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25 de maio de 2011

Exclusive: SP Government asks extrapolated value of the Itaquerão stadia and put the delay on account of Andrés/Exclusivo: Governo de SP questiona val

'Por mais que você tente equacionar, a decisão no fim é do presidente do Corinthians', contou Pagura, por telefone, com exclusividade ao ESPN.com.br



O secretário de Esportes do estado de São Paulo, Jorge Pagura, criticou o não andamento das obras da arena do Corinthians, em Itaquera, que deverá ser utilizada como estádio da cidade de São Paulo na Copa do Mundo de 2014. A cerca de três anos do Mundial, o início da construção do Itaquerão já foi adiada por diversas vezes e ainda não tem data definida para começar.


"O presidente do Corinthians, na semana passada, me disse que no começo desta semana já estaria iniciando as obras. A gente realmente fica um pouco apreensivo. Mas de qualquer forma é uma coisa privada, optou-se por fazer a abertura da Copa do Mundo de forma privada.


O Estado tem feito tudo que é possível. Deu R$ 350 milhões para o entorno, para o desenvolvimento da Zona Leste. Por mais que você tente equacionar, a decisão no fim é do presidente do Corinthians", contou Pagura, por telefone, com exclusividade ao ESPN.com.br.


Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, disse em entrevista à Rádio Bandeirantes na terça-feira que o início das obras depende apenas do alvará da prefeitura de São Paulo e se mostrou otimista afirmando que a construção deve começar na próxima semana.



"Se vai usar a parte temporária de arquibancadas (ou não)... Está nessas definições. Precisa definir logo para que a gente não perca a abertura da Copa. Estamos ansiosos para que comece logo essa obra. Trabalhar dia e noite se precisar. Se começar agora em junho vai ficar pronto em janeiro (de 2014), talvez em abril", completou.

Além do risco de perder a abertura da Copa do Mundo por conta do atraso nas obras do Itaquerão, a arena, segundo última estimativa da construtora Oderbrecht, está orçado em cerca de R$ 1 bilhão. Na opinião do Secretário de São Paulo, este valor é extrapolado.

"A coisa extrapola um pouco. Na minha opinião, quando você faz alguma coisa de R$400 (milhões) para R$700 (milhões), você deve ter no mínimo observado os guidelines que a FIFA já tinha dado. Se não, vai tirar da onde? Esse é o grande impasse e o presidente (Andrés) está tentando minimizar", afirmou Pagura.

O secretário do Estado de São Paulo também rebateu as críticas do Ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., que disse em entrevista à Folha de S.Paulo na última semana que o governo paulista não havia "atingido seu limite" ao tentar solucionar o impasse do estádio.

"O que ficou claro para o governo de São Paulo é que não vai ter dinheiro público em estádio privado. Nós estamos no governo há cinco meses. E a Copa do Mundo você sabe que esta no Brasil desde 2007. Isso deveria ter sido estabelecido lá (em 2007). O ministro estava no poder na época.



Tudo foi deixado. E no final do ano passado, antes de a gente assumir, veio a notícia que o estádio iria ser o do Corinthians", completou Pagura, que foi nomeado secretário do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em dezembro do ano passado.

"Com cinco meses de governo nós andamos muito. O que não podemos é tirar R$ 370 milhões do caixa e falar ‘monta o estádio’. Porque aí já é estar colocando dinheiro público no privado e nós já temos um monte de investimentos que estamos fazendo.



Sempre tem esforços para tentar equacionar o problema, mas depende fundamentalmente da posição do Corinthians e da Oderbrecht. Colocar R$ 370 milhões o Estado não vai colocar.



Isso aí já deveria ter sido avaliado. Mas isso foi acertado lá atrás. Nós estamos num prazo quase que limite para fazer um estádio", adicionou.



Parece até brincadeira o que está acontecendo no nosso País, e de muito mau gosto. Mas é assim que poderemos ver quem é quem, na política e no esporte.



Acho que a Copa é do Brasil e quem não tiver coração no peito, tiver no bolso, deveria ser afastado de qualquer cargo que por acaso esteja exercendo, ficar brincando com o povo brasileiro é complicado e de muito mau gosto.



Fonte: ESPN.COM. Foto: Divulgação.



Comentário e Tradução: Roberto Queiroz de Andrade.



'The more you try to equate the decision is ultimately the president of Corinthians,' the decision told Pagura, by phone, exclusive to ESPN.com.br .



Secretary of Sports of São Paulo, Jorge Pagura, criticized the progress of works from the arena of Corinthians in Itaquera, which should be used as a stadium in São Paulo in the World Cup 2014 open cerimony. About three years the World Cup, the start of construction of Itaquerão already been postponed several times and still has no definite date to start.



"The president of Corinthians, last week, told me earlier this week he would be starting the works. We do get a little apprehensive. But anyway it's a private thing, it was decided to make the opening Cup World privately. The state has done everything possible.



We gave $ 350 million for the environment for the development of the Eastern Zone. The more you try to equate the decision is ultimately the president of Corinthians, "said Pagura by phone, exclusive to ESPN.com.br.



Andres Sanchez, president of Corinthians, said in an interview with Radio Bandeirantes on Tuesday that the start of construction depends only on the charter of the city of Sao Paulo and was optimistic saying that construction should begin next week.



"If you use part of temporary bleachers (or not) ... It is in these settings. You need to define just what we do not miss the opening World Cup. We are anxious to begin this work soon. Working day and night if needed. If you start in June will now be ready in January (2014), perhaps in April, "he added.



Besides the risk of losing their opening World Cup because of the delay in the works of Itaquerão, the arena, according to the latest estimate of the construction Oderbrecht, is budgeted at about $ 1 billion. In the opinion of the Secretary of Sao Paulo, this value is extrapolated.



"The thing extrapolates a bit. In my opinion, when you make anything from $ 400 (million) to $ 700 (million), you must have at least seen the guidelines that FIFA had already given. If not, it will take the Where? This is the great impasse and President (Andres) is trying to minimize, "said Pagura.



The Secretary of the State of Sao Paulo also deflected criticism of the Minister of Sports Orlando Silva Jr., who said in an interview with Folha de Sao Paulo newspaper last week that the State government had not "reached their limit" when trying to resolve the impasse the stadium.



"What became clear to the government of Sao Paulo is that it will not have public money in private stadium. We're in government for five months. And the World Cup you know is in Brazil since 2007. It should have been established there (2007). The minister was in power at the time.



Everything was left. And at the end of last year, before we assume, came the news that the stadium would be the Corinthians, "added Pagura, who was appointed secretary of Sao Paulo Governor Geraldo Alckmin in December last year.



"With five months in office we walked a lot. What we can not is making R $ 370 million in cash and says 'mounts the stadium." Because there is already be putting public money in private and we already have a lot of investments we are doing.



Where have efforts to try to solve the problem, but it depends crucially on the position of the Corinthians and Oderbrecht. Putting R $ 370 million the state will not put.



That there should have been evaluated. But that was hit back. We're almost within that limit for a



stadium, "he added.



It seems to me like a joke, bad joke, what's happening in our country, but that's how we see who is who in politics and sport. I think the Cup is in and for Brazil and who has no heart in your chest, have in pocket.



It should be removed from any office that happens to be in charge. Because, playing with the Brazilian people are complicated and with very bad taste.



Source: ESPN.COM. Photo: Publicity.
Commentary and Translation: Roberto Queiroz de Andrade.

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