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4 de novembro de 2009

Flamengo bate recorde de renda, mas leva somente 5% do total.


Marcos Braz espera não sofrer mais com as penhoras (Crédito: Gilvan de Souza)

Penhoras deixaram ao clube somente R$ 78 mil do total de R$ 1,5 milhão arrecadado contra o Santos.

No último sábado, o Flamengo venceu o Santos no Maracanã com um público de mais 77.000 pagantes. Além do mais, o Rubro-Negro bateu o recorde de renda deste Brasileirão.

A quantia de pouco mais de R$ 1,5 milhão superou o clássico entre São Paulo e Palmeiras, até então com a maior renda, em cerca de R$ 90 mil. No entanto, o Flamengo recebeu apenas R$ 78 mil, o que significa pouco mais de 5% do valor total arrecadado.

De acordo com o borderô do jogo, divulgado pelo site da CBF, o clube sofreu três pesadas penhoras. Uma delas, inclusive, chegou próximo a R$ 700 mil. O vice-presidente de futebol do clube, Marcos Braz, lamentou muito o problema, mas está esperançoso de que nas próxima rodadas as penhoras não voltem a acontecer.

- Cada vez que eu vejo os borderôs eu tomo um susto. Não nos tem sobrado nada das rendas e desta vez, como sobrou um pouco, pode significar que as penhoras tenham acabado - explicou o dirigente.

O não recebimento da totalidade da renda compromete diretamente os planos do clube. Segundo Braz, o dinheiro ajudaria o clube a equacionar vários de seus débitos.

- A gente se planeja para usar o dinheiro da renda para quitar dívidas, mas as penhoras nos atrapalham a resolver diversas questões financeiras - concluiu.

O Flamengo tem sofrido constantemente com as penhoras. Nos clássicos diante de Fluminense e Botafogo, por exemplo, o Rubro-Negro não levou nada das rendas.

DIOGO PEZZINO.

Parece brincadeira e realmente gostaria que fosse, mas é a pura verdade, o senhor acima é vice - presidente de um dos clubes mais populares do Brasil, com uma das maiores tradições, maiores torcidas, enfim, um ícone dentro do futebol nacional e mundial. Mas não sabe o que o clube deve, não tem idéia do que ocorre com as receitas e fala que “quase teve um ataque cardíaco”, quando recebeu o borderô da partida.

Senhores, a primeira coisa que fiz quando aceitei assumir o Vitória, foi procurar os livros, saber das dívidas na justiça federal, na trabalhista, no comércio local, nos bancos onde tinha conta, e principalmente quantos funcionários o clube ainda tinha, seus salários como estavam e quantos atletas profissionais o clube havia em seus registros, e as surpresas foram enormes.

Mas é isto que se tem que fazer, quando se assume um clube , se assume desde a sua fundação, e assume-se o ativo, passivo, dívidas, processos, ações trabalhistas, funcionários, e tudo o mais, inclusive as “penhoras” que devem ter sempre cópia no departamento contábil. E a nossa primeira ação foi pagar o que havia ficado da gestão anterior em salários atrasados, desde a lavadeira até os jogadores que não recebiam há quase 4 meses não tinham nenhum registro nas carteiras de Trabalho, nada de recolhimento de INSS e fui chamado de "babaca" por vários colegas dirigentes, ou metido a "besta", falaram que somente passavam a ser "responsaveis" no dia que passavam a comandar o clube e a fazerem contratações e que estes clubes não "assinam" carteiras e muito menos recolhem as obrigações, aliás, também não pagam os salários em dia, quando muito pagam alguma coisa e pronto, lá se vai o jogador ao Ministério do Trabalho, reclamar seus direitos e ajuizar ações contra o novo dirigente e o clube, que só tem o nome e as dívidas.

Mas isto é a “gestão profissional” que nossos clubes recebem ou tem o que é uma vergonha.

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