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18 de janeiro de 2013

MP PEDE QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO DO PRESIDENTE DO ATLÉTICO-MG, ALEXANDRE KALIL / MP CALLS FOR LIFTING BANK SECRECY OF THE PRESIDENT OF ATLÉTICO-MG, ALEXANDRE KALIL



O MP (Ministério Público) de Minas Gerais abriu um inquérito civil para apurar suposto enriquecimento ilícito do presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, e de outros dirigentes do time. Eles são acusados de realizarem empréstimos para o clube, com uma cobrança de juros bem acima dos valores praticados por instituições financeiras.


No entanto, as investigações estão suspensas porque um dos investigados obteve a concessão, no âmbito do TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), de medida liminar que determinou a suspensão do processo até decisão final de mandado de segurança.

Em nota oficial, divulgada no site do clube, Kalil se diz “indignado” com as denúncias, alega que não foi chamado pelo MP para dar nenhum esclarecimento e afirma que causa “estranheza” que um assunto “já explorado e esclarecido” tenha vido à tona novamente.

Também em nota, o MP afirma que, no decorrer das investigações, “tornou-se indispensável o pedido de quebra de sigilos” e afirma que todos os investigados foram notificados. 

Segundo informações do jornal O Globo, a ação se refere ao período de janeiro de 1998 a dezembro de 2006 e foi estendido ao ex-assessor especial da presidência, Hissa Elias Moyses, consultor de área esportiva do BMG, e a cinco empresas, incluindo a Erkal Engenharia Ltda., de propriedade de Kalil. 

Ainda no site oficial do clube, Kalil se compromete a colocar a disposição do MP as contas e toda a documentação necessária e ainda alega que a medida teria caráter “intimidatório”.
“Esses empréstimos nunca circularam em minha conta, nem na conta de minha empresa. 

Eram tomados no banco em meu nome e transferidos diretamente ao clube, que por sua vez pagava, também diretamente à instituição financeira, como prova toda documentação que tenho em minhas mãos. Tal transação será devidamente comprovada na quebra de meu sigilo bancário", salienta o presidente do Atlético-MG.

De acordo com o MP, o empréstimo era tomado pelos dirigentes e, posteriormente, o recurso seria repassado ao clube com juros acima de mercado. Somente numa operação, o empresário Alexandre Kalil, pessoa física, teria emprestado R$ 1 milhão e recebido R$ 1,07 milhão após seis dias, o que equivale a juros de 35% ao mês, proporcionalmente. Sua firma, a Erkal Engenharia, contraiu 12 empréstimos e repassou para o Atlético cobrando taxas consideradas abusivas, entre junho de 2000 e outubro de 2005.

Então finalmente alguma alma solitária resolve investigar o que esta acontecendo no futebol profissional brasileiro. Que funcione com o efeito dominó, seja apenas o primeiro, porque estamos vendo nosso futebol descer pelo ralo de um esgoto cheio de mentiras e de falsos torcedores que se tornam cartolas apenas para saquear as instituições, e isto é uma vergonha.

Fonte: Paulo Cézar Pastor Monteiro Foto: Divulgação.
Comentário: Roberto Queiroz. Tradução: Roberto Queiroz e Roberto Queiroz Junior.

The MP (prosecutor) of Minas Gerais opened a civil investigation to investigate alleged embezzlement of the president of Atlético-MG, Alexandre Kalil, and other leaders of the team. They are accused of performing loans to the club, with an interest charge well above the values ​​practiced by financial institutions.

However, investigations are suspended because of the investigated won the concession under the TJ-MG (Court of Minas Gerais), a preliminary injunction that ordered the suspension of the proceedings until a final decision of an injunction.

In a statement, posted on the club website, Kalil says he is "outraged" at the allegations, claims that the MP was not called to give any clarification and said that because "strangeness" that a subject "already explored and clarified" to have vivid fore again.

Also in a statement, the MP said that in the course of investigations, "has become the indispensable application for breach of secrecy" and asserts that all investigated were reported.

According to information from the newspaper O Globo, action refers to the period from January 1998 to December 2006 and was extended to the former special adviser to the president, Elias Hissa Moyses, the sports consultant of BMG, and five companies, including Erkal Engenharia Ltda., owned by Kalil.

Even the club's official website, Kalil commits to make available the accounts of MP and all necessary documentation and still claims that the measure would have character "intimidating".
"These loans never circulated in my account, or the account of my company. They were taken at the bank on my behalf and transferred directly to the club, which in turn paid, also directly to the financial institution as evidence all the documentation I have on my hands. Such transaction is duly proven in breaking my bank secrecy, "says the president of Atlético-MG.

According to the MP, the loan was taken by officers and subsequently, the action is transferred to the club with above market interest. Only one operation, the businessman Alexandre Kalil, an individual would have borrowed $ 1 million and received $ 1.07 million after six days, which equates to 35% interest per month, proportionately. His firm, Erkal Engineering, 12 loans contracted and passed on to Atletico charging rates deemed unfair, between June 2000 and October 2005.

So finally some lonely soul decides to investigate what is happening in the Brazilian professional football. That works with the domino effect is just the first, because we are seeing our game go down the drain to a sewer full of lies and fake fans who become top hats just to loot the institutions, and that is a shame.

Source: Cezar Paulo Monteiro Pastor Photo: Disclosure. Comment: Roberto Queiroz. Translation: Roberto Queiroz and Roberto Queiroz Junior.

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