6 de maio de 2010
O maestro e o artilheiro: sintonia perfeita. SPORT PENTA CAMPEÃO.
A Dupla, Eduardo Ramos e Ciro deu ritmo às vitórias. Terminam coroados como craque e artilheiro.
Sintonia dentro e fora de campo. Ao apostar nessa fórmula durante o Pernambucano, a dupla, Ciro e Eduardo Ramos alcançou uma marca respeitável: foi a responsável por 23 dos 52 gols que o Sport marcou no Estadual. O entrosamento é tanto que o atacante Ciro, artilheiro da competição, chegou a dizer que era até fácil balançar as redes tendo o meia como maestro do time.
Os 13 gols marcados por Ciro acabaram com um jejum de nove anos. A última vez que um jogador rubro-negro terminou o Estadual como artilheiro aconteceu em 2001. Rodrigo Gral fez 14. Mesma quantidade que Ciro fez no ano passado, mas perdeu a disputa para o atacante Marcelo Ramos, que balançou as redes em 18 oportunidades. Contudo, se por um lado, Ciro se destacou naquele Estadual, o rendimento despencou no Brasileirão. Nas 16 partidas que disputou, Ciro passou em branco e teve a condição de ídolo questionada por parte da torcida.
"Passei por uma fase difícil, mas o que importa é que voltei a marcar. Sem dúvida a chegada de Eduardo ajudou bastante, já que ele é um jogador inteligente e com boa visão de jogo", reconhece o atacante.
Desde a chegada de Eduardo Ramos, o atacante reencontrou não apenas o caminho do gol, como reconquistou a confiança do torcedor. "A gente conversa muito sobre os jogos. Digo para ele como se movimentar quando eu receber a bola para poder deixá-lo em uma boa condição de finalizar", revela o meia, contando que o entrosamento extrapolou as linhas do gramado: os dois acabaram se tornando grandes amigos. "Como moramos no mesmo prédio, almoçamos quase todos os dias juntos. Mas fora das questões do futebol, não sou de dar muitos conselhos, até porque ele já está bem grandinho", completa.
Eduardo
O meia chegou à Ilha do Retiro como um dos principais reforços do Sport para a temporada 2010. Até então, parte dos torcedores carregava apenas a lembrança da atuação apagada do jogador na final da Copa do Brasil, pelo Corinthians, na conquista rubro-negra, em 2008. A desconfiança, no entanto, aumentou por conta do fraco desempenho do jogador atuando como segundo volante no início da temporada. Até que apareceu a chance na meia de criação devido ao desfalque de Ricardinho. Eduardo Ramos aproveitou. Tornou-se uma das principais peças do time na campanha do 39º título estadual do Leão.
Nome: Eduardo Ramos Martins
Idade: 23 anos
Altura: 1,87m
Peso: 82 kg
Jogos no Estadual: 22
Gols: 9
Assistências: 7
Estréia no Sport: 13/1/2010 (Sport 1x0 Araripina)
O primeiro gol: contra o Santa Cruz, na vitória por 3x1 no Arruda.
Ciro
Depois de surgir no segundo semestre de 2008 como a principal promessa rubro-negra, Ciro viveu altos e baixos. Naquele Sport que despontava como uma das sensações da Libertadores do ano passado, o atacante brilhou na estréia rubro-negra ao marcar o primeiro gol do Leão na vitória por 2 x 1 sobre o Colo-Colo, em Santiago. Após a desclassificação nas oitavas de final e a saída de Paulo Baier, o artilheiro encarou um Brasileirão amargo. O atacante não marcou um gol sequer nas 16 partidas que disputou. Com a chegada de Eduardo Ramos, a promessa voltou a ser realidade traduzida em gols.
Nome: Ciro Henrique Alves Ferreira e Silva
Idade: 20 anos
Altura: 1,75m
Peso: 72 kg
Jogos no Estadual: 21
Gols: 15
Assistências: 4
Estréia no Sport: 30/7/2008 (Sport 3 x 1 Ipatinga)
O primeiro gol: contra o Ipatinga, na vitória por 3 x 1 na Ilha do Retiro.
Novo penta do Sport tem sabor de nostalgia. Na noite desta quarta-feira, o torcedor rubro-negro entrou na máquina do tempo para reviver um saudoso passado recente, de olho no futuro breve. Como não associar este título pernambucano à inédita conquista da Copa do Brasil? Como não pensar num possível hexa em 2011? Dois anos depois, o raio voltou a cair no mesmo lugar. De um 3 x 0 adverso ao título. Primeiro o Corinthians, depois o Náutico. A remontada aconteceu mais uma vez. No mesmo palco, na mesma Ilha em Chamas. O Sport da virada voltou à cena. Sport 1 x 0, gol do novo herói rubro-negro, Leandrão. A vitória simples era o resultado necessário. Venceu o melhor time do Campeonato. O dono da melhor defesa, do melhor ataque, do maior aproveitamento. O dono do artilheiro isolado, Ciro, com 13 gols. Um pentacampeão com justiça.
Jogo
- O Sport entrou vacinado em campo. Desta vez, o esquema ultra-ofensivo de Alexandre Gallo parou na postura do time rubro-negro. Enquanto o técnico alvirrubro manteve a linha de três atacantes, além de Carlinhos Bala mais recuado, Givanildo Oliveira enfim abriu mão dos três zagueiros. No lugar do previsível 3-5-2, um 4-4-2 mais solto, com o meia Isael na vaga do zagueiro César.
Na prática, o resultado foi um maior volume ofensivo do Leão. Apesar dos três atacantes adversários... na primeira chance de perigo, Tobi errou cabeçada dentro da área, após uma surpreendente puxada de Leandrão. Antes, os alvirrubros reclamaram pênalti de André Luiz em Carlinhos Bala. Alício Pena Júnior mandou o jogo seguir e ainda mostrou cartão amarelo ao atacante.
Ainda que as melhores chances tenham sido criadas pelo Sport, a partida seguia equilibrada. Sobretudo tensa. Até Júlio César achar Ciro. Ao ver o atacante dominar com extrema categoria, a Ilha em Chamas prendeu a respiração. Era a melhor oportunidade até então, e Ciro chutou cruzado. Glédson fez a defesa no primeiro momento, mas a bola sobrou limpa nos pés de Leandrão, na verdade, no pé esquerdo do atacante rubro-negro. Não tinha como perder.
Com o Sport na frente do placar, a Ilha veio abaixo. Euforia totalmente justificável. Agora quem tinha que correr atrás era o Náutico. Antes do intervalo, o mesmo Leandrão, um dos destaques do jogo, quase marcou o segundo num chute de fora da área.
Com Hélton Luiz na vaga de Eduardo Eré, o Náutico voltou para o segundo tempo. Givanildo não mexeu no Sport. Adivinha como o jogo continuou? Tenso!
A necessidade do gol empurrava o Timbu à frente. Mas a zaga leonina permanecia segura, intransponível. O tempo passava...
Gallo trocou Rodrigo Dantos por Tassio. Tentava buscar uma alternativa para furar o bloqueio rubro-negro. No Leão, entraram Dairo no lugar de Isael e, pouco depois, César na vaga de Ciro, machucado. Na última tentativa, Gallo acionou o garoto Dinda, aos 39 minutos. Tarde demais. A noite era mesmo do Sport. O céu preto combinou com o vermelho. Encarnado de paixão. A busca pelo Hexa está mais viva do que nunca na Ilha do Retiro.
Sport 1
Magrão; Júlio César, Igor, Tobi e André Luiz (Eduardo Ratinho); Zé Antônio, Daniel Paulista, Isael e Ricardinho; Ciro (César) e Leandrão. Técnico: Givanildo Oliveira
Náutico 0
Glédson; Eduardo Eré (Hélton Luiz), Diego Bispo, Vinícius e Márcio Tinga; Hamilton, Ramires e Carlinhos Bala; Bruno Meneghel (Dinda), Rodrigo Dantas (Tassio) e Geílson. Técnico: Alexandre Gallo.
Local: Ilha do Retiro
Árbitro: Alício Pena Júnior
Assistentes: Pedro Wanderley e Jossemmar Diniz
Gols: Leandrão (aos 29 do primeiro tempo)
Cartões amarelos: André Luiz, Hamilton, Daniel Paulista, Zé Antônio, Márcio Tinga, Hélton Luiz
Cartão vermelho: Daniel Paulista, Zé Antônio
Público: 32.826
Renda: R$ 347.620,00
Fonte: Diário de Pernambuco.
Como falei antes, o Sport teve O ARTILHEIRO DO CAMPEONATO, O MELHOR JOGADOR, O MELHOR ATAQUE, A MELHOR DEFESA, A MENOS VAZADA, E 10 PONTOS A MAIS DO QUE O SEGUNDO COLOCADO, que foi o próprio NÁUTICO.
Então contra fatos não existem argumentos, existiram erros nas duas arbitragens e não se justifica o dirigente alvirrubro chamar o arbitro de ladrão, ou esqueceram que houve um gol em impedimento e outro com falta no jogo dos Aflitos? O departamento de arbitragens deveria sim, entrar com uma representação contra o dirigente, que não sabe separar a condição de torcedor e de presidente, ALIÁS, NÃO É PRIVILÉGIO DELE SOMENTE.
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Um comentário:
bom!eu mao o eduardo ramos sempre gostei dele desde o corinthians e quando eu vi ele com a camisa do sport foi uma felicidae muito garande a ele e a ciro eu so desejo td d bom te amo eduardo
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