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3 de fevereiro de 2011

A new stage in the Brazilian football/Uma nova era no futebol brasileiro.


Ronaldinho Gaúcho é mais um craque a colocar em jogo a sua imortalidade nos gramados brasileiros.

Uma situação que pode ser enxergada das mais diversas formas. Nenhuma equivocada, diria. Cemitério de elefantes? Pode ser, é bem isso também. Vai do critério de interpretação. Há quem prefira dar um tom épico, negarem-se a ver ali uma caminhada por um abrigo tranquilo, por um final de carreira menos turbulento, num lugar onde, imaginaria, ainda seria possível se sobressair, chamar a atenção.

Em sua maior parte, são craques. Craques que rodaram o mundo ganharam bastante grana, fizeram fama, construíram um legado.

Ainda seguem craques? Sou da opinião de que quem um dia foi jamais perderá tal condição. Pode soar piegas, talvez seja. É algo atemporal, imune ao tempo, que resiste, inclusive, às críticas. Elas são muitas. De gente que vê aí um cenário de acomodação, de falta de espaço na Europa ou mesmo de enfraquecimento do nosso futebol.

Somos privilegiados, cravaria. Testemunhas da história. Essa turma é tudo isso. Mas não só isso. Alguns vêm aqui atrás de dinheiro, de um último reforço na conta bancaria. Nenhum mal faz parte do negócio. São elefantes, como sugeriu o jornal catalão "Sport". No sentido grandioso da coisa.

Daqueles que passam longe da perfeição, que nem sempre acertam, mais falham do que acertam, a bem da verdade. Que põem suas imagens muitas vezes em jogo, confiantes no perdão que chega, eles sabem, sempre chega. Caras que vivem o presente, que não ligam muito para aquilo que conquistaram para a imortalidade.

Muitos deixaram o Brasil bem antes de atingirem o auge de suas carreiras. Alguns criticados por suas torcidas. Aí incluído Ronaldinho Gaúcho, de estreia no Flamengo marcada para logo mais, contra o Nova Iguaçu, após 19 dias de trabalho, 27 treinos.

Representante dessa tendência que vem já de alguns anos, de uma nova era. A era dos imortais. Vivemos essa era.

Algumas pessoas mais, outras menos. Estou entre os entusiastas. Não sou corintiano, mas, morando próximo ao Pacaembu, conseguindo ir andando até o estádio, me esforço para não perder nenhum jogo alvinegro. Nenhum passo de Ronaldo, Roberto Carlos.

Admiro a coragem desses craques, uma coragem que talvez nem eles saibam carregam. Coragem para lutar contra as armadilhas da imortalidade, contra o tempo nesse novo tempo.

Concordo em gênero, número e grau no que escreve o Blog do ESPN. Porém, acho que é muito mais que isso.

Primeiramente, muitos tem espaço na Europa e ainda continuam bem fisicamente (veja o Rivaldo), pois é, realmente quem foi Rei nunca perde a majestade, já me falava “Marinho Chagas”, quando jogamos juntos nos Estados Unidos, lógico que eu muito abaixo dele, apenas coadjuvante, aquele que aprendeu a bater na bola de trivela, de três dedos, dar uma folha seca, ver e enxergar os atalhos no campo, entender o porque de amarrar a chuteira escondendo o nó.

Aliás, não foi somente ele quem me proporcionou isto, tenho uma vasta lista de grandes do futebol brasileiro, e que graças a residir nos Estado Unidos conheci e consegui está perto e até jogar nos campos e vou somente citar alguns que ficaram como amigos, Pelé, Carlos Alberto Torres, Getúlio, Batata, Beto, Rildo Menezes, Tatú, Zizinho, Renato, Willian Molano, Paulinho, e o próprio Marinho Chagas, a lista é longa e vou ter que parar aqui (me perdoem os que não coloquei aqui, mais todos estão em meu coração).

Mas o Brasil está merecendo a volta deles, dos Elefantes, dos diferenciados, a situação econômica mudou, o futebol profissional está mudando, agora estamos começando a enxergar o futebol, como empresa, como negócio também.


Fonte: ESPN.COM Foto: Divulgação.
Comentario e Tradução: Roberto Queiroz de Andrade.

Ronaldinho is more of a playmaker to bring into play their immortality in Brazilian fields.

A situation that can be viewed in many different ways. Nothing wrong, I would say. Elephant graveyard? It may be, is this too well! Will the criterion for interpretation.

Some prefer to give an epic tone, denying there to see a peaceful walk through a shelter, for a less turbulent career end in a place where one could imagine, would still be possible to stand out, attract attention.

For the most part, they are superstars. Stars that ran the world have gained a lot of money, fame did, they have built a legacy.

Still follow aces? I am of the opinion that those who never miss a day were such a condition. It may sound corny, maybe it is. It's something timeless and immune to time, that resists even the criticism. They are many. From there we see that a scenario of accommodation, lack of space in Europe or even the weakening of our football.

We are privileged, engraved. Witness the story. This group is all about. But not only that. Some come here looking for money from a bank account in the last booster. No evil is part of the business. Are elephants, as suggested by the Catalan newspaper "Sport". In the grand sense of the thing.

Those who are far from perfect, it does not always hit, fail more than right, for the sake of truth. Who put their pictures many times in the game; confident of the forgiveness that comes, they know always comes. Guys who live in the present, they do not care much for what they earned for immortality.

Many gave Brazil well before reaching the pinnacle of their careers. Some criticized by their fans. They include Ronaldinho debut for Flamengo scheduled soon, against New Iguaçu after 19 days of work, 27 trainings. Representative of this trend that is already a few years, a new era. The age of the immortals. We live in that era.

Some more, some less. I'm between the enthusiasts. I'm not Corinthian, but living near the Pacaembu able to walk to the stadium, I try not to lose any game alvinegro. No step of Ronaldo, Roberto Carlos.

I admire the courage of these stars, a bravery that might not even know they carry. Courage to combat the pitfalls of immortality, against time in this new time.

I agree in gender, number and degree to which writes the blog ESPN. However, I think it is much more than that.

First, are plenty space in Europe for almost of all ours players and some are still physically well (see Rivaldo) because it really “who was the King never loses his majesty”, sad to me one of the best player that I have in the field, Mr. "Marinho Chagas' when we played together in the U.S., of course I very much below him, only an adjunct, who has learned to hit the ball trivela, three fingers, give a dry sheet, and see the shortcuts in the field, understand why should hiding the shoelace to tie the football shoes.

Moreover, not only was he who gave me this, I have an extensive list of great Brazilian football/soccer players and thanks to reside that time (decade of 80’s) in the United States met and got to play and is near the fields and I will only mention a few that were left as friends, Pele, Carlos Alberto Torres, Getúlio, Batata, Beto, Rildo Menezes Tatú, Zizinho, Renato, William Molano, Paulinho, Marinho Chagas himself, the list is long and I have to stop here (forgive me all that I don’t wrote they names here but I did wrote all they names at in my heart).

But Brazil is deserving of their return, the Elephant’s, the distinguished player, the economic situation has changed in our country. Professional football is changing to better situation, even in they administration, we are now beginning to see football as a company as a business, like all the rest of the World.


Source: ESPN.COM Photo: Publicity.
Commentary and Translation: Roberto Queiroz de Andrade.

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