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1 de junho de 2015

Gilmar sugere que retirada de nome de Marin da sede da CBF foi 'instrução da FIFA'

O coordenador de seleções Gilmar Rinaldi sugeriu que a retirada do nome de José Maria Marin da fachada da sede da CBF, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, foi uma "instrução da FIFA". A decisão foi tomada na última quinta-feira, após a prisão do vice-presidente da entidade ao lado de outros seis executivos antes da eleição da FIFA, na semana passada, em Zurique, na Suíça.
O dirigente não acredita que o episódio venha a atrapalhar na reta final da preparação do Brasil para a Copa América. A competição será disputada entre os dias 11 de junho e 4 de julho, no Chile.
"Me parece que a troca do nome da instrução da Fifa e eles apenas cumpriram o protocolo", afirmou Gilmar Rinaldi, em entrevista coletiva nesta tarde.
"O clima é de tranquilidade total. E eles estão nos dando essa tranquilidade. O futebol, meu setor, é totalmente à parte. Em relação a outras questões, não sou eu que vou julgar. Os órgãos competentes como Polícia Federal e FBI vão cuidar disso", concluiu.
Marin continua detido na Suíça e aguarda o desfecho sobre o seu pedido de extradição pelos Estados Unidos.
A seleção brasileira se reuniu nesta segunda-feira na Granja Comary, em Teresópolis, na região Serrana, do Rio de Janeiro, para exames médicos e fará o seu primeiro treino na tarde desta terça-feira.
As ausências ficam por conta de Neymar, Douglas Costa e Everton Ribeiro, ainda envolvidos em compromissos com seus clubes.O Brasil faz dois amistosos antes da estréia na Copa América: México, no próximo sábado, em São Paulo, e Honduras, na outra quarta-feira, em Porto Alegre.
A seleção está no grupo C da competição, ao lado de Peru, Colômbia e Venezuela.

13 de março de 2015

CBF convida Levir Culpi para seleção olímpica, mas ligação com Rinaldi atrapalha

Um dos defensores mais ferrenhos da saída de Alexandre Gallo, Gilmar Rinaldi já conta com o nome de seu substituto na CBF. O tetracampeão mundial ligou recentemente para Levir Culpi, do Atlético-MG, com um convite formal para que ele assuma a seleção sub-20 e posteriormente a olímpica a partir do meio do ano. O assunto gera desconforto interno por causa da ligação que Rinaldi mantém no passado com Levir ainda como empresário.
Essa não é a primeira vez que o comandante alvinegro é chamado para o cargo.
Antes de renovar o seu contrato com o Cerezo Osaka-JAP, ainda em 2012, Levir Culpi era o preferido de Mano Menezes para o lugar de Ney Franco como coordenador da base. Gilmar Rinaldi, que ainda trabalhava como agente na época, foi o responsável por oferecê-lo.
Ele também atuou na ida de Levir para o futebol asiático.
A princípio, o treinador pediu um tempo a Rinaldi e sinalizou que poderia aceitar o desafio após a campanha do Galo na Libertadores.
Esse foi um dos motivos para a manutenção temporária de Alexandre Gallo até a disputa do Mundial Sub-20, em junho. Existe uma predileção do presidente eleito Marco Polo del Nero também por um técnico de grife.
Esse nome não será Dunga. O cartola quer o ex-volante totalmente concentrado no time principal.
Gallo não acredita em processo de fritura conduzido pelo colega, mas o conflito com Gilmar Rinaldi é público e conhecido por todos na entidade.
O convite não é comentado por Levir Culpi.
Além do compromisso com o Atlético-MG, o técnico experiente não deseja repetir o mesmo roteiro de 2000, quando era o favorito para suceder Vanderlei Luxemburgo, chegou a dar entrevistas falando abertamente de seus planos e, no fim das contas, acabou sendo surpreendido com o anúncio de Emerson Leão.
A informação da sondagem a Levir foi divulgada inicialmente pelo jornal Hoje em Dia.
A CBF promoveu recentemente uma reformulação em suas categorias de base que incluiu a saída de Gallo do cargo de coordenador e ainda de outros dez nomes de diversas funções ligados a ele. O ex-palmeirense Erasmo Damiani foi chamado para trabalhar diretamente acima e ficou encarregado pelas novas indicações.
Procurado pela reportagem do ESPN.com.br, Rinaldi não atendeu as ligações nem respondeu as mensagens.