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21 de outubro de 2014

Por falta de pagamento, funcionários da Portuguesa entram em greve

Lutando para se livrar do rebaixamento à Série C do Campeonato Brasileiro, a Portuguesa também enfrenta problemas fora de campo por causa da grave crise financeira que atinge o clube. Nesta terça-feira, os funcionários da Lusa iniciaram uma greve no Estádio do Canindé, onde também fica a sede do clube.
O atraso já teria ultrapassado duas semanas para quem trabalha sob o regime CLT. As pessoas que prestam serviço ao clube estariam sem receber há cerca de três meses.
Tentando colocar fim à greve, o presidente da Portuguesa, Ilídio Lico, já iniciou as negociações com os funcionários, mas adiantou que só deverá começar a conseguir quitar a dívida a partir do dia 31.
Os problemas financeiros do clube da capital se agravaram no fim do ano passado, quando o time foi rebaixado para a Série B pela escalação irregular do meia Héverton na última rodada.
A oito rodadas do fim da Segundona, a Portuguesa vive situação desesperadora. O time ocupa a lanterna da competição, com 14 pontos a menos que o Oeste, 16º colocado e primeiro time fora da zona de rebaixamento.
Além de nossa carga de impostos, taxas, encargos sociais, serem uma das mais altas do mundo, ainda temos, administrações nos clubes profissionais de futebol, gerenciamento amador, presidentes estagiários, e com um conselho administrativo formado por torcedores travestidos de dirigentes ou de executivos. Uma legislação que não se encontra com os estatutos, então, é isso aí, descenso e falência o retrato do futebol brasileiro.
Sem falar que se inventa fórmulas e mais fórmulas de burlar o que está errado, então surgem estas aberrações em forma de salários pagos na forma de Direito de Imagem (apenas, para não ter que depositar os encargos). E agora para completar o circo a FIFA autentica o intermediário (que já vem atuando na clandestinidade), agora passa a ser reconhecido.

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