Estados brasileiros começam a assinar contratos com operadoras de arenas esportivas ao redor do mundo.
São Paulo/Madri - O Brasil corre atrás de companhias européias para realizar uma missão considerada impossível por especialistas: transformar em operações lucrativas os estádios necessários para que o País sedie a Copa do Mundo de Futebol da FIFA em 2014. Os estádios estão orçados em US$ 2,8 bilhões.
Governos estaduais do Brasil já estão assinando contratos com empresas especializadas na operação de arenas esportivas, como as que atuam em estádios europeus, casos do Amsterdam Arena, na Holanda, ou do Estádio da Luz, em Portugal. Ao mesmo tempo, a IMG Worldwide Inc., de Nova York, está procurando oportunidades existentes no Brasil, disse Ted Forstmann, presidente da multinacional do entretenimento, em entrevista.
O problema é que não existe fórmula para garantir retorno financeiro em investimentos desse tipo, segundo especialistas como o ex-diretor comercial do estádio de Wembley, em Londres, Paul Fletcher. No caso brasileiro, o desafio é maior porque envolve 12 arenas em lugares tão distantes como Manaus, capital do estado de Amazonas, e São Paulo, maior centro urbano da América do sul, disse Fletcher.
“Não conheço nenhum estádio que tenha gerado lucro”, disse Fletcher, que administrou ou atuou como consultor em 12 arenas no Reino Unido ao longo dos últimos 20 anos, em entrevista na semana passada. “As pessoas sempre dizem que não vão construir um elefante branco, mas isso acontece e vai acabar acontecendo no Brasil também.”
Arena Fonte Nova
A Amsterdam ArenA Advisory B.V. é uma das multinacionais que já assinaram contrato envolvendo um estádio incluído no programa da Copa de 2014. A empresa integra o consórcio vencedor da licitação no estado da Bahia, do qual também participam a Odebrecht S.A e a OAS Engenharia e Participações S.A. O trio vai construir e operar a Arena Fonte Nova, em Salvador. O contrato envolve uma Parceria Público-Privada com duração de 35 anos por meio de uma concessão pública para erguer o estádio de 50 mil lugares.
Como parte da estratégia de tornar o estádio rentável após a Copa, o consórcio vencedor em Salvador assinou um termo em que se compromete a atrair os clubes E.C. Bahia e o E.C. Vitória para que ambos mandem seus jogos na Arena Fonte Nova.
Gilberto Vaz, vice-presidente da unidade brasileira da companhia, a Arena do Brasil, disse que as receitas do grupo no País vão triplicar para US$ 18 milhões até 2015. Para isso, o plano da companhia inclui participar do gerenciamento de mais três estádios no Brasil. A empresa negocia a participação nos investimentos em estádios liderados pelos governos de Pernambuco, Minas Gerais e Ceará.
A Lusoarenas, Desenvolvimento de Empreendimentos e Concessões S.A. também está na disputa para participar da gestão dos estádios de Recife, de Natal e de Belo Horizonte, além de ter apresentado propostas para um estádio em São Paulo, disse o vice-presidente Marco Antonio Herling, sem dar detalhes das negociações ou das propostas.
Eike Batista em campo
No último dia 9 de novembro, o bilionário Eike batista formou uma sociedade com a multinacional do entretenimento IMG, companhia que, entre outros ativos, administra a carreira do golfista americano Tiger Woods.
“A Copa do Mundo no Brasil vai apresentar oportunidades” com estádios, disse o executivo da IMG, Forstmann.
Algumas pessoas ligadas ao futebol no Brasil duvidam que os estádios da Copa do Mundo possam dar lucro, mesmo durante o evento. Capitão da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1982 e ex-atleta do S.C. Corinthians Paulista, Sócrates de Oliveira aponta que o lucro vai ficar com empresas construtoras e com alguns integrantes do governo. “Já a conta vai ficar com a população, com os contribuintes.”
A FIFA, que detém os direitos de organização e regulamentação do futebol profissional em todo o mundo e comercializam os maiores eventos desse esporte, como a Copa do Mundo, faturou U$ 1 bilhão no ano passado. A maior parte dessa receita veio da venda dos direitos de transmissão dos jogos para as redes de televisão e dos contratos de patrocínio.
“Antecipação de investimento”
O Ministério dos Esportes disse, por meio da assessoria de imprensa, que os estádios são projetos sob responsabilidade dos governos estaduais. A participação do governo federal, entretanto, ocorre por meio do financiamento das obras. Quase todos os recursos necessários serão bancados por linhas de empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, em montantes que chegam a R$ 400 milhões por projeto. O custo dessa linha do BNDES vai ser equivalente à Taxa de Juros de Longo Prazo, de 6 por cento ao ano, com acréscimo de 1,9 por cento. O custo apenas com o serviço da dívida é equivalente a US$ 18,8 milhões por ano.
O secretário de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do estado da Bahia, Nilton Vasconcelos, disse em entrevista que as companhias estrangeiras estão comprometidas, juntamente com o governo, com um modelo de negócio que garanta o lucro na operação das arenas.
O diretor geral do Amsterdam ArenA Advisory, Sander van Stiphout, admite que muitos projetos vão ficar deficitários após a Copa. Ele conta que o estádio da companhia na Holanda, onde o Ajax manda seus jogos, registra lucros anuais entre um milhão e três milhões de euros. Mas reconhece: nesse setor de negócio, operar no azul “é uma raridade”. A arena foi aberta em 1996 e custaram 140 milhões de euros.
O secretário estadual da Bahia rebate o argumento que a Copa trará despesas para os contribuintes. “Vejo a realização da Copa do Mundo como a possibilidade de antecipação e realização de investimentos que poderiam demorar décadas. Obras relevantes, como mobilidade urbana, ampliação da rede hoteleira, melhorias aeroportuárias, além da construção de um estádio de padrão internacional. São obras que ficam pós Copa e beneficiam principalmente as pessoas que moram e visitam a cidade. Ao mesmo tempo, observa-se que há um incremento do fluxo turístico.”
O governo federal estima em meio milhão de pessoas o fluxo de turistas durante a Copa de 2014.
Elefantes brancos
Os desafios apontam os especialistas, é evitar que esses turistas sejam atraídos por uma atração temida no universo corporativo: o elefante branco.
No mês passado, o consórcio francês que havia assumido o compromisso de operar por 30 anos o estádio de Cape Town, usado na Copa da África do Sul este ano, com capacidade para 200 mil torcedores, desistiu do negócio. Alegou que as projeções apontam para “perdas substanciais”. A informação é da prefeitura da Cidade do Cabo, por meio da web site do governo.
A presidente do comitê polonês responsável pela Euro 2012 - copa de seleções européias que acontece na Polônia e na Ucrânia daqui a dois anos - foi cética com relação à capacidade de as arenas gerarem lucro. Para Marcim Herra, cada estádio tem que sediar cerca de 340 eventos por ano para atingir um nível de receita superior aos custos operacionais mais as despesas financeiras.
“Normalmente, os arquitetos vão desenhar um projeto muito bonito, como um aquário, e a autoridade governamental vai dizer que é exatamente disso que as pessoas precisam”, diz o consultor britânico Paul Fletcher. “Mas depois do evento esportivo, todos vão se perguntar o que fazer com isso.”
Depois de ler esta reportagem de Exame e lembrar que estes especialistas conhecem muito bem seu quintal (Europa) mais não conhecem o nosso pessoalmente, falar que sabem tudo porque recebem pesquisas e relatórios de pessoas que “acham” que o Brasil é assim, ou assado, é complicado. Temos realmente questões de alta relevância para tratar.
Sobre as palavras do Paul Fletcher eu não levaria em consideração. Quantas vezes ele trabalhou aqui ou se pelo menos veio aqui conferir pessoalmente o que é o Brasil, o que é o futebol no Brasil e para o Brasil, e falar de administrar um estadio de 200 mil lugares na Africa, é uma coisa muito diferente de administrar uma Arena (ou seja lá que nome tiver) para 40 a 60 mil lugares no Brasil, terra do futebol e estamos falando de uma praça de eventos multi uso, perceberam?
De acordo com o Sócrates, alguém auferirá lucros e concordo com ele, resta saber se nossos Governadores, ou quem quer que esteja encarregado de negociar saiba o que deverá fazer para poder decidir certo. E o que é o “certo” neste caso, é se ter lucros, se ter um gerenciamento das Arenas por pessoa que deveriam primeiro, ir à Europa, procurarem saber o que houve e o que está acontecendo, para que se possa evitar o que lá deu ou está dando errado e logicamente que o nosso País não tem muita coisa de parecido e certamente não tem nada igual ao velho Mundo, portanto, o que serve para eles provavelmente não servirá para nós, e conseqüentemente suas verdades, são diferentes das nossas verdades.
Vejo que em primeiro plano, deve-se olhar a questão da “corrupção”, do enriquecimento fácil por parte de pessoas que deverão ser encarregadas destas operações, deve ser levada em consideração. Em segundo, vejo a falta de conhecimento destas pessoas encarregadas para opinarem o que pode ou não dar certo aqui e a nossa falta de conhecimento do que eles fazem lá em seus Países para dar ou não certo.
Pelo que acompanho do futebol pelo mundo (pois tenho viajado bastante desde o final da década de 1970) vendo, por exemplo, em Los Angeles, no Forum Coliseum, eventos quase todos os dias (vamos guardar as devidas proporções) mais, realmente é preciso ter visão, conhecimento e coragem para se fazer qualquer coisa ter sucesso e isto inclui, a administração destas praças de eventos. La tem desde lutas de boxe, UFC, rodeios, shows, competições de motos, convenções, feiras de carros, feira livre (que lá se chama "flea market" - feira das pulgas) etc., e eventualmente até jogos de soccer/futebol.
A educação, os gostos, o território, a atitude, as maneiras, enfim, tudo que eles têm lá como norteadores de suas vidas é muito diferente do que os brasileiros têm. Portanto, há que se analisar bastante como se farão estes negócios. Em nossa opinião nunca se deveria assinar um contrato para uma empresa desta, vir a administrar nossas Arenas, por um prazo maior que 12 anos e este seria o maior prazo, porém, estão falando em 30 a 35 anos? Então certamente que o Socrates tem razão, em gênero, número e grau, eles é que ganharão todo dinheiro e poderão se dar ao luxo de fazerem como quiser, depois de 30 anos, uma praça desta estará completamente fora de uso e velha, obsoletas.
Fico imaginando o ano de 2022 e a Copa sendo realizada em holograma para todo o mundo, onde se irá ver os jogos? Nestes "elefantes brancos", certamente. Pensem nisto.
Porém, acredito que o Brasil só terá a ganhar, começando com a melhoria na segurança, nos transportes, na educação, na economia, enfim, na vinda de grandes empresas mundiais que até então sempre ficaram de lado, algumas até acham que a Argentina tem muito mais possibilidades do que o Brasil e se instalaram por lá, mais agora estão acordando e vendo que o lugar da America Latina para se desenvolver é aqui.
E com esta edição da Copa do Mundo em nosso território, teremos avanços em todos os sentidos que irão propiciar a população, e principalmente a população carente, meios de melhorar suas vidas. Certamente que existem pessoas que só analisam as coisas como se fossem “partes”, ou seja, Garrincha tinha as pernas tortas, portanto, nunca poderia ter jogado bola, e principalmente ter feito o que fez , vide o artigo anterior, “Insubstituiveis”, mostra que sempre teremos isto, assim é a condição humana.
O mais importante é que acredito que dará certo na maioria dos estádios (vejam um caso aqui em Pernambuco) o Santa Cruz, nem divisão tem, mais é o recordista de fãs no Brasil, em seus jogos, coloca 60,000 pagantes, mesmo com as falcatruas de se esconder a renda, para se fugir ao pagamento das taxas e dos impostos. Portanto, cada caso é um caso, e isto aqui é o Brasil.
Fonte: Exame. Foto: Divulgação.
Comentario e Tradução: Roberto Queiroz de Andrade.
Brazilian states are beginning to sign contracts with operators of sports arenas around the world. Sao Paulo / Madrid - Brazil chases European companies to carry out a mission of experts considered impossible: turn profitable operations in the stadiums needed for the country hosted the FIFA World Football Cup in 2014. The stadiums are budgeted at $ 2.8 billion usd.
Brazil's state governments are already signing contracts with firms specializing in the operation of sports arenas, such as those operating in European stadiums, where the Amsterdam Arena, Holland, or the Stadium of Light in Portugal. Meanwhile, IMG Worldwide Inc., New York, is seeking opportunities in Brazil, said Ted Forstmann, chairman of the multinational entertainment in an interview.
The problem is there is no formula to guarantee a financial return on such investments, experts like former commercial director of Wembley Stadium in London, Paul Fletcher. In Brazil, the challenge is greater because it involves 12 arenas in places such as Manaus, capital of Amazonas state, and Sao Paulo, the largest urban center in South America, "said Fletcher”.
"I do not know any stadium that has generated profit," said Fletcher, who managed or served as a consultant in 12 arenas in the UK over the past 20 years, in an interview last week. "People always say they will not build a white elephant, but it happens and will eventually happen in Brazil too."
Source New Arena.
The Amsterdam Arena Advisory BV is one of the multinationals that have already signed a contract involving a stage in the program included the 2014 World Cup. The company is part of the winning consortium bidding in the state of Bahia, which also participates in the OAS and Odebrecht SA Engenharia e Participacoes SA. The trio will build and operate the Arena Fonte Nova, Salvador. The contract involves a public-private partnership which lasted 35 years through a public concession to build the stadium of 50,000 seats.
As part of the strategy to make the stadium profitable after the World Cup, the winning consortium in Salvador signed an agreement that pledged to attract clubs and EC Vitoria Bahia EC to send both their games at the Arena Fonte Nova.
Gilberto Vaz, vice president of the company's Brazilian unit, Arena of Brazil, said the group's earnings in Brazil will triple to $ 18 million by 2015. For this, the plan includes the company participate in the management of three stages in Brazil. The company is negotiating participation in investments in stadiums, led by the governments of Pernambuco, Ceara and Minas Gerais.
The Lusoarenas, Enterprise Development and Concessions SA also is vying to participate in the management of stadiums in Recife, Natal and Belo Horizonte, and has submitted proposals for a stadium in Sao Paulo, said vice-president Marco Antonio Herling, without giving details of the negotiations or tenders.
Eike Batista Field
On the last day on November 9, billionaire Eike Batista formed a partnership with the multinational IMG Entertainment, a company that, among other assets, manages the career of American golfer Tiger Woods.
"The World Cup in Brazil will present opportunities" with stadiums, said the executive of IMG, Forstmann.
Some people linked to football in Brazil doubt that the stadiums for the World Cup could make a profit even during the event. Captain of the Brazil squad at the 1982 World Cup and former athlete of Sport Club Corinthians Paulista, Socrates de Oliveira points out that the profit will stay with construction companies and some members of the government. "Since the account will stay with the population, with taxpayers."
FIFA, which owns the rights of organization and regulation of professional football in the world market and the major events of the sport as the World Cup, earned $ 1 billion of Euros last year. Most of that revenue came from selling the rights to broadcast matches for network television and sponsorship contracts.
"Anticipation of investment."
The sports ministry said through the press office, the stadiums are projects under the responsibility of state governments. The participation of the federal government, however, occurs through the financing of works. Almost all the necessary resources will be funded by borrowing facilities of the National Bank of Economic and Social Development, in amounts that reach $ 400 million per project. The cost of this line from BNDES will be equivalent to the rate of long term interest of 6 percent per year, an increase of 1.9 percent. The cost just to service their debt is equivalent to U.S. $ 18.8 million per year.
The Secretary of Labor, Employment, Income and Sports of the state of Bahia, Nilton Vasconcelos, said in an interview that foreign companies are committed, together with the government, with a business model that ensures profit on the operation of arenas.
The director general of the Amsterdam Arena Advisory, Sander van Stiphout, concedes that many projects will be in deficit after the World Cup. He says the stadium company in Holland, where Ajax sends his games, records annual revenues of between one million and three million. But he acknowledges: in this business sector, operate in “blue” is a rarity. The arena opened in 1996 and cost 140 million Euros.
The state secretary of Bahia refutes the argument that the Cup will bring costs to taxpayers. "I see the achievement of the World Cup as the possibility of anticipation and investments that could take decades. Relevant works, such as urban mobility, expansion of the hotel, airport improvements, and the construction of a stadium of international standard.
They are works that remain after the World Cup and mainly benefit the people living and visiting the city. At the same time, we observe that there is an increase of tourist flow. "
The federal government estimates half a million people in the flow of tourists during the 2014 World Cup.
White Elephants.
The challenges point to the experts is to prevent these tourists are attracted to an attraction feared in the corporate world: the white elephant.
Last month, the French consortium that had undertaken to operate the stadium for 30 years Cape Town, used at the World Cup in South Africa this year, with capacity for 200,000 fans, dropped out. Argued that the projections point to "substantial losses". The information is the city of Cape Town, through the web site of the government.
The President of the Polish committee responsible for Euro 2012 - the crown of European teams that happens in Poland and Ukraine in two years - was skeptical about the ability to generate profit arenas. To Marcim Herra, each stadium has to host about 340 events per year to achieve a higher level of revenue to operating costs over the financial costs.
"Normally, architects will design a project pretty much like an aquarium, governmental authority and will say that is exactly what people need," said British consultant Paul Fletcher. "But after the sporting event, everyone will wonder what to do with it."
After reading this story from Exame (Business Magazine) and remember that these experts know very well their backyard (Europe) but they do not know our country very well and most personally say they know everything because they get surveys and reports from people who "think" that Brazil is so violence, troubles, bureaucracy and are very complicated. We really have issues of high relevance to treat.
On the words of Paul Fletcher who for many peoples here in Brazil is a FIFA Agent, I would notconsider his advice, because I never thought any good Brazilian players to play for his country (within the last 5 years we met) and really the level English football is lower than ours, for sure. So, they business should be are in the same level.
According to Socrates, someone will earn profits and agree with him, the question is whether our government or whoever is responsible for negotiating know what you should do in order to decide right. And what is "right" in this case is whether a profit, having a managing Arenas person who should first go to Europe, seeking to know what happened and what is happening, so you can avoid that and logically our country has a lot of looking and certainly has nothing to equal the old world, so what works for them probably will not do for us, and therefore their truths are different from ours.
I see that in the forefront the issue of "corruption" of easy enrichment by people who should be responsible for these operations. Second, I see the lack of knowledge of them, sounding for what may or may not, work here and our lack of knowledge of what they do or not to give out.
From what I follow football around the world as I have traveled extensively since the late 1970s I see, for example, in Los Angeles, The Forum Coliseum have events almost every day (we'll decide to keep the proportions) plus, it really takes the difference who have vision, knowledge and courage to do anything to succeed and this includes the administration of these parks for events. The Coliseum It has since boxing matches, UFC foghts, rodeos, concerts, motorcycle competitions, conventions and trade cars, and even a “flea market”, etc.. And possibly even games of soccer / football.
I wonder years of 2022 and the Cup being held in hologram by all world, where you will see the games? In these "white elephants", indeed. Think about it.
Education, tastes, territory, attitude, manners, everything they have there as a guide for their lives is very different from what the Brazilians have. Therefore, one must study how to make these very good businesses.
However, I believe that Brazil will only have to win, starting with the improvement in security, transport, education, economics, finally, at the coming of large global companies that hitherto always stood by, some even think that Argentina has many more possibilities than Brazil and settled there, more are now waking up and seeing that the place of Latin America to develop is here, Brasil.
And with this edition of the World Cup in our territory, we will have advancements in every way that will encourage the population, especially the poor, ways of improving their lives. Surely there are people who just analyze things as "parts", ie, Garrincha had twisted legs, therefore, never could have played ball, and mostly have done it, see the previous article, "irreplaceable," shows that we will always have it, so is the human condition.
The most important thing is that I believe will work in most stages (see a case here in Pernambuco) Santa Cruz today are out of any National Divisions, but is got the record for most paying fans in Brazil stadiums, at their games, bring to than games 60.000 places, even with the shenanigans to hide income, to evade the payment of fees and taxes. Therefore, each case is different, and this here is Brazil.
Source: Survey. Photo: Publicity.
Commentary and Translation: Roberto Queiroz de Andrade.
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