de sofrer com problemas, deveria, sim, promover o desenvolvimento de negócios da instituição com um planejamento na frente de 2 a 5 anos no mínimo.
Isto dará respaldo a novos passos do clube, a uma administração empresarial responsável, onde se trabalharia com superávits e não com dividas e problemas.
Depois de se enxugar as administrações errôneas e amadoras se teriam condições de se desenvolver outros planos para a instituição dentro e fora do País.
Este sim é o futebol profissional, administrado para ter sucesso. Um dia ainda veremos isto, aqui no Brasil.
Fonte: Marcelo Hazan. Foto: Ivan Storti.
Comentario e Tradução: Roberto Queiroz de Andrade.
Shakhtar Donetsk (UCR) tried to bring the promising young Santos 19.
The "days of hell," as named coach Dorival Júnior the recent period in Santos, who arrived in proposals by all players, not yet finished. After the Alvinegro (Santos colors, black and white = alvinegro) receive offers by Andre and Wesley (both sold) and Neymar it was the turn of the midefielder Alan Patrick being sought by a European.
According to the athlete's manager, Bruno Paiva, Shakhtar Donetsk (UCR) formalized an onslaught of five million euros ($ 11.1 million of Reais) by the player on Tuesday, but the fish (Santos Club nick name) refused the money.
According to the agent, there was a meeting on Tuesday evening between him, the player's father and Fernando Silva, advisor to the president, Luis Alvaro Ribeiro, and manager who normally deals with Santos, to discuss the proposal.
- We had a chat and Santos has a high expectation on the player. Proof of this is that without a sequence of games, he has a proposal on these values. The club do not think it's time to negotiate it and sees it with a string of matches it will be more valued. We understand the design of the club - said.
The Lancenet! It was found that the decision to keep the player in the fish (Santos club nick name) was unanimous among the Group Guide (Unified Management and Intelligence Support to the Santos FC.), entrepreneurs make the decisions of the club from Luis Alvaro (the trustee, through his personal aide, confirmed reject the proposal).
In addition, the club renewed the contract of Alan Patrick two weeks ago.
Under the new agreement, salary, length of contract and rescission were adjusted fine. Now the player has 19 years of bonding with the Alvinegro until December 15, 2014, with a fine to the outside of E $20 million Euros ($ 44.7 million of Reais).
- Commented to me (on the proposal) is quite recent. I have a great affection for the club and wanted to make history here - said the midfielder.
The intention is to keep the fish player Alan Patrick, whose economic rights are divided between Santos (50%), DIS (40%) and the athlete himself (10%) until the 2014 World Cup to be held in Brazil.
You see that when you have a decent club school of players in any Brazilian club they basic results appear, and with good results, in the Santos case, because the name and tradition but you need to give a "follow-up to this, one can not simply have the base running, and a head coach who is not in synergy with this, it is necessary a clear desire with a good plan for the short, medium and long term so that they reap the fruits of this major investment is to invest at the base, forming future players.
None has to wonder why and what they produce star players. And then, not having to ask this question? How do we do? So do you can’t leave other issues that should have been studied, such as the feasibility and logistics made to generate dividends for securities / achievements and money?
Not only are these athletes who are calling attention, at the Santos school they have others with great potential and will soon be launched in the first team and all they have to have management plans already defined and agreed as well as evaluated and determined their contracts, wages, duration values, transfer, etc.. Otherwise heaven help us be a season of international transfers when it should be a waiting period with great joy, for fundraising, where the club (factory aces) put their products on sale, where instead of suffering with problems, should, rather, promote business development for an institution with planning ahead 2-5 years minimum.
This will support the further steps of the club, a business administration charge, where they work with and not with surpluses and debt problems. After you wipe the wrong administrations also, amateur would be able to develop plans for the institution inside and outside the country.
Yes this is professional football, managed to succeed. One day we shall see that, here in Brazil.
Source: Marcelo Hazan. Photo: Ivan Storti.
Commentary and Translation: Roberto Queiroz de Andrade.
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