Estive ouvindo vários programas em que se perguntava, qual seria o número ideal dos jogadores em um clube profissional. De acordo com a maioria deles, o número ideal seria de 21 jogadores mais uns 5 a 6 da base, ou seja, seria um número em torno de 28 atletas profissionais.
Primeiro porque os Técnicos acham que é muito difícil lidar com muitos atletas, gera descontentamentos, intrigas e outros problemas. Todos querem jogar, todos querem ser titular, pois somente assim poderão aparecer estar na vitrine e tem razão, quem quer ser uma sombra; ninguém; sem jogar você não é nada; não pode pedir aumento; propor um novo salário; ou até mesmo ser contratado por outro Clube.
Só que na conjuntura atual do momento e principalmente no futebol brasileiro, formador e maior exportador de jogadores profissionais, esta renda que fortalece os clubes e que vem justamente destas transferências tem que ser planejada com antecedência e com bastante conhecimento. A maioria dos clubes brasileiros não dispõem de “escolinhas” ou mesmo a famosa divisão de base, completa e estruturada para formar o jogador profissional de A a Z em sua vida.
Terá então que ter olheiros espalhados em sua região, garimpando as escolinhas privadas, e demais centros esportivos, (em outro comentário, falaremos sobre isto) e, além disso, um “gestor” com capacidade de entender o futebol como um todo e definir com a mínima margem possível de erros, aqueles garotos que poderão ir adiante no futebol juvenil e possivelmente tornarem-se “jogadores profissionais de futebol” e render dividendos ao clube.
Então qualquer clube profissional que se preze; que tenha planejamento e que queira seguir adiante no campeonato, sem cair de profissão e sem ter a torcida falando que “o clube desmanchou o time”. Terá que ter um plantel que beire aos 35 (trinta e cinco jogadores), mais ou menos assim; 28 jogadores profissionais e uns 5 a 7 das divisões de base.
Ou seja, terá um segundo time, que poderá até jogar outras competições paralelas, torneios internacionais, jogos amistosos, e até eventualmente, jogar competições paralelas até que o mais forte possa assumir esta competição, ex: O Sport estava na Libertadores e no Campeonato Brasileiro (como outros) e por não ter um plantel maior (antigamente se falava, “inchado”) levou desvantagem para jogar as duas competições ao mesmo tempo, enfim, se você está no negócio e para este negócio sobreviver você tem que pensar grande e ser aquele profissional que sempre venho falando.
Portanto, não se devem ater a este número somente. Porque nas duas temporadas de transferências internacionais, o clube que melhor aparecer neste semestre, poderá ficar sem seus melhores jogadores e aí impreterivelmente terá seu plantel reduzido e ficará em perigo de não poder continuar o resto da temporada brasileira como deveria ser, melhor dizendo, terá seu rendimento tolhido, como o Corinthians está tendo.
O futebol profissional deve ser estudado e encarado como uma empresa qualquer, sempre obedecendo uma dinâmica de seu universo e o universo do futebol brasileiro é o mundo.
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