Praia do Botafogo.
Além de estádios, governo e iniciativa privada terão de investir em mobilidade, saneamento, hotéis e geração de energia
Bruno Paes Manso – O Estado de São Paulo.
Instituições públicas a serem testadas em tarefas que vão da fiscalização à execução de obras, como construção de estádios e estradas, ampliação de aeroportos e de redes de transporte público. Toda essa mobilização, para complicar, precisa dar bons resultados em menos de quatro anos.
A Copa do Mundo, que vai ocorrer em 2014 em 12 capitais brasileiras, e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, vão testar a capacidade administrativa dos próximos governantes. Como aproveitar da melhor maneira essas oportunidades? O que o Brasil pode esperar do evento? Como impedir que as expectativas acabem frustradas?
Dois estudos, que começaram a ser feitos há mais de um ano em parceria com o Ministério dos Esportes, mergulharam em pontos distintos sobre a Copa 2014. A primeira análise, feita pela Associação Brasileira da infra-estrutura e Indústria de Base (Abdib) com ajuda de duas consultorias, debruçou-se sobre a infra-estrutura das 12 capitais que terão os jogos. E revelou um dado inédito: será preciso que governo e iniciativas privadas invistam pelo menos R$ 104 bilhões em obras para chegar à Copa em boas condições.
A previsão de custos de estádios corresponde a ínfimo 1,5% do total a ser aplicado. O grosso dos investimentos – 33%, ou R$ 60,9 bilhões – iria para obras de mobilidade, como metrô, ônibus, novas ruas e avenidas. Perto de 20% desses projetos já estão em execução. “Não temos pretensão de dizer quais são as necessidades de cada capital. Mas o grande mérito do levantamento foi definir critérios e metas que podem ajudar a nortear decisões”, afirma Ralph Lima Terra, vice-presidente executivo da Abdib.
Em outra frente, a Fundação Getúlio Vargas Projetos tentou prever quanto a economia brasileira poderá movimentar com a Copa. O estudo considerou investimentos de R$ 22,4 bilhões em infra-estrutura e organização, somados a R$ 5,9 bilhões com gastos dos turistas e R$ 1,2 bilhão em despesas operacionais.
Esses valores causariam efeitos em cascata e movimentariam R$ 142 bilhões na economia. Isso significa, pelo levantamento feito em parceria com a Ernest & Young, 3,6 milhões de novos empregos e R$ 18 bilhões em arrecadação. “Mas é fundamental que investimentos sejam bem aplicados, o que significa planejamento e não deixar para fazer as coisas na última hora para evitar desperdício”, conclui Fernando Blumenschein, coordenador do projeto.
Para aqueles que achavam que a Copa do Mundo deveria ser feita em outro País, para aqueles que não querem o nosso País desenvolvido, grande e de 1º Mundo. Vejam o que a Copa do Mundo, o esporte e o futebol deverão trazer e fazer pelo Brasil.
PRA FRENTE BRASIL.
Comentario: Roberto Queiroz de Andrade.
Reportagem publicada hoje no caderno especial Eleições 2010 do jornal O Estado de S. Paulo
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100920/not_imp612347,0.php
besides stadiums, government and business private investitures must invest in mobility, drainage (sewer), hotels and power generation.
Bruno Paes Manso - O Estado de São Paulo Newspaper.
Close partnerships between the private and the three spheres of government - local, state and federal levels. Investments in the billions of dollars in various capitals. Public institutions to be tested on tasks ranging from monitoring the implementation of works, such as building stadiums and roads, expanding airports and public transport networks.
All this mobilization, to complicate, must give good results in less than four years.
The World Cup, which will occur in 2014 in 12 Brazilian state capitals, and the Olympic Games in Rio de Janeiro in 2016, will test the administrative capacity of the next administration. How to make the most of these opportunities? What Brazil can expect from the event? How to prevent ending up frustrated expectations?
Two studies, which began to be made over a year in partnership with the Ministry of Sports, dipped in different spots on the 2014 World Cup. The first analysis made by the Brazilian Association of Infrastructure and Basic Industry (Abdib) with the help of two consultants, focused on the infrastructure of the capital which will have 12 games. And he revealed a twist: I would think that government and private enterprise to invest at least $ 104 billion in the works to reach the finals in good condition.
The estimated cost of stages corresponds to negligible 1.5% of the total being applied. The bulk of investments - 33%, or $ 60.9 billion - would go work for mobility, such as subways, buses, new streets and avenues. Nearly 20% of these projects are already running. "We have no intention of saying what the needs of each capital. But the great merit of the survey was to define criteria and goals that can help guide decisions, "said Ralph Lima Terra, executive vice president of Abdib.
On another front, the Getulio Vargas Foundation Projects attempted to predict how the economy can move with the Brazilian Cup. The study considered investments of $ 22.4 billion in infrastructure and organization, in addition to $ 5.9 billion in tourist expenditures and $ 1.2 billion in operating expenses. These values would cause cascading effects, generating R $ 142 billion into the economy.
That means, the survey in partnership with Ernst & Young, 3.6 million new jobs and $ 18 billion in revenues. "But it is essential that investments are properly applied, which means planning and do not leave things at the last minute to avoid waste," concludes Fernando Blumenschein, project coordinator.
For those who thought the World Cup should be in another country, for those who do not want our country developed, large and in the 1st World. See what are the World Cup, the sport and football should bring and do for Brazil.
BRAZIL GO AHEAD.
Comment by: Roberto Queiroz de Andrade.
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