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31 de janeiro de 2010

Estadual // Cabense perde chance de ser líder.

Na abertura da sexta rodada do Campeonato Pernambucano, o Central bateu a Cabense por 1 x 0, ontem, em Caruaru, e conquistou sua primeira vitória no Estadual. O gol da Patativa foi marcado por Rodrigo Santos, aos 19 minutos do segundo tempo, cobrando pênalti. Com a derrota, o time do Cabo perdeu a chance de assumir a liderança provisória da competição e permanece em segundo lugar, com 12 pontos em seis jogos (o Sport lidera com 13 pontos). Dependendo dos resultados de hoje, a Cabense pode até cair para a quinta colocação, sendo superados por Náutico, Santa Cruz e Salgueiro, todos com dez pontos. Já o Central chegou aos cinco pontos e pulou para o oitavo lugar.

Fonte: Diário de Pernambuco.

Estou acompanhando com muito interesse e de bem perto as mudanças que estão sendo feitas no Central, onde uma nova diretoria tomou posse e está tentando fazer a coisa certa. Infelizmente, o futebol é muito complicado e quando você não tem vivência dada pela experiência e o conhecimento, as coisas não acontecem.

Nesta semana que passou, vi saírem e chegarem jogadores aos montes no clube, atletas enviados sem nenhum padrão de seleção, apenas porque um conhecido enviou, um técnico falou, um amigo disse que este ou aquele jogador servia. Assim é o nosso futebol que se diz “profissional”, mas que é sem nenhuma sombra de dúvidas, um esporte movido a paixão e tremendamente amador.

Chegaram jogadores, emprestados? E que se tivessem nível ou até amadurecimento para o campeonato pernambucano, não sairiam de lá, ficariam lá mesmo, ou será que eles vieram porque deram certo! Lógico que não, e não tenho nada contra os atletas que foram “emprestados” eles só querem jogar, estarem empregados, e o resto é problema de quem não sabe contratar. E quem aceita isto, assina um atestado de incompetência.

No caso de algum jogador se der bem, e isto pode acontecer, pois estamos falando de futebol, ele será imediatamente chamado ou até transferido definitivamente para outro clube e quem deu a oportunidade, pagou o salário, arriscou, fica sem nada. Não existe esta condição para quem quer realmente se dar bem na direção de um clube profissional de futebol.

Também, não existe a condição de se deixar o técnico “contratar”, no máximo ele pode indicar uma lista de possíveis atletas para serem contatados pelo departamento profissional de futebol, caso não encontre um elenco completo para trabalhar ou então, depois de algum treinamento, pedir alguns atletas para reposição. Porque não! Se ele perder algumas partidas, será demitido, e todos os que “vieram” trazidos, ficarão sem condições de continuarem com o novo comandante, além de que, provavelmente “ele” o técnico, procurará levar consigo alguns jogadores de sua “confiança”.

Mas infelizmente a maioria dos dirigentes do futebol profissional brasileiro acha que podem e devem ser eles os “scouts”, do clube, não sabem separar uma coisa da outra. Já pensaram se o presidente do Milan, Real Madrid, Barcelona, São Paulo, Internacional, Cruzeiro, Santa Cruz, fosse fazer isto.

O Náutico contratou um “jornalista” para esta função, portanto, deixo de registrar isto como uma decisão acertada, este profissional deveria estar no departamento de imprensa. O Sport falou que iria fazer isto, mais depois da contratação do técnico, esqueceu.

O futebol é uma indústria e, portanto, deve ser tratado como uma empresa, quem de sã consciência coloca em seu negócio alguém que não sabe fazer o que deve, ou você é um diretor de empresa de 1 homem só, faz tudo em sua empresa? Quem é profissional, ganha dinheiro, quem não é, sai do negócio, vê a banda passar.

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