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26 de março de 2015

Unimed não paga Fred desde a Copa. Dívida supera R$ 12 milhões

O clima está tenso entre a ex-parceira do Fluminense, Unimed-Rio, e alguns jogadores. Fred não recebe um tostão da cooperativa desde antes da Copa do Mundo. Atualmente, a dívida com o atacante já ultrapassa R$ 12 milhões. Não há perspectiva para pagá-lo no curto prazo. Walter é outro que não recebe há seis meses. Nesta quarta-feira, a Agência Nacional de Saúde (ANS) nomeou um diretor para "acompanhar" a situação financeira da cooperativa.
Gilberto Gomes vai exercer a função de "diretor fiscal". Agência e Unimed dizem que não se trata de intervenção. Em nota, a ANS explica que a medida foi tomada em caráter especial e que o diretor terá a função de "acompanhar, avaliar e orientar" a situação financeira da operadora, mas que a decisão sobre os pagamentos é de responsabilidade da cooperativa.
O fato é que entre fornecedores, credores, hospitais, suprimentos para cirurgias e outras atividades médicas, a cooperativa terá de retardar os pagamentos aos jogadores. Não é a prioridade médica, razão de existir da operadora de plano de saúde.
'Caso Fred' em negociação
Sobre os atrasados dos jogadores, o superintendente de Marketing da Unimed-Rio, Luiz Perez, disse que "as situações estão sendo resolvidas de acordo com a previsão contratual de cada um. O caso Fred está em negociação. Enquanto não forem acertadas as bases, os pagamentos estão suspensos. A maioria dos contratos já foi rescindida".
Entre os jogadores que realmente receberam da cooperativa estão Conca, que deixou o clube, e Diego Cavalieri, que renovou com o Fluminense e foi quitado pela empresa.
Celso Barros, como já publicado pelo ESPN.com.br. é o presidente da cooperativa até 2018. Mas desde o final do ano passado, existe um novo executivo no comando, o médico Augusto Luiz de Almeida Cardoso por quem tem passado as principais decisões administrativas-financeiras da empresa.
Confira trecho da nota enviada pela ANS, que cita "anormalidades administrativas":
A Direção Fiscal consiste no acompanhamento presencial feito por agente nomeado pela ANS (diretor fiscal) e é ocasionada pela identificação de anormalidades administrativas e/ou econômico-financeiras graves. Os regimes especiais têm por objetivo acompanhar e apoiar as operadoras na solução de seus problemas sem que a administração da empresa perca seu poder de gestão. A Direção Fiscal somente ocorre depois de ser dada à operadora oportunidade de se regularizar e após exaustivas análises das áreas técnicas da ANS compostas por servidores públicos concursados que embasam a decisão dos diretores.
A ANS esclarece que a Unimed Rio mantém a obrigação de prestar total assistência aos seus beneficiários regularmente. Atualmente, a operadora conta com uma carteira de 1,1 milhão de vidas e entendemos, nesse momento, com a Direção Fiscal, haver condições de reversão dos problemas que vem enfrentando.
Quero ver como a FIFA irá acabar com esta pratica no Brasil. Duvido que a CBF tire o Fluminense dos Campeonatos, isso eu quero ver.

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