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30 de maio de 2015

Blatter denuncia conspiração de americanos contra ele e 'ódio' da UEFA

Na manhã deste sábado, o presidente da FIFA, Joseph Blatter, concedeu a primeira entrevista coletiva após a reeleição ao cargo durante o Congresso da entidade em Zurique, na Suíça. O suíço afirmou que as investigações do FBI que levaram à prisão de alguns parceiros da associação, dentre eles o vice-presidente da CBF José Maria Marin, na manhã da última quarta-feira, foram uma maneira de tentar interferir no Congresso e em sua reeleição.
"Ninguém venha me dizer que o fato de esse ataque norte-americano ter acontecido dois dias antes das eleições da FIFA foi uma coincidência. Isso não me cheira bem, pois toca tanto a mim quanto à FIFA", bradou o presidente, que vê certa "mágoa" dos Estados Unidos com ele, já que o país se candidatou a sediar o Mundial de 2022 e acabou sendo derrotado pelo Catar.
"Não que eles somente quisessem denegrir minha imagem, mas porque eles escolheram um momento certo. E aí eles pensaram, 'vamos boicotar o Congresso'. Porém, onde estamos? Onde está o espírito desportivo? Existem sinais que não podem ser ignorados. Os americanos foram candidatos à Copa de 2022 e perderam", acusou.
As prisões realizadas em solo suíço também irritaram Blatter. "Se eles têm algum crime financeiro que diz respeito aos cidadãos norte-americanos, então eles devem prender pessoas lá, e não em Zurique, onde estamos tendo um congresso", declarou.
Além dos norte-americanos, a UEFA é outra opositora assumida a Blatter, e o presidente da entidade, Michel Platini, deixou claro o apoio à candidatura de Ali Bin Al Hussei, príncipe jordaniano que disputou as eleições com o suíço. O mandatário reeleito acusou os europeus de "ódio" contra ele, e denunciou uma possível campanha da imprensa para desestabilizá-lo.
"Os jornalistas fizeram um acordo: Blatter fora. É um ódio de não somente uma pessoa, mas de uma entidade, a UEFA, que não aceita o fato de eu ser presidente desde 1998. EU perdoo a todos, mas não me esqueço", concluiu o presidente.
Ao todo, catorze pessoas foram indiciadas pelo FBI acusadas de fazerem parte de um esquema criminoso que teria movimentado cerca de 150 milhões de dólares (aproximadamente 476 milhões de reais) em suborno envolvendo empresas de marketing esportivo e direitos de transmissão durante 24 anos. Além de José Maria Marin, dentre os indiciados estão Jeffrey Webb, presidente da CONCACAF, Eugenio Figueiredo, homem forte da CONMEBOL, e Nicolás Leoz, que presidiu a entidade sul-americana durante 27 anos.
Acredito que dentro de pouco tempo se terá mais novidades sobre tudo que está acontecendo com a FIFA, não é a toa que se tem desde o tempo do João Havelange, denúncias e mais denúncias, sobre corrupção, compra de votos, de resultados, e de interesses. Vamos esperar para ver as provas (que não devem ser poucas), e provavelmente esta pessoa que diz está fora e nem sabia, tem seu rabo preso certamente.

Que tem muita coisa nisso, não resta dúvidas, muito ciúme e inveja, também, até porque pelo status de levar o nome FIFA nos traz (sou ou era, apenas um Agente FIFA, nestes últimos 10 anos, sem nome e sem nada), mas, sinto isso também. Todos envolvidos de alguma forma no futebol, sabem disso, que existe esta corrupção, esta lavagem de dinheiro e esta intenção de todos que conseguem ser dirigente no futebol, são infeccionados com esta "liga", que cola mais que super bond.

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