O coordenador de seleções Gilmar Rinaldi sugeriu que a retirada do nome de José Maria Marin da fachada da sede da CBF, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, foi uma "instrução da FIFA". A decisão foi tomada na última quinta-feira, após a prisão do vice-presidente da entidade ao lado de outros seis executivos antes da eleição da FIFA, na semana passada, em Zurique, na Suíça.
O dirigente não acredita que o episódio venha a atrapalhar na reta final da preparação do Brasil para a Copa América. A competição será disputada entre os dias 11 de junho e 4 de julho, no Chile.
"Me parece que a troca do nome da instrução da Fifa e eles apenas cumpriram o protocolo", afirmou Gilmar Rinaldi, em entrevista coletiva nesta tarde.
"O clima é de tranquilidade total. E eles estão nos dando essa tranquilidade. O futebol, meu setor, é totalmente à parte. Em relação a outras questões, não sou eu que vou julgar. Os órgãos competentes como Polícia Federal e FBI vão cuidar disso", concluiu.
Marin continua detido na Suíça e aguarda o desfecho sobre o seu pedido de extradição pelos Estados Unidos.
A seleção brasileira se reuniu nesta segunda-feira na Granja Comary, em Teresópolis, na região Serrana, do Rio de Janeiro, para exames médicos e fará o seu primeiro treino na tarde desta terça-feira.
As ausências ficam por conta de Neymar, Douglas Costa e Everton Ribeiro, ainda envolvidos em compromissos com seus clubes.O Brasil faz dois amistosos antes da estréia na Copa América: México, no próximo sábado, em São Paulo, e Honduras, na outra quarta-feira, em Porto Alegre.
A seleção está no grupo C da competição, ao lado de Peru, Colômbia e Venezuela.
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