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26 de outubro de 2009

QUE PENA, JOGOU FORA NOVAMENTE UMA GRANDE VANTAGEM E POR INCOMPETÊNCIA PURA, recuou.


Foto: Cristiano Andujar/AGIF/AE

Sport chegou a colocar 2 x 0 nos primeiros minutos, mas recuou e permitiu a reação do Avaí

Não passou de um sonho. Um sonho que, por muito pouco, não virou realidade. A primeira vitória do Sport como visitante no Campeonato Brasileiro acabou escorrendo pelas mãos rubro-negras. E, mais uma vez, por pura incompetência. Depois de estar ganhando por 2 x 0, o Leão cedeu o empate ao Avaí e deixou a Ressacada, ontem, em Florianópolis, com um gosto amargo na garganta. A frustração foi total principalmente pelo fato do Sport, mais uma vez, jogar bem, mas sucumbir diante de suas próprias limitações. O resultado de 2 x 2 manteve o time pernambucano na 19ª posição, com 29 pontos. Agora, o time rubro-negro enfrenta o Coritiba, quinta-feira, na Ilha.

O sonho leonino durou os primeiros sete minutos. Neste intervalo, o Sport construiu o placar de 2 x 0. Uma atuação exemplar que surpreendeu até o mais otimista rubro-negro. O time diminuiu os espaços na saída de bola do adversário e partia em velocidade para os contra-ataques. A maneira de jogar dos pernambucanos acabou surpreendendo os catarinenses. E a situação ficou pior para os donos da casa quando, logo aos 4 minutos, Arce cobrou escanteio, Durval cabeceou em cima de Wilson, que conseguiu dominar e chutou forte abrindo o placar. Sport 1 x 0.

Atordoado, o Avaí cobrou o centro sem acreditar e não demorou para o mundo desabar na frente deles. Três minutos depois, Luciano Henrique dominou bola na entrada da área e acertou um belo chute, por cobertura, para fazer o segundo gol rubro-negro.

Aí entrou em campo o medo de todos os leoninos: o recuo. E foi exatamente isso que aconteceu. Recuar nesta situação até seria normal, mas não dando espaço para o adversário. Era tudo que o Avaí precisava. Comandado por Marquinhos (ex-Santa Cruz), o time catarinense passou a pressionar e diminuiu o marcador aos 17 minutos, em bela falta cobrada por Marquinhos. Os donos da casa pressionaram, o Sport perdia todas as segundas bolas e, como sempre, Magrão começou a aparecer no jogo.

No retorno para o segundo tempo, o Sport voltou com a marcação no meio-campo mais acertada. Pressionou o adversário, criou boas chances, mas os arremates finais eram errados. Quando estava melhor em campo acabou tomando o gol de empate em desatenção geral do setor defensivo. Aos 18 minutos, A bola foi cruzada da esquerda e Luis Ricardo antecipou-se à zaga e desviou para o gol, que Magrão não conseguiu evitar.

A partir daí, o Avaí foi para cima em busca da vitória e, conseqüentemente, deixou muitos espaços. O Sport aproveitou todos. Chegou a três excelentes oportunidades. Luciano Henrique perdeu um gol incrível aos 25 minutos, por excesso de individualismo. Depois foi a vez de Vandinho, que entrou na vaga de Arce, com a barra escancarada, desperdiçar a melhor chance da noite e, por último, Wilson, que entrou na área e chutou cruzado em cima do goleiro.

Avaí 2 x 2 Sport

Avaí
Eduardo Martini; Rafael (Rogélio), Emerson e Augusto; Luís Ricardo, Ferdinando, Léo Gago, Marquinhos, Caio (Assis) e Eltinho (Uendel); William.
Técnico: Silas

Sport
Magrão; Moacir, César, Durval e Dutra; Hamilton, Andrade, Fabiano e Luciano Henrique (Adriano Pimenta); Wilson (Ciro) e Arce (Vandinho).
Técnico: Péricles Chamusca.

Local: Estádio da Ressacada-SC.
Árbitro: Salvio Spínola (SP).
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP).
Gols: Marquinhos e Luis Ricardo (A); Wilson e Luciano Henrique (SPO).
Cartões Amarelos: Marquinhos e Léo Gago (A); Dutra, Fabiano e Andrade (SPO).
Público: 8.571 (total).
Renda: R$ 42.995,00.

Atuações

Sport

Magrão - Deu alguns sustos no torcedor, mas fez defesas importantes, principalmente no primeiro tempo. 6,5
Moacir - Dentro de suas limitações fez uma partida razoável. Não comprometeu. 5
César - Está mais confiante no seu futebol. Foi muito bem nas antecipações e bolas aéreas. 6
Durval - Parece estar voltando à velha forma. No mesmo nível de César. 6
Dutra - O pulmão de sempre. Fui muito exigido na marcação no primeiro tempo. No segundo saiu mais para o jogo. 6
Hamilton - Esteve desatento em momentos cruciais prejudicando a marcação do time. Muito mal na saída de bola. 4,5
Andrade - Errou alguns passes cruciais e deu muito espaço na marcação. 5
Fabiano - Não aparece muito para a torcida, mas é importantíssimo no time. É o ponto de equilíbrio. 6,5
Luciano Henrique - Outra excelente partida. Além de ajudar na marcação, armou bons contra-ataques e fez um belíssimo gol. 7,5
Adriano Pimenta - Entrou no final e fica sem nota
Wilson - Fez um gol de oportunismo e depois esteve apagado na partida. 5
Ciro - entrou no final e fica sem nota
Arce - Se movimentou bastante no início do jogo, depois nao encaixou mais nenhum contra-ataque. 5
Vandinho - Teve a bola do jogo no segundo tempo e chutou muito fraco dentro da pequena área. 4
Péricles Chamusca - Demorou muito para fazer as mudanças na equipe. Ciro, por exemplo, entrou aos 43 minutos do segundo tempo. 5

Avaí - Foi surpreendido no começo de jogo, mas mostrou força e poder de reação sob o comando de Marquinhos, autor de um belo gol de falta. 6

Palavra do técnico

"Em outra situação, o resultado de 2 x 2 aqui, contra o Avaí, seria bom para nós. Afinal jogamos fora de casa e contra um adversário forte. Mas em nossa condição de tabela não foi nada bom e deixou um gosto ruim. Saímos na frente, construímos um bom placar e não soubemos segurá-lo. Criamos boas chances de definir a partida e também não definimos. Infelizmente a vitória não veio em mais uma partida onde jogamos bem. É continuar trabalhando, pois ainda acredito muito neste grupo".
Péricles Chamusca - Técnico do Sport

O árbitro

O árbitro Sálvio Spíndola e seus assistentes tiveram uma atuação dentro da normalidade. Apenas alguns poucos deslizes de inversão de faltas, mas nada que maculasse o trabalho.

Diário de Pernambuco.


Prezados é lastimando que escrevo isto, “no meu comentário anterior, cantei esta pedra, se o Sport recuasse, ou seja viesse a jogar atrás da linha da bola, perderia o jogo”, na hora que jogou na frente da linha da bola, ganhou, fez 2 gols e tinham lugar para outros, recuou e levou um sufoco, quando foi nos contra ataques e chegou para finalizar, não tinha qualidade e faltou competência.

Tem que vencer o Coritiba e esperar que o Náutico vença o Botafogo na quarta para respirar e este “clássico” não definirá o futuro dos dois pernambucanos, vamos continuar lutando e com algumas possibilidades, tanto de permanecer, quanto de ser rebaixado, como, aliás, aconteceu nos campeonatos brasileiros de 2007 e 2008, lembram-se! Decidiu-se o rebaixamento no último jogo de ambos campeonatos.
Haja coração.

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