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8 de novembro de 2009

PROTESTO DO FLUMINENSE JUNTO A CONMEBOL, EM PORTUGUÊS?

Presidente Roberto Horcades envia carta à Conmebol.

LANCEPRESS!

O Fluminense não recebeu bem a notícia de que o argentino Héctor Baldassi foi escalado para apitar a primeira partida das semifinais da Copa Sul-Americana, diante do Cerro Porteño, no Paraguai. Em virtude disso, o presidente do clube, Roberto Horcades, enviou uma carta de protesto à Conmebol publicada também no site oficial do Tricolor.

Baldassi foi o mesmo que teve atuação controversa no segundo jogo da decisão da Libertadores do ano passado, contra a LDU, no Maracanã. Na carta, Horcades reclama que ele deixou de marcar dois pênaltis em favor do Fluminense, permitiu a catimba adversária, principalmente na figura do goleiro Cevallos.

Confira a íntegra da carta, que foi enviada também ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira:

"Ao
Ilmo. Sr.
Dr. Nicolás Leoz
M.D. Presidente da CONMEBOL
Assunção
Paraguai
C/C: Dr. Ricardo Terra Teixeira
M.D. Presidente da CBF
Senhor Presidente,
O Fluminense Football Club, associação filiada à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e participante da Copa Nissan Sul-Americana 2009, vem, por meio desta, protestar veementemente contra a designação do árbitro Sr. HÉCTOR BALDASSI, escalado para a partida entre o nosso Clube e o Clube Cerro Porteño a ser realizada no dia 11 de novembro em Assunção - Paraguai.
Nossa indignação é gerada pelo fato de que o Sr. Baldassi por diversas vezes teve atuações desastrosas contra clubes brasileiros nos últimos dois anos, influenciando de forma decisiva nos resultados das partidas. No que se refere ao caso específico do Fluminense, o Sr. Baldassi cometeu erros gravíssimos na segunda partida da final da Copa Santander Libertadores 2008.
Naquela ocasião, deixou de marcar dois pênaltis durante os 90 minutos, não coibiu o anti-jogo, e, mais, permitiu que o goleiro da LDU retivesse a bola por exatos 19 minutos dos 120 minutos jogados, encerrando sua desastrosa atuação ao mandar retornar na disputa de pênaltis uma cobrança convertida após o referido goleiro de a LDU abandonar a meta em direção ao árbitro no sentido de desestabilizar nosso atleta, frise-se, o que acabou conseguindo, já que na repetição da cobrança o adversário acabou efetuando a defesa.
Como se vê, a atuação do Sr. Baldassi, infelizmente, influenciou no resultado da final da Copa Libertadores de 2008, gerando grande prejuízo financeiro, e, ainda, transformando em pesadelo um sonho de milhões de torcedores brasileiros, fato amplamente divulgado pela imprensa internacional.
É com profunda indignação que o nosso Clube, nossa Diretoria e nossa torcida recebem a escalação do Sr. Baldassi. O Fluminense, que sempre primou pela fidalguia, pelo fair-play e pelo respeito às Entidades Desportivas, em particular à Conmebol na pessoa de V.Sa., desta vez se sente afrontado e desrespeitado, sentimentos estes, que se estendem não só a todos dentro do clube como também aos nossos atletas e a nossa imensa torcida.
Por fim, informamos que este ofício está sendo enviado com cópia ao Ilmo. Presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Dr. Ricardo Terra Teixeira, solicitando que aquela entidade, seja porta voz oficial de nossa indignação e repúdio veemente a essa infeliz indicação do Sr. Héctor Baldassi como árbitro da primeira partida semifinal da Copa Nissan Sul-Americana 2009.
Sem mais para o momento, subscrevo-me,
Atenciosamente.
Roberto Horcades Figueira
Presidente
Fluminense F. C.
Ricardo Soares Tenório
Vice-Presidente de Futebol
Fluminense F. C."

Já começa errado, qualquer correspondência oficial tem que ser na língua oficial da CONMEBOL, que é o español, como qualquer mensagem oficial para a FIFA deverá ser enviada em sua língua oficial, que é o inglês, primeiramente. Não adianta querer fazer as coisas sem obedecer aos protocolos, pois isto será considerado uma afronta e uma ofensa, além de desrespeito e não deverá ser levada a frente.

É como se você fosse a Brasília e quisesse simplesmente entrar no Palácio do Planalto para falar com o presidente LULA. E assim por diante, e infelizmente aqui em nosso País os dirigentes dos clubes acham que não devem seguir as normas oficiais das Federações, Confederações e até da FIFA que, aliás, diga-se de passagem, a Conmebol é quem organiza as competição na América do Sul.

Aqui tudo é diferente, ou pelo menos, tentam-se, fazer as coisas como eles acham que são ou que podem ser e alegam que o clube tem seu próprio estatuto. Só quero lembrar que, quando você vai ao “arbitral” é justamente para definir as condições da competição, e falar se aceita ou não; se assinou; aceitou as condições ali definidas e expostas; portanto, não se pode nem se deve tentar mudá-las depois de serem aceitas.

O Fluminense caminha a passos largos para sair da zona de rebaixamento, acabou de vencer o Palmeiras, que teve um gol legitimo anulado e juntamente com o Botafogo vão empurrar outros fregueses para a zona de rebaixamento, que já está vencendo o Coritiba no engenhão por 1 X 0, o Atlético Paranaense também vai ganhando, o que vai acontecer. Uma coisa já é certo(AGORA!!!)mas o presidente já "jogou a toalha" antes do tempo, esvaziou a Ilha, acabou com a moral dos jogadores, promoveu uma zorra total dos outros para com os torcedores rubro-negros e com a ajuda do técnico no jogo de ontem, acabou de afundar o Sport.

Os jogos que estavam em andamento terminaram e as coisas não estão nada bem para o Náutico; o Botafogo venceu, o Atletico Paranaense também, somente o Santo André perdeu. e daqui para a frente, o Náutico não pode deixar de ganhar nenhum jogo, dentro e fora de sua casa, é uma lástima porque somente o Fluminense, com a volta do FRED, tem condições de sair fora da zona de rebaixamento, venceu todas, dentro e fora do Rio de Janeiro, ele tem o mesmo indice de aproveitamento do Bruno Mineiro, 7 jogos 7 gols.

O Náutico está pendurado e nesta quarta-feira terá que vencer ou vencer, senão termina a noite rebaixado também, o que é uma pena. No outro lado temos o Ceará chegando, com o Geraldo, ele mesmo! o Seedorf Nordestino, mostrando que foi outro erro não o ter mantido nos Aflitos.

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