A preocupação com a parte de baixo da tabela é real. Um velho temor de volta.
Com a terceira derrota seguida, numa série de cinco jogos sem vitória, o Sport não pode mais fingir que não faz parte da enorme briga contra o descenso.
O revés por 2 x 1 neste domingo, diante do Vitória, foi o resultado de uma noite bem infeliz de Eduardo Batista, na escalação, posicionamento e mudanças.
Após as derrotas nas arenas de São Paulo e Porto Alegre, ele mexeu bastante na estrutura da equipe, montando um time sem um atacante de origem. Havia apenas Diego Souza, mais uma vez saindo de sua função.
O objetivo era trabalhar a bola e aproveitar os erros dos baianos, desesperados no Z4. Porém, qualquer discurso do treinador pernambucano sumiu aos 40 segundos, quando Rithely desviou de cabeça uma bola cruzada pela esquerda e marcou um gol contra, um dos mais rápidos da história do Brasileiro.
Sem pegada dos volantes, o time não promoveu qualquer reação. A ideia de trocar passes também foi um fiasco, pois a equipe errou bastante.
Quem não errou foi o Vitória, que abriu 2 x 0, num bela virada de Dinei aos 27 minutos. No lance, a zaga do Sport teve duas chances para tirar a bola.
O desespero mudara de lado. E só não foi pior no intervalo por causa do gol de Diego Souza – terminando o jejum do time de 440 minutos sem gols. Veio a primeira mexida, com Felipe Azevedo no lugar de Vitor. Perderia os gols de sempre e diminuiria a precisão no lado direito.
Depois, a mexida incompreensível, com a saída de Diego Souza (que não estava cansado ou machucado) para a entrada de Neto Baiano. O camisa 9 só tocaria na bola uma vez – não finalizou.
Os gritos de “burro, burro” surgiram antes do apito final, deixando claro que o lastro alcançado pelo técnico no primeiro semestre está esgotado.
Uma sacudida é vital para não esgotar tambpem a gordura na classificação.
Cortesia de Cassio Zirpoli/Blog de Esportes.
Pois é, acredito que a AFOBAÇÂO é o fantasma que está junto aos jogadores do Sport Recife, além de que o seu Técnico precisa calçar as sandálias da humildade e entender que trabalhar com jovens de base é uma coisa, e trabalhar com jogadores da qualidade do Diego souza, Ibson, Durval, é outra completamente diferente. De que adianta querer mostrar que é o comandante, mudando as posições de jogadores tarimbados (Ibson e Diego Souza),só leva a problemas, todos estão vendo que um não é centro avante e o outro não tem o mesmo rendimento quando sai de sua posição normal (segundo volante pela direita), para jogar pela esquerda e quase como atacante de beirada.
E agora, seu cargo está balançando e o que é pior o time começa a beirar a zona do rebaixamento, acredito que o melhor será, voltar os jogadores para suas posições de origem, e mudar sua atitude de campeão, pois, ser vencedor de Campeonato Pernambucano e Nordeste é muito diferente do que enfrentar, Wanderley Luxemburgo, Abel Braga, Muricy Ramalho e outros. Ainda tem tempo para voltar a sua insignificância e dar ao time uma cara de primeira divisão, porque todos nós sabemos que é um grupo de segunda divisão (salvo raríssimas exceções). A sorte no futebol é ingrata, e parece que agora, depois de tantas oportunidades perdidas, ela virou, e isto é perigoso.
Comentário: Roberto Queiroz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário