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9 de janeiro de 2012

O FUTEBOL EM PERNAMBUCO E NO BRASIL / THE FOOTBALL IN PERNAMBUCO AND BRAZIL.


Estamos às portas de começar o campeonato mais importante do estado para os fans do clubes Pernambucanos, e parece até brincadeira, mas a FPF (Federação Pernambucano de Futebol) dá uma mostra de que eles é quem ditam e mandam no futebol tupiniquim e estão pouco se ligando a organização do mesmo. Estão em recesso e mesmo o campeonato começando neste final de semana, eles só voltam ao trabalho no inicio da proxima semana.

Depois não querem que ninguém fale, e repercutem aos céus que a federação é um órgão que está ali apenas para ajudar, estruturar, planejar e executar o futebol em nosso estado, somente isto. Mas, enquanto isto acontecer em nosso futebol, estaremos sempre vendo as perolas aparecerem, jogadores contratados que não poderão participar dos primeiros jogos por este motivo.

Infelizmente não vemos nenhum resquício de entendimento e muito menos de democracia, juntando-se a isto a mesma e costumaz arrogância dos tempos do ex-presidente, já falecido, Carlos Alberto de Oliveira, que quando pressionado para resolver alguma coisa, sua imediata atitude era chamar palavrões e esmurrar a mesa, mostrando um total destempero. Até quando teremos isto, não sei, só sei que precisamos mudar e quanto mais rápido melhor.

Leiam isto (DECLARAÇÃO DO DIRETOR DA UNIVERSIDADE DO FUTEBOL):


Para evitarmos que isso se torne rotina é preciso que comecemos a responder algumas perguntas, urgentemente:


• Quando os nossos dirigentes vão se profissionalizar ou pelo menos se atualizar para darem conta das demandas do futebol globalizado deste século XXI, deixando de olhar apenas para o seu entorno mais próximo e cuidando apenas de seus interesses particulares?


• Quando os órgãos de comunicação vão entender o seu papel estratégico nestas mudanças e os jornalistas esportivos se prepararem melhor antes de formularem suas críticas e elogios, muitas vezes estéreis e descontextualizados?


• E os treinadores? Será que vão perceber que, dentro deste novo cenário, não basta mais ter sido jogador de futebol ou mesmo ter frequentado uma Escola de Educação Física para ser um treinador bem sucedido? Quando vão entender que esta função, hoje em dia, além de certas características de personalidade, exige profundos conhecimentos sobre liderança de grupos, tática e estratégia de jogo, metodologia científica de treinamento, cultura geral, “media training” entre outros requisitos?


• Quando os clubes, através de seus dirigentes, serão capazes de estabelecer uma política clara para seus departamentos de futebol, não só no terreno da gestão, como também no terreno técnico (sim, o dirigente tem que entender o suficiente deste aspecto para poder contratar e acompanhar seus treinadores e funcionários dentro do perfil desejado pela política estabelecida).


• E a formação de nossos jovens atletas? Será que vamos finalmente compreender que é preciso superar urgentemente a visão tecnicista que ainda predomina nas categorias de base e nas escolas de futebol espalhadas pelo Brasil, para adotarmos uma abordagem interdisciplinar formando o atleta integralmente e preparando-os para a vida profissional, pessoal e social?


• E quando as instituições que dirigem o nosso futebol (CBF, Federações, Sindicatos,

Associações) serão pressionadas o suficiente para entenderem que seus interesses particulares não podem conflitar com os interesses do desenvolvimento do futebol brasileiro? E o governo, através do Ministério do Esporte, será que não poderia ajudar na formulação de uma política esportiva mais atuante para o país?


Enfim, estes são alguns dos questionamentos que precisam entrar na pauta de todos aqueles que desejam e torcem por um futebol melhor, mesmo que estas providências cheguem tarde demais para podermos disputar de igual para igual a próxima Copa do Mundo.


Assino embaixo em todo o comentário, está de parabéns, meu prezado.


João Paulo S. Medina, prof. e Diretor da Universidade do Futebol.

www.universidadedofutebol.com.br

Fonte: Roberto Queiroz de Andrade. Foto: Divulgação.

Comentário: João Paulo Medina. Tradução: Roberto Queiroz e Roberto Queiroz Junior.


We are at the gates of the state's most important championship for fans of the clubs of the state Pernambuco, and seems to play, but the FPF (Pernambuco Football Federation) gives a show that is who they dictate and own our football and are little hick linking its organization. Are in recess and even the championship beginning this weekend, they just go back to work early next week.

After that they not want anybody to talk, and have repercussions to the heavens that the federation is an organ that is just there to help organize, plan and run the football in our state, just that. But while this happens in our football, we're always seeing the pearls appear, clubs runs against time, contracted players who cannot attend the first games for this reason.

Unfortunately we see no trace of understanding, much less democracy, joining it at the same time and arrogance of the former president, now deceased, Carlos Alberto de Oliveira, who when pressed to solve anything, his attitude was immediate call swearing and punching the table, showing a total absurdity. Even when we have it, I do not know, just know we need change and the sooner the better.

Look at this:

To avoid it becoming routine we must start to answer some questions urgently:

• When our leaders will become more professional or at least upgrade to realizing the demands of globalized football this century, leaving only look at your surroundings as close and caring only for their own interests?

• When the media will understand their strategic role in these changes and sportswriters to be better prepared before formulating their criticism and praise, often decontextualized and sterile?

• And the coaches? Will they realize that, within this new scenario, there have been more than just a football player or even have attended a School of Physical Education to be a successful coach? When will they understand that this function today, and certain personality characteristics, requires deep knowledge of group leadership, tactics and game strategy, scientific methodology, training, general, "media training" among other requirements?

• When the clubs, through their leaders, will be able to establish a clear policy for its football department, not only in the field of management, but also on the coach (yes, the leader must understand enough of this aspect in order to hire and monitor their coaches and staff within the policy established by the desired profile).

• And the formation of our young athletes? Will we finally understand that it is urgently necessary to overcome the technical view that still prevails in the youth and schools football throughout Brazil to adopt an interdisciplinary approach to the athlete fully forming and preparing them for professional life, personal and social ?

• And when the institutions that run our football (CBF, federations, unions, associations) will be pressed enough to understand that their interests can not conflict with the interests of the development of Brazilian football? And the government through the Ministry of Sports, is that he could not help them formulate a more active sports policy for the country?

Anyway, these are some of the questions that need to get on the agenda of those who want and hope for a better football, even if these measures come too late for us to compete on equal terms the next World Cup.

Sign across the comment below, congratulations, my dear.

João Paulo S. Medina, prof., and Director of the University of Football.
Source: Roberto Queiroz de Andrade. Photo: Disclosure.

Translation: Roberto Queiroz and Roberto Queiroz Junior.

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