Em sua palestra no Footecon, Parreira destacou como primeiro passo para um time se consolidar vencedor, com o porte de um Barcelona, a liderança, dentro e fora de campo. Parreira se referia a uma liderança natural, não aquela imposta.
Isto é, os demais integrantes da equipe e do clube, como um todo, devem respeitar espontaneamente, aceitar com naturalidade a liderança do técnico, fora de campo, e do capitão, dentro das quatro linhas durante os jogos.
No futebol, como em qualquer outra atividade.
Parreira citou o catalão Pujol, que é capaz de se jogar de cabeça numa bola dentro da área, para defender ou marcar um gol, pois é tão vibrante, líder arrojado e valente, a sua posição é a zaga, mas não é raro invadir a área do adversário, empurrando o time e a torcida para frente. Enquanto realizava a palestra, Parreira empolgava-se com as suas teorias a ponto de contagiar a audiência e esta paixão pelo futebol, de que destacamos no capítulo anterior (1/15), imprescindível em qualquer atividade humana, imprescindível para a vida, é inerente à liderança genuína, que, talvez por isso mesmo, contagia, inspira.
Não é diferente numa empresa, de qualquer porte.
E nossa seleção de futebol, será capaz de descobrir essas lideranças? Fora de campo o técnico Mano Menezes parece ter a aceitação e respeito de todos, parece estar disposto ele mesmo a dosar a pitada necessária de humildade, para ouvir e aprender, com a personalidade forte para tomar as decisões necessárias.
Liderança é ter coragem para errar
E dentro de campo, quem assumirá a liderança com todas as letras?Em uma entrevista, tempos atrás, Parreira, recorreu a uma frase de efeito de John Kennedy, um dos líderes americanos mais carismáticos da história daquele país, ao ser perguntado sobre o segredo do sucesso. Kennedy teria respondido assim:
“Não sei qual é o segredo para o sucesso... mas sei o segredo para o fracasso. Tente agradar a todos e o seu fracasso é garantido”.
A liderança, dentro e fora do campo passa por este dilema que impõe a coragem para errar, para convidar todos os demais a segui-lo porque você acredita num caminho, dar você mesmo o primeiro passo, atirar-se de cabeça, exemplo, estar preparado para assumir sozinho as conseqüências, se for preciso, e, sobretudo sempre dividir todos os méritos com a equipe.
Fonte: Footecom e Clinica Literária. Foto: Divulgação.
Tradução: Roberto Queiroz de Andrade.
Speaking at Footecon, Parreira said as the first step to a winning team to consolidate, with the size of a Barcelona, leadership, on and off the field.
Parreira was referring to a natural leadership, not one imposed. That is, the other team members and the club as a whole must meet spontaneously, naturally accept the leadership of the coach off the field, and the captain on the pitch during games.
In football, as in any other activity.
Parreira cited Catalan Pujol, who is able to play head a ball inside the area, to defend or score a goal, because it is so vibrant, bold and courageous leader, its position is the back four, but it is not uncommon to invade area of the opponent, pushing the team and the fans for forward.
While conducting the lecture, Parreira excited with their theories as to infect the hearing and this passion for football, which feature in the previous chapter (1 / 15), essential in any human activity, essential for life, is inherent to genuine leadership, which, perhaps because of it, is contagious, inspiring.
It is not unlike a company of any size.
And our football team will be able to find these leaders? Off the field the coach Mano Menezes seems to have the acceptance and respect for all, he seems willing to dispense the required pinch of humility to listen and learn, with a strong personality to take the necessary decisions.
Leadership is the courage to make mistakes.
And within the field, who will take the lead with all the letters? In an interview some time ago, heck, used a sound bite from John Kennedy, one of the most charismatic American leaders of that country's history, when asked about the secret of success. Kennedy would have responded like this:
"I do not know what is the secret to success ... but I know the secret to failure.
Try to make everybody happy and your failure is guaranteed. "
The leadership on and off the field goes through this dilemma that requires the courage to make mistakes, to invite everyone else to follow him because you believe in a way, give yourself the first step, throw themselves headlong, example, be prepared to bear alone the consequences, if necessary, and above all merit always share with the team.
Source: Clinical and Literary Footecom. Photo: Publicity.
Translation: Roberto Queiroz de Andrade.
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