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25 de agosto de 2015

Discurso de Luxa irrita, e Cruzeiro pensa em Cuca e Adilson Batista


A somente um ponto da zona de rebaixamento, a diretoria do Cruzeiro já põe em dúvida a continuidade de Vanderlei Luxemburgo em seu banco de reservas. O motivo não é apenas o rendimento abaixo do esperado após 17 jogos no comando do time. Os cartolas celestes não se conformam com o discurso de treinador, que, depois de perder de 3 a 0 para o Corinthians, no último domingo, classificou a derrota como "normal".
Essa não foi a primeira vez que o técnico se referiu assim a um tropeço da equipe na competição.
O mesmo aconteceu também depois de reveses contra São Paulo e Fluminense, também neste Nacional.
Por esse motivo, pressionados por conselheiros, os dirigentes na Toca da Raposa II julgam a semana como decisiva para o restante da temporada. O time recebe o Palmeiras, na próxima quarta-feira, para tentar reverter desvantagem e avançar na Copa do Brasil. No fim de semana, é a vez do Santos visitar o Mineirão, pelo Brasileiro.
A situação ficará insustentável para Luxa em caso de fracasso nessas partidas.
Na última segunda-feira, após treino em Belo Horizonte, nenhum jogador falou com a imprensa. O escolhido foi o diretor Isaías Tinoco, trazido pelo comandante. Ele negou a pressão por demissão.
"Vanderlei é nosso técnico. A chance de melhorar existe e está muito clara. Vemos uma evolução técnica", disse.
Apesar do apoio público, o Cruzeiro trabalha com a informação de que Cuca pode antecipar a sua volta ao Brasil e deixar o Shandong Luneng, da China, antes mesmo do fim de seu contrato, em dezembro. Ele já foi consultado por cartolas celestes antes mesmo do acerto com Luxa. Outro nome cogitado na Raposa é o de Adilson Batista, que agrada internamente e tem baixo custo.
Prestes a completar três meses no clube, Luxemburgo tem contrato até o final de 2016. A princípio, ele chegou ao time com 'superpoderes', com respaldo do presidente Gilvan de Pinho Tavares para assumir o vazio deixado pelo executivo Alexandre Mattos, hoje no Palmeiras.
Certamente que nunca veremos ator ou compositor ser jogador de futebol, ou um técnico ser o seu próprio Manager (nunca vi ninguém, assobiar, chupar cana, e comer farinha, sem engasgar), esse é o resultado do Wanderlei querer ser o que não é. Uma coisa é incompatível com a outra, amici.
fonte: ESPN. comentário: Roberto Q. de Andrade.

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