A
polêmica sobre uso de tecnologia no futebol ganhou mais um episódio na última
terça-feira, durante a partida...
A
polêmica sobre uso de tecnologia no futebol ganhou mais um episódio na última
terça-feira, durante a partida entre Ucrânia e Inglaterra, pela Eurocopa.
Quando o placar apontava 1 a 0 para os ingleses, o ucraniano Marko Devic bateu
uma bola, que desviou no goleiro Joe Hart e foi afastada pelo zagueiro John
Terry. As câmeras de televisão, no entanto, mostraram que ela já havia passado
totalmente a linha de gol.
Após o
lance, o presidente da FIFA, Joseph Blatter utilizou sua página oficial no
Twitter para comentar o assunto e defender o uso da tecnologia. "Após a
partida da última noite (horário local) a tecnologia na linha de gol não é mais
uma alternativa, mas uma necessidade" escreveu.
Se o gol
tivesse sido confirmado, a Ucrânia teria empatado a partida e ganhado ânimo
para buscar a virada, resultado necessário para que a equipe continuasse na
competição. Donos da casa, os ucranianos - desde o técnico Oleg Blokhin até os
torcedores - se revoltaram com a decisão do árbitro.
Esta
Eurocopa está servindo como teste para a utilização de cinco árbitros - o
principal, dois auxiliares e dois juízes que atuam na linha de fundo - a cada
partida, como tem acontecido no Campeonato Brasileiro. A FIFA decidirá no dia 5
de julho se esta prática será oficialmente aprovada. No mesmo dia, a entidade
também se pronunciará sobre as duas tecnologias de linha de gol que estão sendo
testadas na Inglaterra e na Dinamarca.
Blatter
estuda a implementação da tecnologia no futebol desde que esta polêmica voltou
a ganhar força, em 2010. Naquele ano, durante uma partida entre Inglaterra e
Alemanha, pelas oitavas de final Copa do Mundo da África do Sul, Frank Lampard
chutou a bola, que bateu no travessão e entrou no gol, quando os alemães
venciam por 2 a 1. O árbitro Jorge Larrionda mandou o jogo seguir e os ingleses
acabaram derrotados por 4 a 1.
A tecnologia
precisa fazer parte do jogo, até para coibir outros erros. Tomo por exemplo o
futebol norte americano que tem juízes de linha, comunicação entre eles e usam
o replay do lance para decidir a jogada.
Tenho certeza
de que mesmo sendo uma tecnologia no momento inviável para todos os Países e
estádios, dentro em breve se tornará acessível pelo uso em massa, podendo até
contribuir para baixar os altos custos de arbitragens.
Fonte:
Joseph Blatter Twiter, AE e Estadao. Foto: divulgação.
Comentário:
Roberto Queiroz. Tradução: Roberto Queiroz e Roberto Queiroz Junior.
The controversy over the use of technology in football has earned one
more episode last Tuesday, during the match between England and Ukraine, at
Euro Cup. When the score 1-0 pointed to the English squad, Ukrainian Marko
Devic hit a ball, which deflected the goalkeeper Joe Hart and was rejected by
John Terry. The television cameras, however, showed that she had completely
passed the goal line.
After bidding, the FIFA President Joseph Blatter used his official Twitter
page for comment and defends the use of technology. "After the game last
night on the goal line technology is no longer an alternative but a
necessity," he wrote.
If the goal had been confirmed, Ukraine would have tied the game and
gained the courage to get upset, necessary result for the team to continue in
the competition. Owners of the house, the Ukrainians - from the coach Oleg
Blokhin to the fans - got disgusted with the referee's decision.
The Euro is serving as a test for the use of five referees - the
principal, two assistants and two referees who work in the bottom line - every
game, as has happened in the Brazilian Championship. FIFA will decide on July 5
if this practice is officially approved. On the same day, the entity also will
decide on goal-line technology being tested in England and Denmark.
Blatter studies the implementation of technology in football since this
controversy came back to gain momentum in 2010. That year, during a match
between England and Germany by the end of the 8th World Cup in South Africa,
Frank Lampard hit the ball, which hit the crossbar and into the goal, when the
Germans overcame a 2-1. The referee Jorge Larrionda sent the game to follow and
the British eventually defeated by 4-1.
Technology must be part of the game, even to deter other errors. Take
for example the North American football which has judges at lines,
communication between them and use the replay of the bid to decide the game.
I'm sure that even when a technology is not feasible for all countries in
all stadiums but will soon become available for mass use, and may even help
lower the high costs of arbitration.
Source: Twiter Joseph Blatter, LA and Estadao. Photo: publicity.
Comment:
Roberto Queiroz. Translation: Roberto Queiroz and Roberto Queiroz Junior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário