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17 de março de 2014

Proposta de 'jogo limpo' do Bom Senso vai custar cerca de R$ 3 milhões por ano


O Bom Senso FC apresentou na manhã desta segunda-feira sua proposta de "jogo limpo" financeiro, o famoso "fair play", iniciado na Europa. Com a ideia de uma entidade fiscalizadora, o movimento pretende criar melhores condições para jogadores e clubes, esperando a quitação de dívidas trabalhistas e fiscais. Ainda longe de se tornar realidade, o projeto já tem um custo previsto pelos atletas e especialistas que o elaboraram: cerca de R$ 3,2 milhões por ano.

A resposta de quem vai pagar por isso, no entanto, ainda não há. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) seria uma opção, bem como os próprios clubes e jogadores. "Se o dinheiro de televisão que circula no futebol é de cerca de R$ 1 bilhão, esse dinheiro para manter a entidade é possível. Ainda não há decisões sobre isso, mas poderiam ser os clubes, a CBF, o governo federal, eventualmente até os jogadores", disse Pedro Daniel, da BDO, um dos consultores que estão por trás das novidades do Bom Senso.

O principio entre os seus idealizadores são dois: a independência e a autonomia. Apesar de contar com o apoio do governo para aprovar tais medidas, o grupo quer evitar seus recursos. 

Por dois motivos: o futebol estaria mais uma vez se utilizando do dinheiro da população para funcionar e porque a ingerência dos políticos poderia ser maior dessa forma - as dívidas tributárias passam de R$ 2,5 bilhões.

Inspirada no modelo utilizado na Europa, a proposta prevê sanções que variam de caso para caso e vão desde um aviso e uma multa até a perda de um título ou prêmio. A cada janela de transferências, as diretorias dos times terão de enviar um relatório do dinheiro gasto até ali, para poderem entrar ou continuar nas competições em disputa, o que aumentaria a transparência nas gestões. Além desse instrumento, o Bom Senso FC quer que os dirigentes sejam responsabilizados legalmente por aquilo que deixam em seus clubes, especialmente no fim dos mandatos.

Esta questão de quem deve pagar este custo, é o de menos importância. Pois patrocinadores para isto não deve ser problema para achar, o problema do futebol Brasileiro e do Brasileiro em geral é achar que entende de tudo e que pode ser ator, cantor e jogador de futebol.

Portano, acredito e tenho certeza, que se consegue muito mais que esta quantia, só depende do profissional contratado e de seu conhecimento para mostrar o que isto representará para o futebol em seu todo, para vender corretamente tudo que o Bom Senso deve promover no nosso futebol.

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