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1 de fevereiro de 2013

QATARGATE, O LEILÃO DO MUNDIAL EM 2022 / QATARGATE, THE AUCTION OF THE WORLD IN 2022



Não é a primeira vez que a FIFA é acusada de vender a organização de um Mundial. A investigação da France Football à volta da compra de votos da organização da candidatura do Qatar, organizador do Mundial de 2022, lembra o processo organizado por João Havelange em 1986. O silêncio da FIFA contrasta com um longo historial de corrupção.

*A corrupção da era Havelange*

Dinheiro. Tudo se decide por dinheiro.

Essa é a máxima da FIFA há quarenta longos anos, uma máxima que remonta ao dia que em João Havelange prometeu pagar a fidelidade de quem o apoiava na eleição contra o britânico Stanley Rous. O presidente da Confederação Brasileira de Futebol venceu uma das eleições mais disputadas da história porque soube antecipar-se no tempo.
Essencialmente, soube ler o crescimento do terceiro mundo e a sua influência no sistema de votação do máximo órgão do futebol. E entendeu que os votos de tantos países custavam à FIFA muito pouco.

Com dinheiro Havelange comprou a influência necessária para ser presidente durante mais de duas longas décadas. Pelo dinheiro, transformou o Mundial num couto de caça privado para as multinacionais que sempre o apoiaram, da alemã Adidas à norte-americana Coca Cola.

O dinheiro que as empresas deram à FIFA, em troca da exclusividade de anunciar-se nos seus eventos, dividiu-se entre as federações a quem havia que agradecer o apoio e os cofres de uma FIFA que até então não dava sequer lucro anual. Para aumentar a margem de lucro ampliou-se o Mundial, primeiro a 24 e depois a 32 equipes.

Criou-se o modelo de rotatividade continental para afastar o torneio da Europa – os países que menos estavam dispostos a entrar no jogo de Havelange e do seu sucessor, o suíço Sepp Blatter – e aproximá-lo das potências econômicas emergentes. Em 1994, os Estados Unidos. Em 2002 os ricos estados orientais do Japão e da Coreia do Sul. Em 2010, o estado africano mais emblemático, a África do Sul e para os anos seguintes Brasil, Rússia e Qatar. Países com economias pujantes e governos facilmente influenciáveis pela organização que profissionalizou o futebol e com ele o levou a uma era de mercenarismo absoluto.


 *A Televisa e o México 86*

A excelente reportagem publicada pela France Football transforma apenas em documentação escrita o que era vox populi há um ano.

Ninguém era capaz de acreditar, durante todo o processo de eleição das sedes dos próximos Mundiais, que a candidatura Qatarí fosse a mais adequada. Os rumores foram de tal ordem que a própria FIFA confessou, à posteriori que talvez tivesse sido um erro atribuir dois Mundiais com tanta antecedência. O que se esqueceu de acrescentar foi o dinheiro que
ambas as candidaturas ganhadoras adiantaram à FIFA e aos seus membros.
Um cenário muito similar ao que sucedeu em 1986.

Como desvelou http://www.futebolmagazine.com/fifa-televisa-e-a-venda-do-mundial-de-86  o */@Futebol Magazine/*, o Mundial de 1986 estava previsto ser disputado na Colômbia, mas os problemas com os barões da droga locais e, sobretudo, a negação do governo colombiano de recompensar a FIFA pela sua escolha, levou João Havelange a forçar a retirada da organização do evento ao país sul-americano. Depois, bem ao estilo do seu sucessor, Sepp Blatter abriu um leilão entre as restantes potências do continente
para descobrir quem dava mais. Deu esperanças ao seu Brasil, mas apenas para colocar na cúpula presidencial da CBF o seu genro, o polêmico Ricardo Teixeira.

Depois colocou frente a frente às candidaturas do Canadá e dos Estados Unidos, para saber quem pagava o maior suborno. Durante todo o processo, a organização já estava atribuída  ao México, graças à influência, amizade e milhões investidos pelo dono da Televisa na campanha de reeleição de Havelange e na sua fortuna pessoal. O Mundial sobreviveu a um terremoto, no ano anterior à sua realização, e passou para a história
como o primeiro caso claro de como a FIFA tratava com os países organizadores dos seus torneios. O caso do Qatar é apenas um reflexo desse passado.

 *A conexão parisina*

O pequeno país do Golfo Pérsico será, caso realize o torneio, o mais pequeno da história a receber um Campeonato do Mundo.

É o 164º maior país do Mundo, a uma considerável distância da Suiça, até hoje o país organizador mais pequeno. Não tem acesso direto ao mar e concentraria no menor número de quilômetros quadrados da história todas as suas cidades-sede, com estádios construídos de raiz. A isso junta-se a polmica à volta do calor infernal do Junho no Golfo – que levou
alguns dirigentes a propor a realização do torneio no Inverno – e a política conservadora e homófoba das autoridades árabes, em relação ao consumo de cerveja, à presença de mulheres nos estádios e a comportamentos homossexuais em público.

E, no entanto, em comparação com as candidaturas de Coreia do Sul, Austrália, Estados Unidos e Japão, o Qatar foi eleito com clara vantagem.
Porquê?

O polémico Jack Warner, presidente da confederação caribenha, afirmou publicamente que houve quatro membros do comité que trocaram o seu voto em troca de mais de 20 milhões de dólares e apontou o dedo a Nicolas Leoz, Julio Grondona, Rafael Salguero e Issa Hayatou. Outros dos membros, entre os quais se encontravam Angel Maria Villar, teriam chegado a receber mais de 10 milhões de dólares por voto e alguns favores inesperados.

Um suborno patrocinado, sobretudo por duas figuras nucleares no sucesso da candidatura Qatarí: Sepp Blatter e Michel Platini.

O presidente da FIFA foi o primeiro a defender a organização de um torneio na região. Já o tinha provado, com a deslocação temporal do Mundial de Clubes de Tóquio para o Golfo Pérsico e sempre se mostrou interessado num casamento entre a FIFA e os petrodólares, similar ao que outros dirigentes como Bernie Eclestonne, o senhor todo poderoso do
automobilismo, logrou num passado recente. Blatter criou o conceito da rotatividade precisamente para garantir que todos os continentes teriam o seu prémio por apoiá-lo publicamente. No caso asiático recompensou primeiro as potências mais a oriente e depois virou-se para a zona do continente onde mais dinheiro se move na atualidade.

Mas o presidente da FIFA, acusado várias vezes de corrupção por investigadores como Andrew Jennings, autor do programa britânico Panorama e do livro FOUL!, http://www.futebolmagazine.com/foul-o-mundo-secreto-da-fifa não estava só. A peça nuclear no puzzle era outra, o presidente da UEFA, MichelPlatini.

O francês prepara há vários anos a sucessão de Blatter, do qual foi delfim nos anos 90, trabalhando como secretário pessoal do suíço  uma relação de proximidade que se seguiu à organização do Mundial de 1998, do qual Platini era o presidente do comité do torneio. Desde entãoBlatter e Platini trabalham em equipe. Destronaram o sonho dos europeus,
com uma dupla vitória sobre o sueco Leonardt Johanssen e acabaram com o projeto G14. A UEFA, com Platini, alinhou-se como não o fizera nunca à FIFA, em todas as suas manobras políticas. Foi o francês quem estabeleceu a ponte entre a candidatura do Qatar e a FIFA como consequência de um negócio muito particular, patrocinado pelo presidente
francês, Nicolas Sarkozy.

Sarkozy e Platini reuniram-se várias vezes em Paris com membros da família Al-Thani, que governa a região há várias décadas. Em troca do apoio da UEFA, os Qatarís realizaram um investimento massivo na França, através da aquisição do Canal+ e do Paris Saint-Germain. O país pérsico tornar-se-ia num dos principais investidores em terras gaulesas, com o
beneplácito institucional do governo francês, e desbloquearia assim o acesso à organização do torneio de maior repercussão mundial.

Platini confessou, depois da própria votação, que tinha sido um dos que votaram na candidatura do Qatar. E deu uma razão insólita, quando questionado sobre as deficiências e problemas de um Mundial no Golfo Pérsico, em contraposição com candidaturas mais bem preparadas. “Já se tinham candidatado cinco vezes, era hora”, foram as suas declarações. Um pretexto público para uma decisão privada.

Com o investimento dos Al-Thani garantido, Platini tratou de fazer campanha pessoal – como fez igualmente pela Rússia – a favor do Qatar. O seu foi um dos 14 votos (em 22) que apoiaram uma candidatura que nem sequer estava entre os favoritos, algo que despoletou criticas de vários membros do comité, entre os quais o alemão Theo Zwanziger, que solicitou uma nova votação, desconfiando seguramente que havia algo pouco normal
com este processo. A candidatura ibérica ao Mundial de 2018 também prometeu uma troca de votos com o Qatar, oferecendo em troca um amigável a realizar este ano em Doha com a seleção campeã do Mundo. Angel Maria Villar, braço-direito de Blatter, pensava assim captar o apoio do Qatar e dos seus seguidores para a sua candidatura sem saber que, às suas costas, Michel Platini já tinha persuadido a família Al-Thani para votar
na candidatura da Rússia, com quem Paris manteve sempre excelentes relações.

 *O dilema*

Em 1986 nenhum órgão de comunicação se fez público o negócio entre Havelange e a Televisa e o Mundial decorreu tranquilamente. Agora Sepp Blatter, e o seu eventual sucessor, tem um grande problema nas mãos.

Por um lado o torneio está atribuído ao dinheiro Qatarí nas contas bancárias dos membros da FIFA e os negócios com empresas de construção começam a realizar-se rapidamente. Por outro, a indignação pública que já se manifestou quando da eleição, voltará em força, aliada aos inevitáveis problemas que organizar um torneio na zona irá acarretar. O Mundial só terá lugar daqui a uma década, tempo suficiente para a FIFA tomar cartas no assunto. Retirar o Mundial ao Qatar não significa só devolver todo o dinheiro pago. É também um assumir de culpa, de fraude, que poderá significar o derrubar definitivo do prestigio da organização.

Mas se nada fizerem os mesmos dirigentes, cairão no descrédito público e o torneio de 2022 pode mesmo tornar-se no principio do fim do conceito de excelência que sempre rodeou a organização de um Mundial.

O leilão do Mundial de 2022 ficará, para a posteridade, como mais um símbolo da corrupção que há décadas se instalou na sede da FIFA, em Genebra, para nunca mais sair.

Este é o futebol mundial, e como se espera que no Brasil e em outras partes do mundo exista transparência e decência. O exemplo que temos é este corrupção e corruptores vindos da FIFA, das grandes empresas, a corrupção vem de todos os Paíse e de todas as pessoas.

O órgão máximo que deveria nortear os rumos de integridade e da ordem mundial do futebol não existe, aliás, não adianta levantar o brasileiro suíço como bode expiatório, querendo manchar apenas o nosso País, pois, a corrupção já existia. E mostram que unidos seus dirigentes fazem todo tipo de acordo e negociata para encher os bolsos, não existe ordem e muito menos honestidade, o futebol que vá para os raios que o partam.

Fonte: Futebol Magazine. Foto: Divulgação.
Comentário: Roberto Queiroz. Tradução: Roberto Queiroz e  Roberto Queiroz Junior.

Not the first time that FIFA is accused of selling the organization of a World. Investigating the France Football around the buying of votes organization of the candidacy of Qatar, organizer of the World 2022, remember the process organized by João Havelange in 1986. The silence of FIFA contrasts with a long history of corruption.

* The corruption was Havelange *

Money. Everything is decided by money.

This is the maximum of FIFA for forty long years, a maxim that goes back a day in which João Havelange promised to pay the loyalty of those who supported in the election against British Stanley Rous. The president of Brazilian Football Confederation won an election more
disputed the story because he knew anticipate in time. Essentially, I learned to read the third world growth and its influence on the voting system of the maximum body of football. And understand that the votes of many countries to FIFA costing very little.

With Havelange money bought influence needed to be President for more than two decades long. For the money, World turned into a private hunting area for multinationals who always supported him, the German Adidas the American Coca Cola.

The companies gave money to FIFA in exchange for exclusivity advertise themselves in their events, divided between the federations who had to thank the support and the coffers of a FIFA hitherto not even gave annual profit. To increase the profit margin has widened the
World, first to 24 and then to 32 teams.

Created the turnover model to ward off the continental tournament in Europe - the countries that were less willing to enter the game Havelange and its successor, the Swiss Sepp Blatter - and bring it closer to the economic powers
emerging. In 1994, the United States. In 2002 the rich eastern states of Japan and South Korea in 2010, the most emblematic African state, South Africa and for the following years Brazil, Russia and Qatar. Countries with economies booming and governments easily influenced by the organization professionalized football with him and took him to an era of absolute mercenary.


* Televisa Mexico and 86 *

The excellent report published by France Football transforms only written documentation on what it was a year ago vox populi.

Nobody could believe, throughout the process of election headquarters near the World, the Qatari bid was the most adequate. Rumors were such that FIFA itself confessed to
posteriori that might have been a mistake to assign two World so far in advance. What he forgot to add was that the money both nominations winners advanced the FIFA and its members. A scenario very similar to what happened in 1986.

How unveiled the http://www.futebolmagazine.com/fifa-televisa-ea-venda-do-mundial-de-86 * / @ Football Magazine / *, the 1986 World Cup was scheduled to be played in Colombia, but problems with local drug barons and especially the denial of the Colombian government to reward by FIFA your choice, João Havelange led to pry the organization of the event to the South American country. Then, in the style of his successor, Sepp Blatter opened an auction among the remaining powers of the continent to find out who gave more. Brazil gave their hopes, but only to put the presidential summit of CBF his son in law, the controversial
Ricardo Teixeira.

After pitted the applications in Canada and the United States, to know who paid the highest bribes. Throughout the process, the organization was allocated to Mexico under the influence, friendship and millions invested by the owner of Televisa in campaign reelection Havelange and his personal fortune. The World survived an earthquake in the year prior to its implementation, and passed into history as the first clear case of how FIFA dealt with the country organizers of their tournaments. The case of Qatar is just a reflection
that past.

 * The connection Parisian *

The small Persian Gulf country will perform if the tournament, the more little history to receive a World Championship.

It is the 164th largest country in the world, at a considerable distance from Switzerland to today the hosts smaller. No direct access to the sea and concentrate on fewer square miles of history all their host cities with stadiums built from scratch. To this joins the polmica around the infernal heat of June in the Gulf - which led some leaders to propose the tournament in the winter - and conservative and homophobic Arab authorities in relation to consumption of beer, the presence of women in stages and homosexual behavior in public.

Yet, compared to the applications of Korea,
Australia, United States and Japan, Qatar was elected with a clear advantage. Why?

The controversial Jack Warner, president of the Caribbean confederation said publicly that there were four committee members who switched their vote in exchange for more than $ 20 million and pointed the finger at Nicolas Leoz, Julio Grondona, Rafael Salguero and Issa Hayatou. Others of members, among whom were Angel Maria Villar, would come
receiving over 10 million dollars per vote and some favors unexpected.

A bribe sponsored mainly by two figures on nuclear success the Qatari bid: Sepp Blatter and Michel Platini.

FIFA President was the first to advocate the organization of a tournament in the region. He had already proved, with the temporal displacement Club World Cup in Tokyo for the Persian Gulf and has always been interested in a marriage between FIFA and petrodollars, similar to that other leaders like Bernie Eclestonne, the almighty lord of motoring, achieved in the recent past. Blatter created the concept of turnover precisely to ensure that all continents have your premium support him publicly. In the case Asian rewarded
powers over the first east and then turned to the zone continent where more money moves today.

But the FIFA president, accused repeatedly of corruption by Researchers like Andrew Jennings, author of the British program Panorama and the book FOUL!, Http://www.futebolmagazine.com/foul-o-mundo-secreto-da-fifa was not alone. The piece in the puzzle was another nuclear, the UEFA president MichelPlatini.

The Frenchman prepares for several years in succession Blatter, which was Dauphin in the '90s, working as personal secretary of the Swiss one close relationship that followed the organization of the 1998 World Cup, which Platini was the chairman of the tournament. Since
Blatter and Platini work in teams. Dethroned the dream of Europeans, with a double victory over the Swede Leonardt Johanssen and ended with the G14 project. UEFA with Platini, lined up like never not had the FIFA, in all their political maneuvering. It was the French who
established the bridge between Qatar and FIFA's candidacy as consequence of a very particular business, sponsored by President French President Nicolas Sarkozy.

Sarkozy and Platini met several times with members of Paris Al-Thani family, which has ruled the region for decades. In exchange for support of UEFA, the Qataris made a massive investment in France through the acquisition of Canal + and Paris Saint-Germain. The country persian would become a major investor in Gallic lands, with institutional consent of the French government, and so unblocked access to the organization's biggest tournament worldwide repercussions.

Platini confessed after the vote itself, which had been one of the voted for the candidacy of Qatar. And gave an unusual reason, when asked about the weaknesses and problems of a World in the Gulf Persian, as opposed to applications better prepared. "Ever had applied five times, it was time, "were his statements. A public pretext for a private decision.

With the investment of the Al-Thani guaranteed Platini tried to make personal campaign - as did also by Russia - in favor of Qatar. The his was one of 14 votes (of 22) who supported a candidate that not was not even among the favorites, something that sparked criticism from various Committee members, including the German Theo Zwanziger, who requested a new vote, suspecting something was surely somewhat normal with this process. The Iberian candidature to the 2018 World Cup also promised an exchange of vows with Qatar, offering in exchange a friendly to be held this year in Doha with the national team world champions. Angel Maria Villar, right-hand Blatter, thought so capture the support of Qatar and his followers for your application without knowing that their back, Michel Platini had persuaded Al-Thani family to vote the candidacy of Russia, with whom Paris has always maintained excellent relations.

 * The dilemma *

In 1986 no organ of communication between the business made public Havelange and Televisa and World ran smoothly. Now Sepp Blatter and his eventual successor, has a big problem on their hands.

On the one hand the tournament is awarded to Qatari money in the accounts bank members of FIFA and the business with construction companies begin to take place quickly. On the other, the public outrage that already manifested itself when the election returns in force, coupled with inevitable problems that organize a tournament in the area will entail. The
Worldwide only take place a decade from now, long enough for FIFA take in the affair. Removing the World to Qatar does not mean only return all money paid. It is also an assumption of guilt, fraud, may mean that the final overthrow of the prestige of the organization.

But if the same leaders do nothing, will fall into disrepute public tournament in 2022 and may even become the beginning of the end of the term of excellence that has always surrounded the organization of a World.

The auction will be the World Cup of 2022, for posterity, as more a symbol of the corruption that for decades was installed at FIFA headquarters in Geneva, never to leave.

This is the football world, and as expected in Brazil and other parts of the world there is transparency and decency. The example I have is this corruption and mischief come from FIFA, and the big companies, comes from everywhere and everybody.

The highest body that should guide the direction and integrity of the football world order there is indeed no point in lifting the Brazilian franc as a scapegoat, just wanting to tarnish our country, because corruption existed. And show that united their leaders make all kinds of racket and according to line their pockets, there is much less order and honesty, football that goes to the rays that break.

Source: Football Magazine. Photo: Disclosure.
Comment: Roberto Queiroz. Translation: Roberto Queiroz and Roberto Queiroz Junior.

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