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31 de agosto de 2009

Receitas de bilheteria no Brasileirão 2009.



Com uma média de 38.777

espectadores por partida, o Atlético Mineiro detêm o melhor registro até à 21ª jornada entre os 20 clubes da Série A do Brasileirão. No total o clube de Belo Horizonte recebeu nos 10 jogos que efetuou em casa 387.768 espectadores, o que significa uma ocupação de cerca de 60% em relação à capacidade do seu estádio, valor semelhante às médias de ocupação dos maiores clubes europeus.



O recorde de espectadores num jogo vai para o Flamengo, ao conseguir encher o estádio com 68.217 adeptos. No entanto o Flamengo apenas conseguiu um total de 303.047 espectadores em 11 jogos em casa, o que significa uma média 27.550 espectadores.



Clubes com maiores receitas de bilheteira – Brasileirão 2009 (21 jornadas)


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§ Corinthians – 2,3 milhões de Euros (R$ 6,4 milhões) – média 18.235 espectadores


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§ Flamengo – 2,1 milhões de Euros (R$ 5,9 milhões) – média 27.550 espectadores


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§ Palmeiras – 2,0 milhões de Euros (R$ 5,6 milhões) – média 16.445 espectadores


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§ Atlético Mineiro – 2,0 milhões de Euros (R$ 5,4 milhões) – média 38.777 espectadores


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§ Grêmio – 1,4 milhões de Euros (R$ 4,0 milhões) – média 19.373 espectadores


§


§ São Paulo – 1,2 milhões de Euros (R$ 3,4 milhões) – média 19.650 espectadores


§


§ Atlético Paranaense – 1,2 milhões de Euros (R$ 3,3 milhões) – média 15.298 espectadores


§


§ Cruzeiro – 1,1 milhões de Euros (R$ 3,0 milhões) – média 16.289 espectadores


§


§ Sport – 0,9 milhões de Euros (R$ 2,4 milhões) – média 18.500 espectadores



Em termos de receitas o Corinthians é o clube que mais fatura. Até esta data, na venda de bilhetes dos jogos em casa (11 jogos), o clube já gerou 2,3 milhões de Euros (R$ 6,4 milhões), o que não implica que ocupe apenas o 5º lugar em termos de média de espectadores. O Corinthians é o clube brasileiro com o preço dos bilhetes mais elevado, com os torcedores pagando uma média de 11,5€ (R$ 31.30), no entanto na época desta matéria a média situava-se nos 6,8€ (R$ 18.55).


No total os clubes brasileiros geraram até a 21ª jornada 21,2 milhões de Euros (R$ 57,2 milhões) em receitas de bilheteira, uma média de 102.700 mil Euros (R$ 276.331) por jogo.


Fonte: CBF


Com estes números, vemos que o nosso futebol profissional está muito bem, pois estamos na média dos clubes na Europa, e no caso especifico do Sport Clube do Recife, temos que olhar a capacidade do estádio e a ganância dos dirigentes que equiparam seu poder econômico (dos dirigentes) com o poder “$$$$” da torcida, o que não deveria ter sido feito, nunca.


Infelizmente o valor de nosso dinheiro é outro, mas podemos aumentar estes valores, com outras fontes de arrecadação, com promoções, com criatividade e o desenvolvimento de outras atividades paralelas no clube e até com este mesmo futebol, mas somente se tivermos pessoas capazes, refiro-me a profissionais nos departamentos, que seja, no departamento de Marketing, um verdadeiro “marketeiro” e não alguém da amizade do presidente ou ainda, alguém lá colocado por seu nome, por sua família, por ser político, por ter conchaves com a situação e assim por diante. E isto não é um privilégio do Sport somente, acabamos de ver no próprio Santa Cruz e no Náutico também, mesmo que estejam cheios de boas intenções, sinto lembrar que estas intenções não ganham jogos nem garantem vitórias.


Comumente é o que se faz em nossos clubes administrados amadoramente, e assim por diante, como no caso do futebol profissional, alguém que esteja ali todo o tempo, que seja um profissional da área, mas aqui se coloca alguém, por exemplo: um coronel da reserva; amigos; conselheiros ou outras pessoas que passam a “estar” profissionais do futebol, sem nunca realmente “serem”, e o pior é que; começam a andar de salto alto e falam com uma propriedade incrível, sobre aquilo que nem ao menos chegaram a jogar profissionalmente. E normalmente ficamos vendo uma rotatividade de atletas impressionante, tem jogador que jogou em todos os grandes clubes de Pernambuco, além é claro de Técnicos e outros, porque estes “profissionais” não têm como acompanhar o futebol em todas as suas dimensões e ficam trocando fichinhas entre si.


Enquanto estivermos fazendo isso, normalmente estaremos sempre lutando para sobreviver, para escapar da degola e é uma pena, mas é a pura verdade.

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