Meia-atacante de 17 anos estava no Arsenal (ING) e retorna ao Peixe com ajuda do Grupo Sonda.
LANCEPRESS!
O Santos acertou a volta do meia-atacante Geovane, de 17 anos, que estava no Arsenal (ING). Com a ajuda da DIS, braço esportivo do Grupo Sonda, parceira do clube, o Peixe fechou um vínculo até dezembro de 2014 com o jogador. A apresentação do novo reforço deve ser na próxima terça-feira, no CT Rei Pelé.
Para assinar com o Alvinegro, Geovane, que foi parceiro de Neymar nas categorias de base do Peixe e da Seleção Brasileira, entrou em acordo com o Santos, perante a justiça, e retirou o processo que corria contra o clube.
De acordo com o gerente de futebol do Santos, Clodoaldo Tavares Santana, o negócio está fechado.
- Está confirmado, sim. Inclusive, eu o cumprimentei e desejei muita sorte. Ele está entusiasmado de ter voltado - revelou o dirigente e ex-jogador do Peixe.
Segundo Guilherme Miranda, um dos representantes da DIS, a transferência de Geovane para o Santos foi facilitada pelo Arsenal. O clube inglês temeu sofrer a mesma punição que o Chelsea (ING), que assediou e encorajou o jogador francês Gael Kakuta a quebrar seu contrato com o Lens, e ficou impedido de realizar transferências por dois anos.
- O Geovane saiu do Santos por uma brecha contratual e acabou indo para o Arsenal, no começo de 2008. Como esse caso do Chelsea, eles ficaram com medo de sofrer a mesma punição da FIFA. Por isso, a negociação foi facilitada - explicou o representante.
Geovane teve seus direitos federativos repartidos da seguinte forma: 50% para o Santos, 15% para a DIS e 35% para o próprio atleta. Agora, o jogador terá de esperar pela volta de Vanderlei Luxemburgo, do México, para saber se integrará o elenco profissional do Peixe.
Parece até piada a história que estou lendo acima. Primeiramente o atleta das categorias de base não poderia ter ido para o clube inglês, além de estar nas divisões de base de um clube de futebol profissional brasileiro, ele é menor de idade e é terminantemente proibida sua transferência.
O estatuto da FIFA é bem claro sobre esta condição de clube formador de jovens jogadores e de contratos, mas infelizmente os clubes não sabem e nem estão querendo saber disso, porque existe muito interesse por baixo disso tudo. Em primeiro lugar a brecha “contratual” é aquela onde o clube formador não usou seu direito de aos 16 anos do garoto, firmar um contrato de 5 anos com este atleta, onde tem prioridade e que deve ser feito com carteira de trabalho assinada e encargos trabalhistas recolhidos em dia além de sua ajuda de custo ser pago mensalmente, fazendo isto, tem seus direitos garantidos.
Em segundo lugar o clube inglês sabe que não pode nem deve sediar nenhum atleta sob contrato e muito menos um jogador “menor de idade”, além de transferi-lo internacionalmente, mesmo empregando seus Pais na Europa. E não se deveria retirar o processo, houve aí, acordos, imorais e indecentes.
Logicamente que o Arsenal seria impedido de realizar transferências pelo mesmo período do Chelsea, e devolveria o jovem atleta ao seu clube de origem sem ser necessário nenhum conchave, desistência de processo e ou direitos "repartidos", mas entra outros interesses na jogada; que a do próprio clube, infelizmente.
E até quando a CBF permitirá que este livre arbítrio aconteça aqui no Brasil, eu não sei. Mas gostaria de saber é até quando a FIFA permitirá que as coisas sejam resolvidas desta maneira, não entendo para que nos convidassem a fazer exames, cobraram taxas, seguro, nomearam e ensinaram as regras a serem seguidas no futebol profissional, se até agora ninguém sabe para que foi criado o Agente Credenciado no Brasil, mais conhecido como Agente FIFA.
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