Após anunciar sua renúncia ao cargo de presidente da FIFA, Joseph Blatter está aliviado. A afirmação é de Corinne Blatter, filha do suíço, que mesmo tendo renunciado na última terça-feira, apareceu na entidade para trabalhar na quarta. Corinne acusou a mídia de ser perseguidora ao mandatário, que depois de ser braço direito de João Havelange, assumiu a presidência desde 1998.
- Ele está aliviado. É algo que lhe convém bem. Desde que assumiu a decisão, ele está muito aliviado. Não está feliz, mas é um homem livre. Estava pesando sobre ele o que todos o acusavam, não sei o quê, coisas que não eram verdadeiras. Isso machuca. E, acima de tudo, a mídia nunca parou. Ele quer proteger sua família. Esse é o seu problema, porque eles começaram a atacar sua família. E agora isso para. Ele pode lidar com o que acontece no futebol, pois fez isso por 40 anos. Mas se sua família é atacada, isso torna as coisas difíceis para ele - disse Corinne, em entrevista à rádio “RMC”.
Ao anunciar sua saída, Blatter, que fora reeleito na semana passada, convocou novo pleito, que deve ser realizado no fim do ano. Até lá, em princípio, o suíço deverá continuar no comando da FIFA. Sobre as acusações de corrupção na entidade, Corinne voltou a defender o pai. A filha voltou a garantir que o pai jamais recebeu propina.
- Meu pai nunca pegou dinheiro. Ele ganhou todo o seu patrimônio trabalhando. Ele é um presidente que trabalha, e muitas pessoas não entendem isso. É difícil, pois as pessoas que o acusam são pessoas com as quais ele tem que trabalhar. Ele não pode escolhê-las. Elas são eleitas por diferentes congressos nas confederações. Ele precisa trabalhar com elas, então não pode ser responsável - defendeu Corinne.
É muito fácil de se provar que o patrimônio dele foi adquirido trabalhando, somente, ou seja, basta abrir à receita federal (IRS), de seu domicilio, a sua declaração de bens (e da família), nestes últimos quarenta anos, assim se terá uma ideia (certeza), de que tudo que tem foi fruto de seu salário, trabalhando.
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