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20 de novembro de 2009

Roberto Carlos: Timão lucrará com patrocínios. Finalmente temos um clube acordando para uma gestão profissional de 1º. Mundo.


Metade do valor dos contratos do lateral será do Corinthians. Modelo é adotado no Real Madrid (ESP)

O contrato de Roberto Carlos com o Corinthians, que será assinado assim que ele chegar ao Brasil será idêntico aos acordos do Real Madrid (ESP) com seus jogadores.
O lateral-esquerdo terá de ceder ao Timão 50% dos valores dos seus patrocínios individuais.

A medida visa diminuir os gastos que o clube terá com a presença do jogador, de 36 anos, um dos mais bem pagos do futebol mundial. No Parque São Jorge, as cifras de Roberto Carlos vão girar em torno de R$ 300 mil mensais, entre salário, luvas e impostos – se o meia argentino Riquelme não vier, será o segundo mais bem pago do elenco alvinegro, perdendo para Ronaldo.

– Eu não posso falar sobre isso. Quem pode dar maiores detalhes é o nosso diretor de futebol, Mário Gobbi – disse o gerente de marketing Caio Campos, ao LANCENET!
A confecção de contratos com essas características é comum na Europa. O Real Madrid é o exemplo mais bem sucedido. Astros do futebol vestiram e ainda vestem a camisa branca tendo como obrigação a transferência de 50% dos valores dos seus contratos publicitários. Ronaldo, Zidane, Luxemburgo, Beckham e o próprio Roberto Carlos tiveram de ceder grandes cifras.

O último caso foi de Cristiano Ronaldo, que custou aos cofres do clube espanhol cerca de 94 milhões de euros (hoje, pouco mais de R$ 240 milhões). Parte do dinheiro que foi pago ao Manchester United (ING) saiu do próprio atacante português, que teve de ceder metade dos seus direitos de imagem – em 2008, o craque ganhou 15 milhões de euros em publicidade, com acordos firmados com Nike, Clear, Banco Espírito Santo e Castrol.

Com este acordo, Roberto Carlos não terá direito sobre percentual algum dos valores pagos pelos patrocinadores do Corinthians em 2010, ano do centenário. Apenas Ronaldo receberá 80% dos valores obtidos com a exposição das marcas no calção e na manga da camisa, como ocorreu neste ano.

RODRIGO VESSONI

Finalmente temos um clube brasileiro se espelhando em administrações profissionais de 1º. Mundo. Pensando grande e na frente, acreditando no futuro com um planejamento arrojado mas estável e lucrativo.

E que como de costume aqui no Brasil os outros tentem seguir este exemplo, antes tarde do que nunca.

Mas existe muito mais do que isso para fazer funcionar uma gestão profissional no futebol brasileiro, cheio de percalços e mazelas.

Tenho certeza de que os dirigentes amadores que pensam saberem tudo, e que eles próprios têm que está na frente das contratações falando nos meios de comunicação diariamente, contratando e dispensando jogadores, caiam na real e contratem quem tem competência para tal.

Já chega de vermos os resultados que colhemos, com esta incompetência no futebol Pernambucano, este tal de efeito “sanfona” que não leva a lugar nenhum, ou melhor, leva sempre para baixo.

Que esta situação de rebaixamento sirva para alguma coisa (aqui pra nós, tenho minhas dúvidas). Vamos esperar para ver.

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