"Eles estavam brigados, depois que eu fiquei sabendo. Pensei que o Ricardo [Teixeira, ex-presidente da CBF] ia ligar para os caras e conversar. Mas ficaram na bronca", afirmou o técnico em entrevista nesta segunda. Muricy permaneceu no Fluminense, seguiu para o Santos e já levou três títulos desde então.
O técnico Muricy Ramalho voltou a falar sobre o fato de não ter assumido o comando da seleção brasileira após a Copa do Mundo de 2010, quando a comissão liderada por Dunga foi desfeita pela CBF e o presidente Ricardo Teixeira convidou o atual treinador santista, então no Fluminense, para ocupar o cargo.
Na ocasião, Muricy alegou ter mantido o compromisso com o Fluminense, clube em que seria campeão brasileiro no final daquele mesmo ano, 2010. Agora, em entrevista à rádio Bandeirantes, o treinador disse que um conflito entre CBF e o clube carioca fez com que o time tricolor não liberasse o técnico.
"Eles estavam brigados, depois que eu fiquei sabendo. Pensei que o Ricardo [Teixeira, ex-presidente da CBF] ia ligar para os caras e conversar. Mas ficaram na bronca", afirmou Muricy, que ainda se mostrou desapontado com o tratamento dado para a situação - o dirigente seguiu para uma fazenda, sem sinal de telefone, e Muricy teve de dar a resposta ao chefe de comunicação, Rodrigo Paiva.
"Quando eu cheguei no clube de golfe [local da reunião com Ricardo Teixeira] eu me assustei, achei que tinha de ter um planejamento, um contrato. A gente estava definindo ali um técnico para a Copa do Mundo. Eu saí de lá como técnico da seleção, dizendo que tinha um problema que era a palavra que tinha com o Fluminense. Mas deu tudo certo. Se eu não me sinto legal num lugar, não quero saber, não vou. Isso não tira a vontade de ser técnico da seleção um dia, mas não sou louco por isso, não", completou.
Ainda sobre a conversa com Ricardo Teixeira, Muricy ressaltou que não foram discutidos números do salário ou cronograma da seleção, e que sentiu falta de 'papéis', de informações sobre o planejamento da seleção brasileira.
Isto mostra os bastidores do futebol brasileiro, a falta de planejamento e não estou falando somente sobre a Seleção nacional, estou englobando o futebol brasileiro, pois é para isso que existe a Confederação Brasileira de Futebol, gerir, organizar e mostrar os caminhos do futebol profissional brasileiro.
Desde este episódio, Muricy venceu o Brasileiro e, no ano passado, ganhou o Campeonato Paulista e a Copa Libertadores das Américas pelo Santos. Agora, se mantém na disputa pelo bicampeonato de ambos os torneios: no Estadual, pega o Mogi Mirim nas quartas de final; no continental, recebe o The Strongest na Vila Belmiro, quinta-feira, tentando confirmar o primeiro lugar do grupo.
Sem dúvidas que o Muricy Ramalho é o que mais merece está na frente do comando técnico de nossa seleção por tudo que tem conquistado mostra que está na frente de todos, sem dúvidas e merece a posição.
Fonte: diversas. Foto: Divulgação.
Comentário: Roberto Queiroz. Tradução: Roberto Queiroz e Roberto Queiroz Junior.
"They were estranged after I found out. I thought Ricardo [Teixeira, former president of the CBF] would call and talk to the guys. But they were yelled at," the coach said in an interview Monday.
Muricy remained at Fluminense, and then went to the Santos where stay till today and have won three titles and has led ever since.
Coach Muricy Ramalho spoke again about not having taken command of the Brazilian national team after the World Cup in 2010, when the commission led by Dunga and was undone by CBF president Ricardo Teixeira invited the current coach of Santos, then at Fluminense for the position.
On occasion, Muricy claimed to have kept the appointment with Fluminense, a club that would let be champion in Brazil top division later that same year, 2010. Now, in an interview with Radio Bandeirantes, the coach said that a conflict between CBF and the Rio club made the team not to release the head coach.
"They were estranged after I found out. I thought Ricardo [Teixeira, former president of the CBF] would call and talk to the guys. But they were yelled at," said Muricy that it is still disappointed with the treatment to the situation - the leader went to a farm, with no phone signal, and Muricy had to give the answer to the head of communications, Rodrigo Paiva.
"When I arrived at the golf club [venue of the meeting with Ricardo Teixeira] I was scared, I thought I had to have a plan, a contract. We were there setting a technician for the World Cup. I left there as a coach the national selection, saying he had a problem that was the word he had with Fluminense. But everything worked out. If I do not feel a cool place, comfortable to work with, I do not want be there. It does not take away the desire to be the national team coach of a days, but I'm not crazy about it, no, "he added.
Still on the conversation with Ricardo Teixeira, said Muricy not discussed earnings numbers or timing of selection, and he felt a lack of 'roles' of information about the planning of the Brazilian team.
This shows the behind the scenes of Brazilian football, the lack of planning and I'm not only talking about the national team, I encompassing Brazilian football, for that is that there is a Brazilian Football Confederation, manage, organize and show the ways of professional football in Brazil in all levels.
Since this episode, Muricy won the Brazilian National Championhip, 2010, and last year won the National Championship again and the Copa Libertadores of Americas for the Santos FC. Now, it remains in contention for the championship of both tournaments this year: the State championship, takes the Mogi Mirim in the quarterfinals, and at the continental Libertadores receives The Strongest in the Vila Belmiro (Stadium Home), Thursday, trying to confirm the first group.
No doubt that Muricy Ramalho is the most worthy head coach in Brazil and is in front of the all, so he deserves to be our national selection coach for all of that has won at the last years and shows that it is in front of everyone, and should be at front to this position, the national squad coach.
Source: various. Photo: Disclosure.
Comment: Roberto Queiroz. Translation: Roberto Queiroz and Roberto Queiroz Junior.
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