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10 de outubro de 2010

Player renegade at Nautico Capibaribe are valued in Europe / Renegado nos Aflitos, valorizado na Europa.


A musa do Náutico, para melhorar o que escrevemos abaixo.
The (musa) queen of the Clube Nautico Capibaribe.

Sexta rodada do Campeonato Espanhol. Barcelona e Mallorca empataram em 1 x 1 no Camp Nou. Em campo, craques como Messi, Daniel Alves e Iniesta. Entre eles, um pernambucano de Olinda vestia a camisa 3 do time visitante. Entrou como titular.

Um jovem de 21 anos, volante, revelado nas categorias de base do Náutico. Pouca gente pode lembrar-se da rápida passagem de João Victor pelo time profissional do Timbu no ano de 2007. Também pudera, foram poucas as chances dadas ao jovem talento, na época com apenas 16 anos.

Poucas oportunidades, muitas cobranças. Embora mais novo, João Victor surgiu na mesma leva de jogadores como o lateral-direito Paulinho, convocado para a Seleção Brasileira sub-20, os meias Diego e Thiago Laranjeira e o atacante Betinho. Um grupo de garotos alçados para o time profissional numa época (mais uma) de crise do Náutico.

Para se ter uma idéia, o técnico que começou dirigindo a equipe em 2007 foi Didi Duarte. Dar valor à base era a "proposta". Na verdade, apenas uma desculpa pela falta de dinheiro no clube.

A pressão foi grande e os garotos sentiram isso. Sozinhos, não conseguiram conduzir o time no Campeonato Pernambucano. Acabaram "queimados", como se diz na linguagem do futebol. De esperança, passaram a refugos, e um a um foi saindo. A história de João Victor passa por isso.

Chegou a treinar no Santa Cruz, mas foi levado ao Náutico, que teoricamente apresentava melhores condições nas categorias de base. De cara, impressionou.

Foi convocado para a Seleção Brasileira sub-16 e dois meses depois estava integrado ao grupo profissional.

João Victor atuou em algumas partidas como profissional em 2007, mas uma grave lesão o fez parar por pouco mais de dois meses. Ele teve uma hérnia de disco. Segundo o pai dele, Flávio, ex-goleiro do Sport, os médicos do Náutico indicaram a operação.

Ele não aceitou, pois o garoto poderia ficar com sequelas e nunca mais jogar. Procurou, por conta própria, um outro tratamento. E achou. Remédios, hidroterapia e pilates curaram a doença. E o garoto, que atuava como volante e meia, retornou ao clube. Mas foi remanejado para os juniores. Foi acusado de fazer corpo mole.

Flávio foi, então, à procura do então presidente alvirrubro, Ricardo Valois. Questionou quais os planos do Náutico para João Victor. Ouviu do dirigente que se tratava de um jogador muito irregular.

"Eu pedi o liberatório. Ele (Valois) disse que eu estava louco e mandou-me resolver do meu jeito", lembrou o pai do jogador. "E foi o que eu fiz. Procurei um advogado e pedi a liberação na Justiça. Estavam impedindo o garoto de trabalhar. Conseguimos porque o clube não depositou cincos meses de FGTS dele."

Depois de quase dois anos em que comecei a escrever e tornar público o que via e achava do futebol brasileiro e as vezes do que acontece no mundo, fico pensando que talvez seja a hora de parar. De que adianta ficar se lastimando? Pois normalmente meus comentários são somente de problemas, misérias, trairagens e incompetência em nosso futebol.

Não acontece nada, tudo continua da mesma maneira e fico imaginando que talvez esteja até piorando para nosso lado, porque lá fora, o mundo está se adequando e tomando conhecimento que é muito fácil levar nossos jogadores a troco de nada e ganhar do Brasil está se tornando uma constante, pois não temos ninguém dirigindo e se importando com nosso futebol, com nossa imagem, com nosso futuro.

E encerro com esta máxima, “Isto é uma vergonha”, será que o nobre jornalista não se incomoda de nosso plágio, espero que não.

Fonte: Diário de Pernambuco. Foto: Divulgação.
Comentário e Tradução: Roberto Queiroz de Andrade.

Sixth round of the Spanish League. Barcelona and Mallorca tied at 1 x 1 at Camp Nou. In the field, players like Messi, Iniesta and Daniel Alves. Among them, one unknowing player from the City of Olinda Pernambuco State, wore the shirt number three of the visiting team. Came as a starter. A 21 year old, the defensive midfielder, revealed in the basic categories of Nautico.

Few people can remember the swift passage of Victor by the professional team of Thimphu a big rat (nick name of the Náutico) in 2007. But then again, there were few chances given to young talent, who was then only 16.

Few opportunities, many collections. Although younger, Victor came on the same batch of players such as right-back Paulinho, convened for the Brazilian team under-20, midfielders Diego and Orange and striker Thiago Betinho. A group of boys elevations for the professional team at a time (another) crisis of the Nautico.

To get an idea, the coach who began directing the team in 2007 was Didi Duarte. Giving value to the base was the "proposal". In fact, just an excuse for lack of money at the club.

The pressure was great and the boys felt it. Alone could not lead the team in the Championship Pernambucano (State Tournament in our State). No more "burnt" as they say in football. Of hope, began to refuse, and one was leaving. The story of Victor goes through it.

Come to train at Santa Cruz, but was taken to the Nautico, who theoretically had the best conditions in the basic categories. On its face, impressed. He was summoned to the Brazilian team under-16 and two months later was integrated into the professional group.

João Victor has appeared in some matches as a professional in 2007, but a serious injury stopped him for a little over two months. He had a herniated disc. According to his father; Flavio, former goalkeeper of Sport Clube do Recife (act today like player manager), and some the doctors indicated the operation of Nautico player. He refused, because the boy could stay with sequels and never play again.

Searched for their own account, a different treatment. And found. Remedies, hydrotherapy and pilates (yoga treatment) cured the disease. And the boy, who acted as a defensive midfielder and a attacking midfielder, returned to the club. But it was remanded to the juniors. He was accused of making soft body.

Flavio are the manager of the player was in the club of Nautico to talk with the president, Ricardo Valois. Questioned about their plans for the Nautico to the player João Victor, so Flavio listened to than that Victor it was a very erratic player. And I ask for the club release him, he (Valois) said that I was crazy about it and told me to solve the problems in my way," said the player's father about the president answers. "And that's what I did. I sought a lawyer and asked for the release in court”.

They were preventing the boy from work. We did, we file in justice because the club own five months of FGTS," (FGTS it’s the labor rights here in Brazil who have to be paid to the INNS, retirement process of the any person who work in our country) when the club don’t pays that the player after 3 months get the rights to be free according to the FIFA rules.

After almost two years I began to write and make public what he saw and felt the Brazilian football and sometimes what happens in the world, I'm thinking maybe it's time to stop. What good is getting regretting? Because my comments are usually only of problems, miseries, “trairagens” (fakes problems) and incompetence in our professional football.

Nothing happens, everything remains the same and I wonder which is perhaps even worse for our side, because out there the world is adapting and becoming aware about that, it is very easy to take our players for nothing.

Winning over Brazil is becoming a constant way, because we have no one to drive and caring for our football matters, with our image, and our future.

And close with this maxim, "That's a shame," the noble journalist will not bother our plagiarism, I hope not.

Source: Journal of Pernambuco. Photo: Publicity.
Commentary and Translation: Roberto Queiroz de Andrade.

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