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15 de março de 2012

PERMISSÃO A BEBIDAS AGORA FICA NA LEI DA COPA, DIZ DEPUTADO / PERMISSION TO DRINK NOW IS IN THE LAW OF THE WORLD CUP, SAY PARLIAMENTARY.


BRASÍLIA, 15 Mar (Reuters) - A permissão para a venda e consumo de bebidas alcoólicas durante a Copa do Mundo de 2014 será mantida na Lei Geral da Copa, que deverá ser votada na próxima semana na Câmara, disse o relator do projeto, deputado Vicente Cândido (PT-SP).

Em meio à crise política entre aliados no Congresso, o governo teria anunciado não haver compromisso com a FIFA para a venda e consumo de bebidas alcoólicas em estádios, numa tentativa de viabilizar a aprovação da lei, que estabelece regras para a realização da Copa do Mundo em 2014 e das Confederações em 2013.

"Volta tudo como era antes. Ninguém entendeu nada, era meio uma informação totalmente nova, fora de contexto", disse Cândido à Reuters.

A nova posição é um recuo de Cândido. Na quarta-feira, ele disse que retiraria o dispositivo que legaliza o comércio de bebidas nas arenas após reunião com representantes da Casa Civil, na qual teriam afirmado não haver um acordo do governo sobre tal exigência.

Ainda na noite de quarta-feira, o relator participou de reunião com o governo, e logo depois o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, emitiu nota. O ministro deixou claro, na nota, o "compromisso assumido junto à FIFA relativo à venda de alimentos e bebidas nos estádios".

A questão interessa à FIFA, que tem uma cervejaria entre seus principais patrocinadores. Deputados contrários à liberalização das bebidas alegam que a permissão pode aumentar casos de violência nas arenas.

Sem o dispositivo que explicita a venda de bebidas alcoólicas, a FIFA teria que negociar com cada um dos Estados para conseguir autorização para comercializar os produtos.

"PASSANDO DO LIMITE"

O novo impasse em torno da lei ocorre na véspera de encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente da FIFA, Joseph Blatter, e num momento conturbado nas relações entre o país e a entidade.

O secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, criticou diversas vezes a demora na aprovação da Lei Geral da Copa. Na última delas, disse que o Brasil precisava de um "chute no traseiro" para fazer o evento acontecer. Após a declaração, o Brasil vetou sua atuação como interlocutor junto à FIFA.

"Já começa a ficar constrangedor para o Brasil essa demora em aprovar. Já está passando do limite do atraso. A FIFA tem razão na pressão dela e o Brasil tem que cumprir seus compromissos", disse Cândido.

A lei, aprovada em Comissão Especial na semana passada, precisa passar pelo plenário da Câmara e do Senado antes de ir à sanção presidencial.

Gostaria realmente de saber quem de sã consciência concorda com esta atitude dos políticos, estão tentando chantagear a presidente Dilma, só consigo enxergar esta posição. Porque, nunca se parou de vender bebidas alcoólicas nos estádios, precisamos apenas mudar duas palavras, que são “dentro” e “fora”, pois nunca se deixou de existir álcool nos jogos, dentro ou fora, só na cara de pau destas pessoas que tem mandados como representantes do povo.

E isto é uma vergonha ver o que estão fazendo com este País, pois o ex-pres. LULA assinou um documento aceitando as condições da FIFA, e agora depois de todos estes anos os parlamentares mostram o quanto tem apreço pela pátria e pela integridade de sua palavra.

(Reportagem de Hugo Bachega, com reportagem adicional de Jeferson Ribeiro). Comentário: Roberto Queiroz. Foto: divulgação.

Tradução: Roberto Queiroz e Roberto Queiroz Junior.

BRASILIA, Mar 15 (Reuters) - Permission for the sale and consumption of alcoholic beverages during the World Cup 2014 at the stadiums will be held in the General Law of the World Cup, to be voted on next week in the Deputy House, said the rapporteur of the project, Mr Vicente Candido (PT-SP).

Amid the political crisis between allies in Congress, the government had announced no commitment to FIFA for the sale and consumption of alcohol in stadiums in an attempt to facilitate the passage of the law establishing rules for the implementation of the World Cup in 2014 and 2013 Confederations.

"Return everything as it was before. Nobody understood anything, it was kind of a totally new information, out of context," said Candido, to Reuters.

The new position is a reversal of Candido. On Wednesday, he said he would remove the device that legalizes the liquor in the arena after meeting with representatives of the Civil House, which had stated there was no agreement on such a government requirement.

Even on the night of Wednesday, the federal deputy attended a meeting with the government, and soon after the Sports Minister, Aldo Rebelo, issued a statement. The minister made it clear in the note, "with commitment to FIFA on the sale of food and drink in the stadiums."

The question of interest to FIFA, which has a brewery of its main sponsors. Members opposed to the liberalization of the drinks claim that permission may increase violence in the arenas.

Without the device that explains the sale of alcoholic beverages, FIFA would have to negotiate with each State to obtain authorization to market the products.

"PASSING THE LIMIT"
The new impasse over the law is on the eve of a meeting between President Rousseff and FIFA president Joseph Blatter, and a moment in the troubled relations between the country and the entity.

The secretary-general of the organization, Jérôme Valcke, repeatedly criticized the delay in approval of the General Law of the tournament. In the last one, said that Brazil needed a "kick in the ass" to make the event happens. After the declaration, Brazil vetoed his role as interlocutor with the FIFA.

"It starts to get embarrassing for Brazil to approve this delay. Already passing the limit of the delay. FIFA is right on the pressure and Brazil it has to fulfill its commitments," said Candido.


The law, passed in the Special Committee last week, to go through the full House and Senate before going to presidential approval.

I would really like to know who the good conscience agree with this attitude of politicians, are trying to blackmail the President Dilma, I can only see this position. Because they never stop selling alcohol in the stadiums, we only need to change two words, which are "inside" and "out" because we never ceased to exist in the games, alcohol inside or outside, only the chutzpah of us people is sent as ours representatives.

And that's a shame to see what they are doing with this country, because the ex-pres.Lula signed a document accepting the conditions of FIFA, and now after all these years shows how ours representatives have appreciation for the country and the integrity of his word.


(Reporting by Hugo Bachega, with additional reporting by Jeferson Ribeiro). Comment: Roberto Queiroz. Photo: publicity.
Translation: Roberto Queiroz and Roberto Queiroz Junior.

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