O ex-presidente do Corinthians e
atual candidato a deputado federal pelo PT confirmou, por meio de sua
assessoria, que o débito existe e disse que qualquer pronunciamento oficial
deve ser feito pelo Corinthians. "Já foi feito um acordo e o valor está
sendo pago."
Segundo a assessoria da 1ª Vara Federal Criminal de
São Paulo, o débito, de fato, já foi negociado e parcelado. O Corinthians,
inclusive, já fez alguns pagamentos. Mesmo assim, os envolvidos - neste caso, o
corpo diretivo do clube - irão responder penalmente pelas acusações.
Roberto de Andrade, André Luiz de Oliveira e Raul Corrêa da Silva, além de Andrés, também
foram denunciados. Os envolvidos podem ser condenados até dois anos de
detenção, além do pagamento de multa. A denúncia do MPF, por sua vez, é de 7 de
março deste ano e diz respeito a "crime de apropriação indébita
previdenciária". Os dirigentes retiveram o valor por intermédio do
Corinthians.
A ação deles, segundo o MPF, foi consciente e
voluntária. Os impostos não recolhidos estão ligados a diversos vencimentos do
clube - de funcionários, trabalhadores terceirizados e empresas prestadoras de
serviços. Ainda de acordo com o documento do MPF, a falta de pagamento dos
tributos incluída nos autos se refere ao período posterior ao dia 12 de julho
de 2010. Os supostos crimes cometidos anteriormente prescreveram após quatro
anos (em números, R$ 10 milhões deixaram de ser recolhidos pela Receita Federal).
O documento cita irregularidades até dezembro de 2010.
A decisão da Justiça federal em aceitar a denúncia
do MPF é do juiz Joaldo Karolmenig de Lima Cavalcanti, da 10ª Vara Federal
Criminal de São Paulo. O processo foi redistribuído e encontra-se na 1.ª Vara.
De acordo com a assessoria do órgão, o juiz Alessandro Diaferia está à frente
do processo após a mudança. Nesta quarta-feira, os documentos da Justiça
federal entraram em sigilo.
Entre os acusados, somente Raul Corrêa da Silva
ainda ocupa um cargo no clube (de diretor financeiro). André Luiz de Oliveira é
ex-diretor administrativo, Roberto de Andrade é ex-diretor de futebol e
ex-vice-presidente - o dirigente é também pré-candidato à presidência do clube.
Andrés Sanchez deixou a presidência do Corinthians no dia 16 de dezembro de
2011. No total, ocupou o cargo por 50 meses, desde 9 de outubro de 2007.
A reportagem entrou em contato com o Corinthians,
mas não obteve resposta até o fechamento do texto. Roberto de Andrade, por sua
vez, não atendeu às ligações.
Estou colocando esta nota, para esclarecer que não
sou o diretor Roberto Andrade do Corinthians, agradeço a preocupação de alguns
que me contataram, aqui no Nordeste me conhecem como Roberto Andrade, Roberto
Queiroz (onde existe o grande amigo homônimo narrador esportivo na Rádio JC) e
ainda por Roberto FIFA. Meu nome de
batismo é Roberto Queiroz de Andrade e tenho a Licença de Agente Credenciado da
FIFA, # 94 desde 2005 dada pela CBF.
Infelizmente os presidentes de nossos clubes a
grande maioria, entra nisto sem saber onde e porque, e daí vem o desastre,
nosso futebol está com o pires na mão e não existe luz no fim do túnel, apenas
trevas. A CBF, cuida da seleção brasileira e assim mesmo, para amealhar
recursos, nosso futebol está a deriva e agora até uma TV está querendo mudar as
regras do jogo, por motivo de audiência e uma coisa não tem muito a ver com a
outra.
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