As eleições para a CBF estão a pleno vapor, com a
provável disputa entre Marco Polo Del Nero / Marin (situação), e Francisco
Novelleto / Andrés Sanchez (oposição). Apesar de nenhuma das duas ser oficiais,
sabe-se que todo o trabalho de convencimento junto aos eleitores (federações e
clubes da série A) está sendo feito. O que não está sendo feito, porém, é um
projeto para o Futebol Brasileiro.
Ouve-se aqui e ali apenas proposições pontuais
voltadas aos interesses dos eleitores, como aumento de verbas de repasses,
continuidade do “modelo” de gestão atual, etc. Mas pensar o futebol de maneira
ampla e estratégica, nada. Portanto, voltamos à mesma pergunta de
relatórios anteriores: Onde está o Plano Estratégico para o Futebol Brasileiro?
Onde queremos chegar em 5 ou 10 anos? Queremos ter
um dos 3 campeonatos nacionais mais importantes do Mundo? Queremos ter clubes
entre os TOP10 do planeta? Quantos? Queremos estádios cheios? Combater a
violência associada ao futebol? Transformar os jogos em ambiente de Festa e não
de Guerra? Como fortaleceremos o futebol Regional e os clubes menores? Qual a
nossa principal força? E nossas fraquezas? Sobram perguntas, faltam respostas.
Nosso produto piora a cada dia,
há uma quase unanimidade que estamos perdendo importância relativa no mercado
internacional, que o futebol regional e os clubes pequenos agonizam, e que o
desinteresse do torcedor é crescente. Convenhamos, o futebol Brasileiro
precisa de uma verdadeira revolução e, a julgar pelo que estamos vendo, nenhuma
chapa representa mudança do cenário atual.
Atletas e profissionais se
mobilizam por mudanças, a imprensa está inquieta, torcedores anseiam por um
futebol de mais qualidade. Não está na hora de uma terceira via na Eleição da CBF?
Está sim, mas, pergunto,
como? Se fala que os prováveis candidatos estão trabalhando nas
Federações? Pois, é sabido de todos, que a CBF tem uma ajuda mensal as
Federações e o presidente de Federação que não fizer o dever de casa ou seja, que não votar no quadro que aí está, fica sem a ajuda e principalmente, entra numa
lista que nenhum irá querer ir.
Além de que, como algum
candidato irá mostrar suas ideias e seu planejamento. Não acredito em mudanças,
enquanto tivermos este modelo administrativo, nada muda, tudo fica como está.
Fonte: Pluri Consultoria.
Comentário final: Roberto Queiroz. Tradução: Roberto Queiroz e Roberto Filho.
Elections
to the CBF are in full swing, with the likely dispute between Marco Polo Del
Nero / Marin (situation), and Francisco Novelleto / Andres Sanchez (opposition).
Although neither be official, it is known that all work together to convince
the voters (federations and clubs Series A) is being done. What is not being
done, however, is a project for the Brazilian Football.
One hears
here and there just off propositions geared to the interests of voters, such as
increased amounts of transfers, continuity of the current "model" of
management, etc. But think football broad and strategic, no way. So we went
back to the same question from earlier reports: Where is the Strategic Plan for
the Brazilian Football?
Where we
want to be in 5 or 10 years? We want to have one of the 3 most important
national championships in the world? We want to have clubs in the TOP10 of the
planet? How? We want full stadiums? Combat violence associated with football?
Transform games in Party room and not War? How to strengthen the Regional
Football and the smaller clubs? What is our main strength? And what our
weaknesses today? Questions abound, missing responses.
Our
product is getting worse every day, there is an almost unanimous that we are
losing relative importance in the international market, the regional football
clubs agonize and small, and the disinterest of the fans is growing. Admittedly,
the Brazilian football needs a real revolution and, judging by what we're
seeing, no plate is change the current scenario.
Professional
athletes and mobilize for change, the press is restless, football fans crave
for more quality. Is not it time for a third way in Election CBF?
Is yes,
but I ask, how? Here are talks that are likely candidates working in
Federations. For it is known to all, that CBF has a monthly allowance to the Federations
and to the president of the Federation’s to do homework or who did not vote in
the frame that is there is no help and mainly enters a list that will not want.
Apart
from that, as a candidate, how can they will show their ideas and planning without this it’s
impossible change. I do not believe in change, while we have this administrative
model, nothing changes, everything stays as it is.
Source: Pluri Consulting. Final Comment: Roberto Queiroz. Translation: Roberto Queiroz Filho and Roberto Filho.
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