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25 de novembro de 2014

PM-MG culpa clubes por restrição nos clássicos e diz que assunto está encerrado: só 1.854 atleticanos

© Getty Images No Mineirão, o palco do imponderável, tudo pode acontecer: virada do Cruzeiro ou goleada do Atlético-MG.


A pouco mais de 24 horas para o início da decisão da Copa do Brasil, Cruzeiro e Atlético-MG ainda não chegaram a um acordo sobre os ingressos da partida. O imbróglio ainda conta com a Justiça de Minas Gerais e o Superior Tribunal de Justiça Desportiva, que acabaram também se envolvendo na confusão. Apesar da briga nos bastidores, a Polícia Militar avisou aos clubes que não terá mais como mudar a disposição para receber visitantes no Mineirão. 
Na tarde desta segunda-feira, o STJD deu um prazo de 24 horas para o mandante se manifestar e cumprir a decisão de garantir pelo menos 10% das arquibancadas para os rivais, o que não aconteceu até agora. De acordo com a PM, no entanto, nenhuma mudança a mais será aceita, ou seja, apenas 1.854 atleticanos poderão entrar no jogo.
"Eu dei um prazo a eles no meio da tarde de ontem [segunda-feira]. Avisei que eles tinham até às 11 horas de hoje [terça-feira] para fazerem qualquer alteração. Não há condições técnicas de mudar mais nada. A polícia faz todo um planejamento para um evento como esse e não pode ficar mudando a qualquer hora. Então, não há a menor possibilidade de aumentar agora o número de visitantes no estádio", disse o coronel Ricardo Machado, chefe do policiamento especializado nesse tipo de evento, em contato com a reportagem.
O comandante ainda explicou que o espaço poderia ter sido maior se o Cruzeiro tivesse disponibilizado mais setores para os visitantes e afirmou que não foi a PM que restringiu o número, mas sim o clube mandante. Machado ainda lembrou do impasse do jogo de ida, o que para ele é o motivo central para toda a polêmica desta semana.
"Era só refazer a divisão de torcida. Se fosse destinado mais espaço, poderia ter mais visitantes. A PM não interfere em quantidade de público. Tem a capacidade máxima dos estádios, temos quatro laudos. Um deles é o de segurança. O clube apresenta para a polícia o espaço que quer destinar para os visitantes e a gente vê o que é possível fazer dentro desse local. Então, é importante isso ficar claro: a PM não estabeleceu nada. Se o clube quisesse, claro que poderia ter mais espaço", afirmou.
"Mas é importante a gente lembrar que na semana do jogo do Independência também houve uma polêmica entre os clubes. O Cruzeiro queria um espaço, o Atlético-MG deu outro. E agora está acontecendo exatamente a mesma coisa. A PM não tem o que fazer. O impasse começou no Independência e é claro que é isso que está pesando agora", finalizou.
Ainda assim, o Atlético-MG já avisou que não vai desistir do assunto. Além de não ter ainda recebido os ingressos referentes ao depósito de R$ 750 mil, o jurídico do alvinegro disse que vai pedir punição para o Cruzeiro por não ter tido acesso a mais lugares na decisão.

Que pena, já não bastava em pernambuco a falta de feelings do presidente e de sua diretoria em barrar a torcida do Santa Cruz e deixar de ganhar um extra (e que extra), que agora está fazendo falta (e muita), até o presidente achou de viajar e não enfrentar os jogadores que estão a pelo menos 3 meses sem receber seus salários. agora vem mais esta do futebol mineiro, onde, pensavamos, haveria mais lucidez e planejamento no futebol, haja visto, que estão disputando a Copa entre eles e o Cruzeiro já é Bi Campeão Brasileiro por antecipação (nada mais justo, pois foi sempre o melhor).

Agora aparece isto em BH., e logo num estádio que comporta um grande público, majoraram os ingressos, que foi até necessário a intervenção do MP para chamar a atenção desta falta de sensatez e voltaram aos preços comuns. Mas, barraram a torcida do Galo que diga-se de passagem, é quem deverá comemorar, pois, dificilmente o Cruzeiro reverterá esta situação, e deveremos ver um estádio a meio pau, que vergonha para o futebol brasileiro.

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