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27 de setembro de 2013

Reunião entre FERJ e grandes clubes define que Carioca terá turno único em 2014


O Campeonato Carioca mudará sua tradicional fórmula. Em reunião na tarde desta terça-feira, representantes da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) e dos quatro grandes clubes do Rio acordaram que a edição de 2014 do Estadual terá apenas um turno de quinze partidas, sucedido por semifinais em jogos únicos e uma final em duas partidas. Marcelo de Campos Pinto, diretor executivo da Rede Globo, e Alfredo Sampaio, presidente do Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (SAFERJ), também estiveram presentes.

O motivo da alteração é o calendário de 2014, divulgado pela CBF na última semana. Com a pausa de um mês para a Copa do Mundo no Brasil, a entidade máxima do futebol brasileiro sugeriu que os Estaduais tivessem início no dia 12 de janeiro. A medida gerou um manifesto de jogadores clamando por mais tempo de preparação.

Agora, além de apresentar um formato diferente, o Carioca do próximo ano terá início no dia 19 de janeiro. Com isso, os clubes terão 11 dias de pré-temporada após um mês de férias, entre os dias 8 de dezembro - data da última rodada do Campeonato Brasileiro - e 8 de janeiro. Para 2015, o presidente da FERJ, Rubens Lopes, prometeu iniciar a competição no dia 6 de fevereiro, além de manter a nova fórmula de disputa.
"O calendário interferiu em férias e pré-temporada dos atletas. Entendemos que não deveríamos começar no dia 12 de janeiro, só quatro dias depois do fim das férias. Decidimos que o campeonato começaria uma semana depois do previsto, no dia 19, pois teríamos que suprimir duas partidas para cumprir a data limite da CBF, de 13 de abril.

Reunimos todas as partes envolvidas e decidimos por um turno único, com quatro equipes classificadas às semifinais e depois a final. Em 2015, idealmente, o Carioca não começará antes de 31 de janeiro. Idealmente começará no dia 6 de fevereiro, deixando janeiro inteiro de preparação. Também trabalharemos com o maior número possível de rodadas em finais de semana. Até lá teremos tempo para analisar e seguir tentando melhorar", explicou Lopes.

Ofício ao CNE e novas reuniões

Oficialmente, nenhuma das alterações supracitadas está definida, apesar do acordo. O regulamento das edições de 2013 e 2014 do Carioca fora definido no ano passado, e alterações na fórmula de disputa já para o próximo ano ferem o Estatuto do Torcedor. Os clubes e a federação, no entanto, se apoiam no item II do parágrafo 5º do Artigo 9 do estatuto, que prevê a possibilidade de mudanças mediante "apresentação de novo calendário anual de eventos oficiais para o ano subsequente, desde que aprovado pelo Conselho Nacional do Esporte - CNE".

A FERJ encaminhará um ofício ao CNE pedindo a aprovação das alterações propostas, e uma reunião com o Conselho Arbitral - envolvendo representantes dos dezesseis times do Carioca - acontecerá no dia 7 de outubro para definir de vez o modelo para 2014. Depois disso, um novo encontro acontecerá para decidir as datas exatas dos jogos da competição.
"O Estatuto do Torcedor diz que o regulamento pode ser alterado quando envolver alterações no calendário. 2014 será um ano excepcional, com a Copa do Mundo. Para evitar problemas oficiamos essa decisão", explicou Rubens Lopes.

Taça Guanabara, sim; Taça Rio, não.

Um dos pormenores que ainda precisa de definição é a existência oficial da Taça Guanabara e da Taça Rio em 2014. Segundo Rubens Lopes, a Taça Guanabara, por sua tradição, seguirá existindo, mas a Taça Rio será extinta. Uma das possibilidades é que o time de melhor campanha na primeira metade da fase de pontos corridos seja considerado o campeão simbólico do turno. Lopes, no entanto, preferiu não adiantar mais informações, que deverão ser definidas na reunião do dia 7.
"A Taça Guanabara será mantida porque é altamente tradicional. A Taça Rio, não. Mas ainda não há definição a respeito disso. Vamos sentar e estudar, definindo mais adiante", concluiu Lopes.

Até parece piada, se tem uma Federação com um monte de “experts”, de futebol, mas, as coisas continuam da mesma maneira. Precisam de mais tempo? Esqueceram a Copa do Mundo?

O que sei é que nosso futebol precisa ser atualizado, precisa acompanhar o mundo globalizado. O que era ontem, senhores, já foi até porque no passado não existia internet, TV high definition, empresas que enviam os jogos onde você estiver, e outras coisas mais. Acordem, do contrário, ficaremos sendo o País que teve o melhor futebol do mundo.


Fonte: espn.com Comentário: Roberto Queiroz.

Transações de jogadores aumentam lucros do Ajax.


Campeão da Eredivise Holandesa, o Ajax Amsterdam anunciou um aumento nos lucros anuais de quase € 10 milhões, atribuindo este sucesso à venda de seus principais jogadores.
Os valores financeiros do gigante holandês no exercício terminado em 30 de junho de 2013 apontou um lucro de € 18.2 milhões contra os € 8.5 milhões obtidos no ano passado. O Ajax gerou € 24 milhões nas transferências de Jan Verthongen ao Tottenham Hotspur, Gregory van der Wiel ao Paris Saint-Germain e Vurnon Anita ao Newcastle United. As vendas permitiram que a renda do clube subisse € 1.1 milhão, chegando a € 105.6 milhões.
O Ajax afirmou que a participação na UEFA Champions League, aliada às vendas de jogadores como Christian Eriksen e Toby Alderweireld, devem permitir que o clube tenha um lucro ainda maior na temporada 2013/14. “Os números deixam claro que o Ajax é um clube financeiramente saudável”, disse o Diretor Financeiro Jeroen Slop. “Isso é um bom sinal, especialmente quando você percebe que a Holanda está passando por uma crise financeira.”
No entanto, o Ajax tem afirmado a sua intenção de desafiar a nova ‘taxa de crise’ na Holanda. O imposto obriga os empregadores a pagarem 16% de taxa se o salário de um funcionário ultrapassou €150 mil  em 2012. O Ajax afirmou que esta medida custou cerca de € 3 milhões ao seu cofre em 2012. “Os clubes de futebol são desproporcionalmente afetados por causa do nosso capital social no campo.” Slop acrescentou. “Nós vamos levar a questão do novo ‘imposto de crise’ aos tribunais.”
Pois é, vejam a coincidência com o futebol brasileiro, até parece que nos copiaram. Desculpem, mas, tenho que brincar com a situação, que é terrível.
Os clubes brasileiros tem tudo para terem os mesmos lucros, mas nenhum clube daqui tenta mudar sua maneira de ver o futebol. No nosso País, todos são pós-graduados em futebol, eles sabem os nomes de todos os jogadores da Serie A e B decorado, mas, ficam brincando de trocar figurinhas e triste de quem falar o contrário. Parece uma dança de quadrilha junina, roda, roda e fica no mesmo lugar.
Nenhum País no mundo tem descoberto mais jogadores que o nosso, temos um celeiro de formar jogadores, mesmo sem darem as oportunidades necessárias. Agora com esta tendência de ir procurar valores em outros locais onde os salários são menores, em detrimento de nossos jovens valores, que precisam de oportunidades, reconhecimento e entendimento.
Inventam fórmulas e nomes diferenciados, e o nosso futebol descendo pelo ralo (falando particularmente do futebol Pernambucano). Parem com isso, deixem destas idiossincrasias, isto é uma coisa séria, trata-se da vida da instituição e do nosso futebol.

Fonte: Soccerex. Comentário: Roberto Queiroz.

Vasco aceita oferta de grupo português e vende Danilo por R$ 13,5 milhões


Mais uma vez, o Vasco recorreu a venda de jogadores para organizar suas finanças. Neste ano, o clube já arrecadou cerca de R$ 25 milhões com a venda de jogadores importantes da equipe como o atacante Eder Luis e os zagueiros Douglas e Dedé. Desta vez, quem está de saída é o cabeça de área Danilo, destaque da equipe Júnior na conquista do título da Taça BH. 
O grupo português responsável pela compra cobriu a oferta do Liverpool e vai pagar R$ 13,5 milhões pelo jogador de 17 anos - o Vasco tem direito a 60%.

Mais uma vez, se vê que a falta de planejamento e de conhecimento, leva a dilapidação do patrimônio clube, antes mesmo que ele seja valorizado corretamente. O futebol brasileiro, infelizmente, sobrevive com as migalhas que caem dos clubes que são profissionais e que tratam seu futebol corretamente, fora do Brasil.

É uma pena escrever isto, pois certamente a culpa não é do Roberto Dinamite, pois pegou uma massa falida, mas,  já teve tempo suficiente para ter uma equipe de profissionais trabalhando fora de campo também, não se admite um clube sem patrocinador máster e sem ter seu valor correto (não adianta ter um apenas para pintar seu nome nas camisas). Pois, as instituições, mesmo sendo criadas e tendo em seus estatutos “sem fins lucrativos”, precisam de dinheiro e muito, pois a muito que o futebol é profissional e se move pelo dinheiro.


Fonte:  Esporte Interativo e outros. Comentário: Roberto Queiroz.

Hora de mudanças para a Responsabilidade Social no futebol

Na década passada, qualquer argumento sobre a Responsabilidade Social das Empresas (RSE) no futebol era focada no que poderia ou deveria ser feito pelos clubes e jogadores. Testemunho do progresso feito nesta área, desde então, é que esta discussão, em grande parte, mudou e hoje se fala o quanto pode ser feito.
Mas enquanto o foco deve permanecer no trabalho em progresso e no desenvolvimento de novos programas para garantir que o bom momento financeiro do esporte beneficie uma comunidade maior, mais tempo, energia e, sim, até mesmo dinheiro, precisa ser gasto na divulgação desses esforços.
Muitas vezes eu fico triste ao ler relatos de iniciativas dignas que lutam para transmitir sua importância e, muitas vezes, o maravilhoso trabalho que está sendo realizando. Na realidade, o uso habitual dos jargões corporativos parece sugerir que a parte mais importante da RSE é o aspecto da “empresa” ao invés da “responsabilidade social”
Se, como dito frequentemente, o “futebol é um veículo” para atrair participantes a se engajarem com assuntos que podem ser difíceis ou consideradas pouco atraentes (Como usar o valor da venda de um jogador em um curso para ensinar matemática), então essas iniciativas ficarão presas em um engarrafamento sem o uso de uma linguagem própria para conectá-las com a sua audiência.
Da mesma forma, muitos programas são “entregues” ao invés de organizados ou planejados. Tal linguagem afasta as pessoas. Onde estão as histórias inspiradoras, os contos que fazem você se sentir orgulhoso de estar envolvido? Elas estão lá fora, eu sei, mas há poucas delas em todos os setores da mídia.
Não é totalmente culpa das instituições ou fundações de caridade que elas sejam incapazes ou não qualificadas para comunicar melhor a natureza de seu belo trabalho. O financiamento é sempre difícil de ser aprovado e muito mais as doações, compreensivelmente, contém disposições sobre como este dinheiro deve ser usado. Claro que a própria empresa deve ser priorizada, por isso é natural que qualquer grupo ou equipamento requerido sejam contabilizados antes.
Mas a promoção não pode ser uma reflexão tardia, menos importante, porque a comunicação eficaz irá exaltar toda a organização, bem como a iniciativa em questão.
Enquanto algumas pessoas possam argumentar que todo o dinheiro deve  ser usado para ‘fazer o bem’, não há vergonha nenhuma em tentar ganhar uma imagem positiva, especialmente se ele ajudar a incentivar ainda mais o financiamento ou doações para a expansão de um projeto novo ou novas iniciativas.
Muitas vezes a melhor maneira para demonstrar o impacto da RSE é divulgar as histórias de interesse humano no centro do trabalho que fornece exemplos explícitos de como a vida das pessoas está sendo melhorada.
E, embora possa ser ingênuo esperar que uma instituição empregue alguém com talento para caçar essas histórias, uma empresa que se comunica bem internamente, que regularmente escuta seus grupos que estão na linha de frente, construindo relações com aqueles que estão sendo ajudados, estará bem posicionada para traduzir esta intenção em publicidade positiva.
Estes são os pensamentos de Matt Wright (@mattjobob) Chefe de Comunicação do Back in Football.
No qual concordo plenamente, sendo que aqui no Brasil, necessitaríamos de algumas variações, pois temos hábitos diferentes e educação também, mas, certamente que precisamos disto.

Fonte: Soccerex.  Comentário: Roberto Queiroz.

23 de setembro de 2013

MEDIDA PROVISÓRIA, Nº 620 de 2013


Veja aqui em sua íntegra.

http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=113173

As entidades esportivas que recebem recursos públicos não poderão eleger um mesmo dirigente por mais de dois mandatos seguidos, com duração de quatro anos cada. O projeto de lei de conversão que limita o mandato de cartolas no futebol e em outros esportes foi aprovado com o apoio do senador Armando Monteiro (PTB-PE). A norma é oriunda da Medida Provisória 620/2013 e agora segue para sanção presidencial.

Além de permitir uma única reeleição de dirigentes, a MP também torna inelegíveis o cônjuge e os parentes até o segundo grau dos dirigentes que forem sucedidos. Prevê ainda outros requisitos, voltados a uma maior transparência de gestão, como condição para que clubes, comitê olímpico, ligas, federações e confederações esportivas tenham acesso a verbas públicas. Determina, por exemplo, que os resultados financeiros sejam integralmente destinados para manutenção dos objetivos sociais.

Infelizmente as coisas não poderiam sair ou ser desta maneira e muito menos feitas por pessoas que não estão no futebol. Que se precisa ordenar isto, esta mais que necessário, só que, corretamente.


Precisamos alinhar, por exemplo, o mandato dos presidentes com os ditames da FIFA, com o regulamento de contratações, pois se a instituição é sem fins lucrativos, o esporte não é, portanto, não adianta legislar somente para aparecer. Pois, ao invés de melhorar, dará lugar apenas a outros mandatos fantasmas e medidas alinhadas para burlar a lei, isto é Brasil.

17 de setembro de 2013

Barcelona assina com garoto de 9 anos de idade, chamado, Zico Jr Marecaldi do BK Olímpico / Barcelona Sign 9-Year-Old Zico Jr Marecaldi from BK Olympic


A caça aos jovens talentos nunca termina para os clubes de futebol em toda a Europa . Embora muitas das contratações não sejam de recursos adolescentes, o Barcelona mostrou que a procura por talentos começa bem antes que a idade seja de nove anos, veja o caso do Zico Jr. Marecaldi .

Sean Fay de Eurosport relata que foi feito um acordo entre o Barcelona e o clube sueco BK Olímpico para que o garoto e jovem jogador, intrigante, pudesse passar por esta transferência. Não haverá nenhuma compensação, (pagamento), no entanto, como as regras na Suécia previnem jogadores de ser registrados (transferidos) completamente até que eles tenham 12 anos de idade (sinceramente falando, não acredito nesta parte, saiu sim, dinheiro).

O relatório também passou ao longo de um rápido comentário do Zico, e é muito claro que ele ainda é só um garoto . "Vai ser legal ", disse Zico Jr., ao jornal sueco Skanska Dagbladet .

A maioria das estrelas do Barcelona podem falar sobre a história do clube e de todos os jogadores talentosos que passaram por lá antes deles. Talvez eles nem lembrem como é discutir o que vai ser como a primeira vez que eles entram em campo no Camp Nou como um jogador de casa.

Zico só acha que é legal .

Seu pai, Antonio, disse que havia alguma resistência inicial, quando Zico descobriu que ele teria que passar um tempo longe de sua família , mas rapidamente decidiu que queria ir .

Zico era, obviamente, muito feliz (quando o Barcelona disse que o queria ) , mas a sua primeira reação quando soube que ele iria ficar no internato na Espanha foi chorar e disse que não quer me deixar.
Mas 20 minutos depois, ele já tinha decidido que era uma boa ideia. Caso contrário, teria deixado fora a coisa toda.

Claro, Zico ainda é de cerca de uma década longe de fazer qualquer tipo de impacto para a equipe titular. Se o seu desenvolvimento durante esse tempo irá coincidir com a transformação em sua  cabeça, ninguém sabe, mas, o certo é que ele era fascinado pelo Barça o suficiente para mudar de opinião, caso, tivesse essa chance .

Agora, ele vai ter a chance de trabalhar em uma das principais academias do mundo, maximizando suas chances de chegar a esse céu de alto potencial. Mas ainda é muito cedo no processo de desenvolvimento, e é importante manter em mente isto.

Antes de sua partida final para BK , o clube imprimiu uma camisa com seu nome nas costas. Zico marcou um gol e o time ganhou o jogo para depois ir comemorar a vitória comendo bolo na sede do clube.

Comer bolo no clube: o sonho de um atleta de nove anos de idade. A maneira perfeita de enviar Zico  enquanto se prepara para os desafios futuros no Barcelona.

Fico pensando de que serve o que estudamos e ouvimos da FIFA sobre as regras em não se tirar de seus Pais, nem de seu País, um garoto de menos de 18 anos de idade, e principalmente de 9 anos. Veja aonde chegamos, tenho conhecimento de vários imbróglios de situações parecidas com esta em que foram punidos os clubes que fizeram este “aliciamento”, precisamente na Europa e agora, se tratando de um dos grandes do futebol mundial, se calam os responsáveis pela moralização do futebol mundial.

E aqui mesmo no Brasil, sempre conhecemos “prodígios” com a bola e não recomendamos esta mudança, obedecendo aos princípios da FIFA e principalmente aos princípios básicos de uma família, de um Pai, de uma Mãe e de um filho, de seus irmãos, que crescerá certamente sem ter o amor e o cuidado dos Pais e principalmente tendo uma educação familiar. Até onde vamos parar não sei, sei é que tudo o que aprendi 50 anos atrás, hoje não vale mais que um prato de batatas fritas, é uma pena, que tenhamos chegado a esta perda de valores.

Fonte: Bleacher Report. Foto: Skanska.se Comentário: Roberto Queiroz. Tradução: Roberto Queiroz e Roberto Filho.
The hunt for young talent is never ending for the top football clubs around Europe. While many of the signings feature teenagers, Barcelona showed the scouting starts well before that by inking nine-year-old Zico Jr. Marecaldi.
Sean Fay of Eurosport reports an agreement was reached between Barcelona and Swedish side BK Olympic so the intriguing young player could make the move. There will be no compensation, though, as rules in Sweden prevent players from registering fully until they are 12.
The report also passed along a quick comment from Zico, and it's pretty clear he's still just a kid.
"It's going to be cool," said Zico Jr., per Swedish daily Skanska Dagbladet.
Most stars heading to Barcelona talk about the club's history and all of the talented players to wear the kit before them. Perhaps they even discuss what it will be like the first time they walk onto the pitch at Camp Nou as a home player.
Zico just thinks it's cool.
His father, Antonio, said there was some initial resistance when Zico found out he would have to spend time away from his family, but he quickly decided he wanted to go:
Zico was obviously very happy (when Barcelona said they wanted him), but his first reaction when he found out that he would be staying at the boarding school was that he cried and said he did not want to leave me.
But 20 minutes later, he had already decided it was a good idea. Otherwise we would have called off the whole thing.
Of course, Zico is still about a decade away from making any type of impact for the senior squad. Whether his development over that time will match the immense upside he's already showcased is unknown, but Barca was fascinated enough to take a chance.
Now, he'll have a chance to work at one of the top youth academies in the world, maximizing his chances of reaching that sky-high potential. But he's still very early in the development process, which is important to keep in mind.
One more example of that came as he was preparing to leave BK Olympic, as described in the Eurosport report:
Before his final match for BK, the club printed up a shirt with his name on the back. Zico scored a goal and the team won before celebrating the victory by eating cake in the clubhouse.
Eating cake in the clubhouse: a nine-year-old athlete's dream. A perfect way to send Zico off as he prepares for the challenges ahead at Barcelona.
I wonder why we use to study and hear about the FIFA rules, about do not take boys  do and also they parents, from they own country, principle a boy under 18 years of age, and especially 9 years older. See where we are, I know of several imbroglios and situations similar to this clubs were they was punished, clubs that made ​​this "grooming", precisely in Europe and now it comes to a major world football, shut up those who have the responsible for the moralization of world football, called FIFA.
And here in Brazil, always we know boys "wonders" with the ball and do not recommend this change, according to the principles of FIFA and especially the basic principles of a family, a father, a mother and a son, his brothers, that will surely grow without the love and care of parents and especially having a family education. How far will we stop that I will do not know, all I know is that what I learned 50 years ago today worth not more than a plate of french fries, it's a shame that we have reached and have loss of values​ in ours lives​.
Source: Bleacher Report. Photo:  Image: Skanska.se
Comment: Roberto Queiroz. Translation: Roberto Queiroz and Roberto Filho. Image:


11 de setembro de 2013

AJUDANDO A CONSTRUIR UM AMANHÃ PARA O FUTEBOL BRASILEIRO


Calendário Ruim, Baixa qualidade dos jogos, Clubes insolventes,
Insegurança dos torcedores, Estádios vazios. Esses são alguns dos problemas
que acompanham há anos a realidade do futebol Brasileiro. Críticas surgem de
todos os lados e caem no vazio do lugar-comum, dedos são apontados em
todas as direções em busca de culpados a cada novo problema, mas poucas
propostas efetivas surgem neste árido ambiente. E porque isto não
acontece? Um Futebol mais forte traz entretenimento e alegria a
milhões de torcedores, além de gerar riqueza e empregos, razões
suficientes para sairmos da inércia. É passada a hora de aglutinar pessoas
com talento, conhecimento e disposição para pensar e propor alternativas
viáveis e inclusivas, que levem em conta os diversos interesses (legítimos)
existentes.
O FUTEBOL DO FUTURO é uma iniciativa voluntária nascida em
novembro de 2012, a partir da mobilização de 18 experientes profissionais da
Gestão e do Marketing Esportivo, interessados em propor alternativas viáveis
para o desenvolvimento do Futebol Brasileiro a partir de um enfoque técnico.
Em comum, partilhamos da opinião de que todos ganharão se tivermos um
ambiente de futebol mais eficiente, organizado, transparente e
financeiramente sustentável.
A primeira fase dos trabalhos foi dedicada ao diagnóstico detalhado da
situação atual do futebol Brasileiro, com a identificação de 52 focos de
problemas que integram o que chamamos de 5 grandes desafios ao futuro do
nosso futebol:
o Finanças permanentemente em Crise;
o Calendário Ineficiente e deficitário;
o Falta de credibilidade institucional e política;
o Perda da qualidade do jogo;
o Desvalorização do Futebol como produto.
Atualmente estamos trabalhando na fase de proposições, com o objetivo
de sugerir mudanças objetivas para cada um dos 52 problemas identificados.
O FUTEBOL DO FUTURO é um grupo sem carimbo ideológico ou ligado a
interesses específicos, contando com a doação de tempo, experiência,
conhecimento e esforço de seus integrantes, além de uma postura
conciliadora e de empatia às necessidades e problemas de todos os envolvidos
com o futebol.
O Objetivo final do FUTEBOL DO FUTURO é apontar soluções técnicas e
realistas para nossos principais problemas, criando condições para que
possamos competir com o que há de melhor no futebol internacional. Não há
motivo para timidez, somos a 7ª economia do Mundo e um país
apaixonado e com tradição no futebol, portanto é natural que
busquemos estar entre os 3 maiores mercados do mundo a médio
prazo. Mas para isso é preciso ação, e estamos parados.
FUTEBOL DO FUTURO – www.futeboldofuturo.net

Assino embaixo, a declaração, e esta brilhante iniciativa, porque está mais do que na hora de se mudar o FUTEBOL BRASILEIRO, que se diz PROFISSIONAL..


9 de setembro de 2013

CONTRATO DA CAIXA

Nos últimos meses muito se falou sobre o contrato de patrocínio da Caixa Econômica Federal – CEF – para o Corinthians. E continua se falando, até pela estranha decisão da primeira instância da justiça federal no Rio Grande do Sul, suspendendo o patrocínio, dando pano para muita manga. Ontem o contrato foi divulgado ao público por decisão da CGU – Controladoria-Geral da República, atendendo pedido feito pelo jornal Folha de S.Paulo e podemos ver que seus termos são absolutamente normais, sendo, inclusive, bem exigente no referente às contrapartidas do clube.
Dos muitos pontos abordados no contrato, destaco alguns que merecem destaque:
Valor – como já havia sido anunciado e esse OCE mostrou em post a respeito, o valor total do patrocínio é de31 milhões de reais; desse valor, 1 milhão é correspondente ao mês de dezembro de 2012 e 30 milhões ao ano de 2013; o valor anual do contrato, portanto, conforme foi negociado, é de 30 milhões de reais, o que o deixa plenamente dentro da realidade de mercado, como também foi dito por esse OCE algumas vezes, desde 2011;
Visualização da marca – o clube poderá pagar uma pesada multa de 3,1 milhões de reais se a marca do patrocinador for escondida, como no caso de um jogador comemorando um gol com a camisa levantada, cobrindo o rosto, por exemplo;
se há comemoração sem sentido é essa, pois não esconde somente o patrocinador, mas também o escudo do clube num dos momentos mais importantes e mais divulgados do futebol; por sinal, excelente cláusula, inclusive por determinar que o clube garanta que isso não aconteça;
Camisas, ingressos e jogadores – por contrato, o clube deve entregar ao patrocinador até 300 camisas oficiais por mês, totalizando 3.600 peças por ano, além de número de ingressos gratuitos nos jogos como mandante (número não fornecido) para a CEF distribuir; o contrato também estipula que um jogador do clube da escolha do patrocinador será usado em campanhas publicitárias e deverá estar disponível por 8 horas num só dia ou por 4 horas durante dois dias, para a produção de peças publicitárias;
Respeito à marca – outra cláusula a registrar é a que pune pesadamente, até com a rescisão do contrato, é a que determina que jogadores e funcionários zelem pela boa imagem da CEF e não façam declarações de “caráter negativo ou pejorativo” sobre o banco; embora tenha sua razão de ser, essa é uma cláusula perigosa, na medida em que pode impedir um jogador, diretor ou funcionário do clube a manifestar sua opinião sobre a CEF.
Reparem na imagem abaixo e leiam atentamente o que diz o Parágrafo Quarto:
Temos aqui o que é, para mim, uma completa inversão de valores e que passa despercebida por todos: o patrocinador permitirá ao patrocinado utilizar escudos das federações ou ligas em seu uniforme. Ora, francamente, o Corinthians é um time de futebol (falando bem coloquialmente) e como tal ele tem que expor os escudos das federações (estadual, nacional, continental, mundial) às quais está filiado direta ou indiretamente. Isso, muitas vezes, é até obrigatório.
Eu sei que isso é um “pelo em ovo”, mas a construção gramatical exprime de forma categórica a relação de forças nesse contrato. Que, por sua vez, exprime de forma também categórica, a relação de virtual subserviência de nossos clubes aos seus patrocinadores. Ou, em outra leitura, mostra a fraqueza de nossos clubes, inclusive do que tem a maior receita.