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20 de fevereiro de 2011

Mano Menezes THIS WILL BE THE Coach to do the "TURNING POINT" REFERRED PARREIRA/Mano Menezes SERÁ ESTE O TÉCNICO DA “VIRADA” A QUE SE REFERE PARREIRA.


Paris, França - Ponderado, educado, cortês, excelente profissional, o técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, se mostrava tranquilo horas antes do amistoso contra a Seleção Francesa, quando recebeu a reportagem do Superesportes para um bate-papo.

Consciente do que precisa fazer para resgatar o verdadeiro futebol brasileiro, cultiva a meta de que é mais importante formar um grupo forte para 2014, mesmo que sofra revezes como as derrotas para Argentina e França. Em ambas as partidas, seu time atuou de igual para igual e perdeu nos detalhes, sem contar que, na última, não contou com Neymar e Ganso, dois jovens craques que já fazem a diferença. Traçamos um objetivo e vamos nesta linha. “Mas as vitórias terão de ocorrer, pois, sem elas, não vai dar para equilibrar o trabalho e isso será um sinal de que algo está errado”.

Sereno, sem fugir de nenhuma pergunta, esse gaúcho de 48 anos falou do seu momento no comando da única seleção cinco vezes campeã do mundo, da carreira e dos valores morais recebidos dos pais, que lhe dão a diretriz para a vida e o trabalho.

´Temos de copiar o Brasil vencedor`

Você foi convidado pela CBF para resgatar a verdadeira história do futebol brasileiro. Portanto, resultados de Copa América e Copa das Confederações não serão decisivas para sua permanência.

Penso que formar uma Seleção Brasileira com uma característica, um padrão do futebol que queremos ver, é importante. Esse trabalho vai passar por etapas, e ganhar dentro dessas etapas pode não ser o mais importante. Há maneiras de ganhar e de ganhar, de perder e de perder.

Precisamos ver naquilo que a Seleção vai formando uma consistência do que pretendemos para 2014. O resultado é parte importante de uma formação, porque passa confiança para os jogadores, para o técnico e para quem está analisando. Mas, sem dúvida, nem sempre é o mais importante.

Sei que o presidente da CBF te garantiu que os resultados não serão decisivos para sua manutenção, e sim o trabalho realizado, formando um grupo que apresente o futebol que nos consagrou...

Veja um exemplo bem objetivo. Jogamos contra a Argentina, perdemos por 1 a 0, mas não jogamos mal. Poderíamos ter vencido também. Mas não podemos ficar perdendo jogos que sabemos tínhamos condições de vencer. É claro que não podemos perder toda hora, mesmo jogando bem, porque será sinal de que precisa melhorar encontrar soluções. Esse é meu objetivo no comando da equipe. Formar um time forte para o Mundial de 2014.

Em relação aos jogadores brasileiros, já não temos tantos craques como no passado. O que acha da nova safra?

Penso que temos um grupo muito talentoso, alguns jogadores muito promissores, mas apenas promissores. Não temos um parâmetro confiável em nível de competição internacional, contra grandes seleções, e é isso que estamos vendo neste momento: pondo esses atletas com a camisa da Seleção Principal para saber que tipos de comportamento terão ao enfrentar as potências do mundo.

Só há esse caminho para ver que tipo de comportamento eles vão ter. E, mesmo com um risco maior, escolhemos jogar contra a Argentina, França, Holanda, Alemanha, pois é muito importante para a gente em termos de comparação. Sei que, contra Irã, Ucrânia vai jogar 20 vezes e ganhar 19, mas ainda vai faltar a comparação com os grandes jogadores e grandes seleções.

Neymar e Ganso são os promissores, Robinho realidade, Kaká sempre foi um coadjuvante. O que pensa sobre eles?

Vai depender única exclusivamente do rendimento deles. Você não precisa ter essa preocupação com Kaká, mas precisa ter com Neymar e Ganso. Kaká é uma realidade, já está acostumado à Seleção e sabe que postura deve ter. O futebol envolve grandes circunstâncias e talvez a grande chance de o Kaká brilhar tenha sido a Copa da África do Sul, mas ele não chegou bem fisicamente.

Para disputar uma grande competição, tudo conspira a favor, mas é preciso o grupo estar bem para que o talento sobressaia. Estou aqui para fazer uma seleção forte e quem vai assumir essa responsabilidade de brilhar vai depender do momento e do próprio grupo. Kaká tem condições para ser esse jogador, pois tecnicamente é acima da média. Mas outros jogadores vão aparecer nesse período.

Mas você admite que só se ganha Copa do Mundo com talento, já que foi assim com Pelé, Romário, Ronaldo...?

Penso que o talento continua sendo fundamental. A fórmula que se tem usado é trabalho com comprometimento, elevado ao talento. Aí, se o jogador talentoso estiver comprometido e a gente conseguir fazer um trabalho bem planejado, bem organizado e estaremos no caminho certo.

Dos 22 jogadores que trouxe a Paris, todos atuam na Europa, e bons valores foram deixados no Brasil. Você não acha que o ideal seria não abrir tanto o leque?

Acho que 90 ou 100 é um número muito alto e posso incorrer no erro de me perder na trajetória e ter pouco parâmetro confiável para a avaliação. Uma amostragem muito pequena também é pouco para se fazer a avaliação. Acho que o ideal é ter um grupo com alternativas, em que se possa testar nos jogos e dar o máximo de sequência para a análise correta do que o atleta pode produzir.

O que pesa na avaliação de um atleta?

Sou a favor da disciplina, pois sem ela não se vai a lugar nenhum. Mas não aquela autoritária, de querer tudo muito rigoroso, de não pode fazer isso, aquilo. Cada um tem a sua responsabilidade, assim como eu tenho como técnico. Temos grandes jogadores, com grande trajetória, que têm de assumir essa responsabilidade. Saber o que é importante fora de campo, que sua imagem seja respeitada, cabe a cada um. Não temos de avaliar a vida de ninguém.

O que mais me interessa mesmo é o comportamento dentro do campo, jogador com qualidade, personalidade para saber resolver os problemas que acontecem numa partida de futebol, e muitas vezes o técnico não tem nem condições de interferir. O jogador inteligente, com capacidade de leitura de jogo e de fazer correções dentro do campo, é fundamental.

Você consegue avaliar um jogador em 10, 20, 30 minutos ou somente em uma partida inteira?

Uma partida inteira ainda é pouco para essa avaliação. Você não sabe se o jogador teve dificuldades, se o jogo apresentou dificuldades. É preciso uma análise um pouco mais ampla. Talvez você conheça um jogador melhor no treino do que no jogo, embora a partida seja o parâmetro mais confiável.

Independentemente do adversário, é preciso resgatar o futebol brasileiro e um esboço a gente viu na tua estreia, contra os Estados Unidos. É aquilo que você quer sempre?

É aquilo que eu quero. Temos capacidade de jogar assim. De períodos em períodos, o futebol mundial passa por transformações, e hoje nós vemos as seleções, inclusive a da Espanha, apresentando um futebol muito parecido com aquele que queremos na Seleção Brasileira. Não vamos copiar a Espanha, até porque não precisamos. Temos de copiar o Brasil vencedor, de trajetória altamente positiva e vencedora.

Como vê o futebol mundial hoje? Houve alguma evolução da Holanda de 1974 para cá? Já tivemos duas Copas, 1994 e 2006, decididas nos pênaltis...

Existe uma equiparação em termos de trabalho. A gente vê hoje, numa equipe menor, em clubes, que o trabalho é bem parecido com o feito nos grandes clubes. A diferença antes era acentuada. Hoje, não. Todos têm acesso às informações, o que não ocorria, a parte física se equiparou muito, mas acho que mesmo entre as Copas decididas nos pênaltis houve uma diferença grande.

O futebol jogado na África do Sul foi acima dos últimos anos, pelo menos o das equipes que chegaram à fase final. A final França x Itália (2006) foi abaixo de Holanda x Espanha (2010) em termos técnicos. Quase que o desfecho foi semelhante, mas com futebol diferente.

Em relação à Seleção Brasileira, você esperava ser o treinador tão cedo?

Nunca fiz um planejamento pessoal de chegar à Seleção para a Copa de 2014. Isso é consequência do trabalho e sempre estive preparado para as oportunidades. Mas sempre me preocupei em fazer um ótimo trabalho no dia a dia. O futuro é consequência. Se você pensar muito lá na frente, não faz o momento. E, se não fizer bem o momento, não vai chegar a lugar nenhum.

O que é ser técnico da Seleção e o que mudou em sua vida?

Ser técnico da Seleção é um privilégio para o técnico de futebol, pois tem a capacidade de poder trabalhar com os melhores jogadores do mundo e ao mesmo tempo uma responsabilidade grande, pois está dirigindo o que há de mais emocionante e de paixão para o torcedor brasileiro. É preciso estar muito capaz, equilibrado, muito bem com a vida, para que se conduza com lucidez à frente da Seleção. A vida do clube e a da Seleção é diferente.

O clube te puxa o dia a dia, na Seleção, você precisa ir atrás do trabalho. Na Seleção, você pode escolher os melhores. No clube, não. Mas o trabalho precisa ir se repetindo na condição de convocação, de formação de equipe, para compensar a dificuldade. Manter o entrosamento de uma convocação para outra, de uma partida para a outra, exatamente para os jogadores se sentirem confiantes, se conhecerem mais.

Você é polido e educado. Como é a relação com a imprensa?

Acho que a palavra certa para a relação entre técnico e imprensa é exatamente respeito. O respeito pelo trabalho de cada um. Não me incomoda a crítica técnica, em relação ao trabalho. Cada um tem a sua responsabilidade. Você escreve uma coluna e as pessoas te lêem, você tem de ser responsável por aquilo que escreveu, pois forma opinião. Se errar, amanhã será cobrado pelo seu leitor, assim como o técnico. Se essa relação for baseada no respeito mútuo, não terei problema.

Agora, não gosto de desrespeito, desonestidade, da crítica intencionada para algumas situações. Essa incomoda a mim e a todas as pessoas, pois ninguém gosta disso. Já tive meus atritos, principalmente lá no Rio Grande do Sul, pois santo de casa sofre mais, mas, no fim, nos entendemos bem.

Qual é a tua visão sobre os empresários dos jogadores?

Estamos criando um ambiente e tudo o que for saudável e não atrapalhar, não for excessivo, você pode permitir. Mas cada coisa tem a sua hora. É preciso acabar com essa mania de a toda hora que o jogador está concentrado o agente resolver aparecer para conversar.

Vai conversar em outro momento. Mas, como é um momento de exposição, as pessoas se aproveitam para se mostrar. Mas o jogador também precisa ter mais responsabilidade nisso e estabelecer uma relação mais transparente com o seu agente. Não adianta fazer normas, regras e as querer impor de cima para baixo.

Falta-nos o ouro olímpico. É um sonho seu pôr a medalha olímpica no peito?

Se o Brasil conquistar a medalha olímpica, o título será do Brasil. Quem ganhar vai ficar na história, mas uma história construída aos poucos, em cima dos momentos em que não ganhamos. Será uma consequência do futebol. O Ney Franco está fazendo um belíssimo trabalho.

Está totalmente adaptado à nova função? Sente aquele friozinho na barriga?

O frio na barriga é fundamental, pois, quando se perde, isso fica muito perigoso. Frio na barriga quer dizer “motivação”, uma grande oportunidade que está à sua frente e você deve aproveitar.

Fonte: Diário de Pernambuco. Jaeci Carvalho.
Tradução: Roberto Queiroz de Andrade.

Paris - Weighted, polite, courteous, excellent training, the coach of the Brazilian National Team, Mano Menezes, appeared to be quiet hours before the friendly against France squad, when he received the report of Superesportes for a chat.

Aware of the need to do to rescue the real Brazilian football, the goal of cultivating what is most important to form a strong team for 2014, even if they suffer setbacks and defeats to Argentina and France. In both matches, his team acted as an equal and lost in the details, not to mention that in the past two games, there not had Neymar and Goose, two young stars that are already making a difference. We set an objective and let this line. "But the wins have to occur, because without them, will not give to balance work and this will be a sign that something is wrong."

Cool, not run away from a question, the gaucho of 48 years spoke of his time in charge of selecting five times world champion, career and moral values received from parents, who will give you guidance for life and work.

'We copy the `winner Brazil.

You have been invited by the CBF to rescue the true history of Brazilian football. Therefore, results of Copa America and Confederations Cup will not be decisive for him stay.

I think forming a Brazilian team with a characteristic pattern of football we want to see, is important. This work will go through stages and win in these steps may not be the most important. There are ways of winning and winning, losing and losing. We need to see what the squad will form a consistency that we want for 2014. The result is an important part of training, because it gives confidence to the players, to coach and who are analyzing. But certainly not always the most important think.

I know the president of CBF ensured you that the results are not decisive for your maintenance, but the work done by forming a group to produce the football we spent ...

Here's an example objective good. We played against Argentina, lost by 1-0, but did not play badly. We could have won too. But we can not lose games that we know were we able to win. Of course we can not lose any time, even playing well, because it will signal that needs improvement solutions. That's my goal at the helm of the team. Forming an ideal and strong team for the World Cup 2014.

Regarding the Brazilian players, we do not have as many aces as in the past. What do you think of the new crop?

I think we have a very talented group, some very promising players, but only promising. We do not have a reliable parameter in the level of international competition, against big teams, and that's what we're currently watching: putting these athletes with the shirt of the Main Selection for the types of behavior will have to face the world powers.

There is only this way to see what kind of behavior they will have. And even with a higher risk, we chose to play against Argentina, France, Holland, Germany, it is very important for us in terms of comparison. I know, against Iran, Ukraine will play 20 times and win 19, but will still miss the comparison with the great players and great teams.

Neymar Goose and are promising reality Robinho, Kaka has always been an accomplice. What do you think about them?

Will only depend solely on income from them. You need not have this concern with Kaka, but you need to have with Neymar and Goose. Kaka is a reality, is already used to the squad and know what attitude to have. Football involves major circumstances and perhaps the biggest chance to shine Kaka has been the World Cup in South Africa, but he did not fit.

To play a great competition all conspire in favor, but you must be good for the group that stand out talent. I'm here to make a strong selection and who will take responsibility for that shining moment and will depend on the group itself. Kaka fit to be that player, because technically it is above average. But other players will appear in this period.

But you admit that only World Cup win with talent, as was the case with Pele, Romario, Ronaldo.

I think the talent is still fundamental. The formula used is that if you work with commitment, high talent. Then, if the player is talented and committed people can do a job well planned, well organized and we are on track.

Of the 22 players he brought to Paris, all play in Europe, and good values were left in Brazil. Do not you think you would not open either the range?

I think 90 or 100 is a very high number and I can make the mistake of getting lost in the path and have little reliable parameter for evaluation. A very small sampling is too little to make the evaluation. I think the ideal is to have a group with alternatives, which can test the games and give the maximum result for the correct analysis of what the athlete can produce.

What weighs in evaluating an athlete?

I am for the discipline, because without it not going anywhere. But that is not authoritarian, wanting all very strict, can not do this, that. Each has its own responsibility, as I have as a coach. We have great players with great trajectory; they have to assume this responsibility. Knowing what is important out of bounds, that your image is respected, it is up to each one. We have to evaluate someone's life. What interests me most is the same behavior within the field, player quality, and character learn to solve problems that happen in a football match, and often has neither the technical conditions interfere. The smart player, able to read the game and make corrections within the field is essential.

Can you evaluate a player at 10, 20, or 30 minutes only in a whole game?

A whole game is still little to this assessment. You do not know if the player had difficulty if the game had difficulties. It takes a somewhat broader analysis. Perhaps you know a better player in training than in the game, though the match is the most valuable parameter.

Regardless of the opponent, it is necessary to redeem the Brazilian football and a sketch we saw on your debut, against the United States. It's always what you want?

It's what I want. We have the ability to play well. Periods of times, the world football is going through changes, and today we see the selections, including Spain, featuring a football much like the one we want in the Brazil squad. We will not copy to Spain, because we do not. We need to copy the winner Brazil, the highly positive and successful path.

How do you see the football world today? There has been some evolution in the Netherlands since 1974? We have had two World Cups, 1994 and 2006, decided on penalties ...

There is an equation in terms of work. We see today a smaller team, in clubs, that work is done much like the big clubs. The difference before was sharp. Not today. Everyone has access to information, which has not happened, the physical part has matched a lot, but I think even among Cups decided on penalties was a big difference.

The football played in South Africa has gone up in recent years, at least the teams that reached the final stage. The final France-Italy (2006) was below the Netherlands-Spain (2010) in technical terms. That the outcome was almost similar, but different with football.

Regarding the Brazilian team, you expect to be the coach so early?

Never did a planning staff to get to the World Cup squad for 2014. This is a consequence of work and was always ready for opportunities. But ever bothered to do a great job on a daily basis. The future is the result. If you think a lot up front, it makes the moment. And if you do not do well now, will not get anywhere.

What is being a team manager and what has changed in your life?

Being a team manager is a privilege to coach football, because it has the capacity to work with the best players in the world while a big responsibility, because driving is what's most exciting and passion for Brazilian football fans. You have to be very capable, balanced, very well with life that they lead with clarity in front of the team. The life of the club and the national team is different.

The club pulls you day by day, in the selection; you need to go after work. In selection, you can choose the best. In the club, no. But work must go on repeating the condition of convocation, team building, to compensate for the difficulty. Keep the relationship of a call to another, from one game to another, just for the players feel confident, get to know more.

You are polite and courteous. How is the relationship with the press?

I think the right word for the relationship between coach and press is just about it. Respect for each other's work. I do not bother to critique technique, in relation to work. Each has its own responsibility. You write a column and the people you read, you must be responsible for what you wrote, because shape opinion. If you miss, tomorrow will be charged by your player, as coach. If this relationship is based on mutual respect, I have no problem. Now, do not like disrespect, dishonesty, criticism intended for some situations. This bothers me and all people, because nobody likes that. I've had my clashes, mainly over at Rio Grande do Sul, because holy house suffers more, but in the end, we got along.

What is your view on the players' agents?

We are creating an environment and all that is healthy and not disturbing, is not excessive, you can afford. But everything has its time. We must stop this mania all the time that the player is concentrated agent solving appear to talk. Will talk at another time. But, as a teaching moment, people take advantage to show off. But the player also needs to take more responsibility for this and establish a more transparent relationship with your agent. No point in making rules, regulations and wanting to impose from the top down.

We lack the gold medal. It's a dream to bring his Olympic medal chest?

If Brazil wins the Olympic medal, the title is from Brazil. Whoever wins will go down in history but a history built slowly, over the times that we did not. It will be a consequence of football. The Ney Franco is doing a wonderful job.

You are fully adapted to the new role? Feel those butterflies in your stomach?

The butterflies in my stomach are essential, because when you lose, it is very dangerous. Butterflies means "motivation," a great opportunity that lies ahead and you should seize.

Source: Journal of Pernambuco. Jaeci Carvalho.
Translation: Roberto Queiroz de Andrade.

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