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26 de novembro de 2014

Para salvar o Botafogo, novo presidente quer volta dos quatro demitidos já para domingo


Eleito novo presidente do Botafogo nesta terça-feira à noite, Carlos Eduardo Pereira anunciou imediatamente a primeira medida de sua gestão no futebol. Para tentar salvar o time do rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o novo mandatário afirmou que deseja reintegrar os quatro jogadores demitidos (Emerson Sheik, Bolívar, Edilson e Júlio César) no início de outubro por Maurício Assunção.
Carlos Eduardo quer a volta dos quatro atletas para as duas rodadas finais do Brasileirão, já para o jogo de domingo contra o Santos, na Vila Belmiro, e também para a última partida diante do Atlético-MG, dia 7 de dezembro, no Maracanã. Mesmo que ganhe os dois jogos, porém, o Botafogo ainda tem grandes chances de cair para a Segunda Divisão.
Apesar da vontade do novo presidente botafoguense, o retorno dos atletas não será fácil. O zagueiro Bolívar e o lateral direito Edilson já rescindiram seus contratos com o clube. O atacante Emerson e o lateral esquerdo Júlio César, porém, ainda não assinaram o documento para encerrar o vínculo.
"Vou procurar saber se o Botafogo ja fez a rescisão com os atletas que foram afastados pelo presidente Maurício Assumpção.  Se não tiver feito, vou fazer um apelo pessoal a eles que retornem e venham reforçar o Botafogo nessas duas últimas partidas. Queria manifestar de público o interesse de marcar um reencontro com esses atletas. Se os contratos tiverem sido apenas colocados de lado, é uma possibilidade para eles ajudarem o Botafogo. É um momento de encontro e para afastar qualquer imagem negativa que tenham sofrido nesse episódio", afirmou Carlos Eduardo, que disse ainda manter as esperanças de a equipe carioca escapar do rebaixamento para a Série B.
"Acho que o Botafogo precisa desse reforço, precisa de tudo que ele possa reunir para enfrentar essa partida contra o Santos, esses atletas tem muita qualidade e capacidade para ajudar o Botafogo. É a única carta que a gente tem na manga para tentar inverter isso. O Palmeiras efrenta o Internacional em Porto Alegre, é possível a gente acreditar nessa vitória, e nossa intenção é trazer essa decisão para o Maracanã contra o Atlético-MG. Pode ser um sonho, mas vamos tentar".
A atitude de Carlos Eduardo Pereira deixa ainda mais clara a sua posição contrária a medidas tomadas por Maurício Assumpção. Candidato à presidência pela chapa ouro, ele sempre disse ser oposição à gestão que deixou o poder no clube nesta terça. Durante todo o dia de votação na sede de General Severiano, os quatro concorrentes ao cargo de presidente fizeram críticas a Assumpção e pregaram união de todos para administrar o Botafogo independentemente de quem vencesse o pleito.
Vejam bem o que pensam os dirigentes, é incrivel, cada um tem uma visão diferenciada e certamente erronea do que é o futebol profissional. Vejam porque: Um clube de nossa Serie A não pode nem deve dispensar atletas, nem da base (Sub-20), pois é perda e deixar de ganhar dividendos, pois tudo tem custo. Segundo, o que foi eleito não deve saber de tudo que aconteceu ou acontecia dentro do clube (naquela ocasião), uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa.
Isto vem apenas mostrar que não entendem o que é ser um executivo de um clube profissional de futebol e muito menos da importância do Botafogo, é uma pena.

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