A FIFA anunciou nesta terça-feira, durante evento para discussão do legado da Copa do Mundo, que irá investir US$ 100 milhões (cerca de R$ 260 milhões) para desenvolver o futebol brasileiro nos próximos anos. Os principais beneficiados serão os 15 Estados que não tiveram uma cidade-sede no último Mundial.
De acordo com a entidade suíça, o Fundo de Legado da Copa será usado prioritariamente para desenvolvimento do futebol de base e do futebol feminino, com construção de novos centros de treinamento e estádios, além de iniciativas de saúde pública e programas sociais para comunicadas carentes.
A divisão do dinheiro será feita da seguinte forma: 60% para construção de novas obras, 15% para futebol de base, 15% para futebol feminino, 4% para projetos de saúde pública, 4% para projetos sociais e 2% para custos de administração e logística.
O primeiro projeto que já recebeu recursos da FIFA é o CEJU (Centro Esportivo da Juventude), em Belém-PA. Ao lado do Estádio Olímpico da cidade, estão sendo finalizados três campos de gramado artificial e um de grama natural. Os projetos seguintes serão em Rondônia e Tocantins.
"Focaremos em categorias de base e futebol feminino, que precisam de investimentos, e o Fundo de Legado será necessário para isso, pois talento não falta. Agradecemos pela oportunidade de receber a Copa em 2014, que ficará não só na memórias dos brasileiros de Brasília, Manaus, Cuiabá, mas também agora em Roraima, Tocantins e outros lugares. Este será, sem dúvida, o grande legado da Copa", discursou o presidente da CBF, José Maria Marin.
O financiamento, monitoramento e controle do dinheiro são de responsabilidade da FIFA, enquanto a implantação do projeto será de responsabilidade da CBF, com base em um plano de projeto enviado e aprovado pela entidade máxima do futebol.
Segundo Jérôme Vlacke, secretário-geral da FIFA, haverá rígida auditoria para garantir que os recursos sejam usados nos projetos de desenvolvimento de futebol. O francês assegurou que não há "a menor possibilidade" que o dinheiro seja desviado para outros fins.
"Temos regras muito rígidas e um sistema de auditoria permanente, auditamos sempre o que é feito com o fundo para ter certeza que está de acordo com as regras. Talvez há décadas atrás fosse possível usar de outra forma. Hoje, é impossível. Tudo é organizado e monitorado pela FIFA, nem um único centavo desses US$ 100 milhões será usado sem que a FIFA saiba como", bradou.
Tenho vontade de rir até porque o dinheiro pode até vir para cá, mas, dificilmente será totalmente usado para a finalidade que foi citado, e pelo nossos cálculos, se chegar a metade onde estamos precisando (nos projetos, no futebol de base e feminino), será um milagre de Jesus Cristo.
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