© Getty Danilo, Maicon e Alex Sandro são os últimos brasileiros vendidos pelo Porto
Comprando barato e vendendo caro, o Porto faz fortuna com brasileiros. A equipe do estádio do Dragão lucrou neste século mais de R$ 600 milhões em negociações envolvendo jogadores brasileiros, uma das especialidades da equipe portuguesa.
A venda mais recente foi a do zagueiro Maicon, que ficará de forma definitiva no São Paulo pelos próximos quatro anos. Ele deu aos cofres do Porto 5 milhões de euros (cerca de R$ 19 milhões). Mas a negociação ainda pode render mais 1 milhão de euros. O time português pagou apenas 2,2 milhões de euros ao Cruzeiro por ele.
Há quase um ano a equipe portuguesa já havia conseguido boas cifras com as saídas dos laterais Danilo (Real Madrid) e Alex Sandro (Juventus), cuja soma dos valores de ambos equivale a 61,5 milhões de euros (R$ 220 milhões, em cifras atuais).
Segundo o site “Transfermark”, o Porto embolsou 292 milhões de euros (quantia equivalente a R$ 1 bilhão na cotação) com a venda de jogadores brasileiros apenas neste século.
Os negócios com brasileiros costumam ser bons para o Porto porque o clube não tem histórico de pagar muito ao contratar jogadores do Brasil. Na soma dos atletas compradas neste século e depois negociados, o clube investiu 92,6 milhões de euros (R$ 332 milhões). Assim, aferiu um lucro equivalente a R$ 668 milhões.
Desde 2001, o Porto já negociou 20 jogadores brasileiros. O atacante Hulk, que acaba de acertar com o futebol chinês, representou a cifra recorde: 55 milhões de euros. Isso foi alcançado pela equipe ao negociá-lo com o Zenit, da Rússia.
Danilo igualou a cifra conseguida pela equipe na venda do meia Anderson ao Manchester United, da Inglaterra, por 31,5 milhões de euros.
Mas o sucesso financeiro não alivia a pressão. O último título de destaque da equipe portuguesa foi em 2012/13, quando faturou o principal torneio nacional. Em 2013/14, ganhou o título da Supercopa de Portugal e só.
*Os dados são do site Transfermarkt.
Essa é uma situação que ao longo desses 11 anos como Agente Credenciado da FIFA venho falando. Infelizmente, nossos clubes não tem alguém ou mesmo, um departamento especifico para trabalhar nisso, fica normalmente a critério de seus dirigentes (que são profissionais de outras areas e sem esse conhecimento internacional), e então quem tem mais conhecimento e visão faz isso, e ganha dinheiro e muito. Por exemplo, eu tentei fazer isso aqui em Garanhuns, 10 anos atrás, usando um dos dois clubes locais (AGA e Sete de Setembro), que tinham departamento profissional de futebol, mas, ambos, através de seus dirigentes, declinaram minha proposta e até insinuaram que eu queria era “roubar” o clube, e que isso não existia, que eu era no minimo um grande mentiroso e sonhador, chegaram até a falar que era uma imbecildade ser Agente FIFA, e o resultado todos já sabem, não temos nada em termos de futebol profissional, só problemas financeiros e dois estádios caindo aos pedaços.
Comentário: Roberto Q. de Andrade.
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